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    Paleoambiente Deposicional de Folhelhos da Formação Pimenteiras da Borda Oeste da Bacia do Parnaíba, NE - Brasil

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    Os folhelhos da Formação Pimenteiras depositados em ambiente marinho durante o Devoniano (Frasniano), são ricos em matéria orgânica e constituem a principal rocha geradora da Bacia do Parnaíba. Este trabalho tem como objetivo caracterizar o paleoambiente deposicional da Formação Pimenteiras com base no estudo de Geoquímica Orgânica e Palinofácies. Foram coletadas 21 amostras de rocha em um afloramento próximo ao município de Aparecida do Rio Negro, na borda Oeste da Bacia, no estado de Tocantins, onde havia aspecto estratigráfico do contato entre as Formações Cabeças (Fameniano) e Pimenteiras (Frasniano). Os teores de carbono orgânico total (COT) variaram de 0,21 a 2,43 % e os resultados da pirólise Rock Eval indicam querogênio predominantemente dos tipos II e III, potencial gerador de hidrocarbonetos (S2) variando de pobre a médio (0,41 - 6,13 mgHC/g rocha), baixa concentração de hidrocarbonetos livres (S1) e imaturidade térmica (Tmáx) para a geração de petróleo. O estudo de palinofácies permitiu identificar e quantificar os componentes particulados da matéria orgânica dos grupos dos palinomorfos, fitoclastos e matéria orgânica amorfa (MOA). Um número considerável de prasinófitas dos gêneros Pterospermella, Cymatiosphaera, Durvenaysphaera, Leiosphaeridia, Tasmanites, Hemiruptia e Maranhites foram identificadas, sugerindo as superfícies da inundação possivelmente da idade do Frasniano. Ao longo do afloramento as amostras apresentaram variação quantitativa de componentes orgânicos de origem terrestre, caracterizando regressões marinhas, e outras amostras, sugerindo transgressões marinhas, com o aumento de prasinófitas e acritarcas. A razão dos isótopos de carbono orgânico (δ13C: -25,9 a -29,5‰) e os biomarcadores saturados (esteranos regulares C27-C28-C29 e razão TPP/(TPP+DIA)), também sugerem uma alternância no “input” da matéria orgânica terrestre e marinha

    Potencial gerador e maturidade térmica dos folhelhos da Formação Barreirinha, borda sul da Bacia do Amazonas, Brasil

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    This work aims to evaluate the generating potential and the effect of the basic igneous intrusive on the thermal maturity of samples based on the study of organic geochemistry and palynology. A total of 15 rock samples was collected from an outcrop of Barreirinha Formation, on the Southern edge of the Amazon Basin. In this outcrop, a diabase sill was observed, which may have influenced the geochemical data of samples located at the top of the profile. The levels of total organic carbon (TOC; 0.04–2.06%) and the results of Rock-Eval pyrolysis indicate the presence of kerogen predominantly of types II and III, a potential hydrocarbon generator (S2; 0.04–3.00 mg HC / g rock) ranging from poor to medium, low concentration of free hydrocarbons (S1; 0.01–0.25 mg HC / g rock), and a variation in thermal maturity (Tmax: 359–605°C). The Terrigenous-Aquatic Ratio (TAR; 0.08–1.16) indicates the predominance of algal organic matter deposition, and the ratios of saturated biomarkers (Hopanes/Steranes; gammacerane/ (gammacerane + C30 hopane); TTP / (TTP + DIA); and steranes C27- C28- C29) indicating a marine paleoenvironment with variable contribution of terrestrial components, due to the sea level oscillations that occurred during the Upper Devonian. The ratio between the isoprenoids Pristane and Phytane (Pr/Ph: 1.6–7.1) points to a sub-oxic environment. The results of gas chromatography and the saturated biomarker ratios of organic extracts [Ts/(Ts + Tm); C29 αββ/(αββ + ααα); C29S/(C29S + C29R)] indicate the variation in thermal maturity along the outcrop, and suggest the generation and migration of oil and gas, and/or the thermal degradation of some saturated biomarkers.Este trabalho tem como objetivo avaliar o potencial gerador e o efeito da intrusiva Ă­gnea básica na maturidade tĂ©rmica das amostras com base no estudo de geoquĂ­mica orgânica e palinologia. Foram estudadas 15 amostras de rocha coletadas em um afloramento da Formação Barreirinha, borda sul da Bacia do Amazonas. Nesse afloramento foi observada uma soleira de basalto que pode ter influenciado os dados geoquĂ­micos das amostras localizadas no topo do perfil. Os teores de Carbono orgânico total (COT; 0,04–2,06%) e os resultados da pirĂłlise Rock-Eval indicam a presença de querogĂŞnio predominantemente dos tipos II e III, potencial gerador de hidrocarbonetos (S2; 0,04–3,00 mg HC/g rocha) variando de pobre a mĂ©dio, baixa concentração de hidrocarbonetos livres (S1; 0,01–0,25 mg HC/g rocha) e uma variação na maturidade termal (Tmáx: 359–605°C). A razĂŁo aquático-terrestre (RAT; 0,08–1,16) indica a predominância de deposição de matĂ©ria orgânica algálica, e as razões dos biomarcadores saturados [Hopanos/esteranos; gamacerano/(gamacerano + C30 hopano); TTP/(TTP + DIA); e esteranos C27-C28-C29] indicam um paleoambiente marinho com contribuição variável de componentes terrestres, devido as oscilações do nivel do mar ocorridas durante o Devoniano Superior. A razĂŁo entre os isoprenĂłides Pristano e Fitano (P/F:  ,6–7,1) apontam ambiente sub-Ăłxico. Os resultados da cromatografia gasosa e das razões de biomarcadores saturados dos extratos orgânicos [Ts/(Ts + Tm); C29 αββ/(αββ + ααα); C29 S/(C29 S + C29R)] indicam a variação na maturidade tĂ©rmica ao longo do afloramento, e sugerem a geração e migração de Ăłleo e gás, e/ou a degradação termal de alguns biomarcadores saturados
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