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    Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com melanoma cutâneo atendidos em um hospital referência em oncologia do estado de Goiás

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    O melanoma cutâneo maligno é uma neoplasia que se forma a partir da transformação maligna dos melanócitos, células produtoras de melanina, sendo a pele seu principal sítio primário. Seu desenvolvimento é resultante de múltiplas e progressivas alterações no DNA celular, que podem ser causadas por ativação de proto-oncogenes, por mutações ou deleções de genes supressores tumorais ou por alteração estrutural dos cromossomos. Apesar de possuir baixa incidência populacional relativa entre os cânceres cutâneos, o melanoma destaca-se por possuir alto potencial metastático, levando a um mau prognóstico e elevada taxa de mortalidade. Além disso, o número de novos casos aumenta cada vez mais nos últimos 40 anos no Brasil, e, por ser uma das formas mais agressivas de câncer de pele, merece atenção especial, uma vez que a detecção precoce aumenta as chances de cura. Este trabalho tem como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes diagnosticados com melanoma cutâneo entre 2017 e 2021, em um hospital referência em oncologia do estado de Goiás. Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, transversal e descritivo, no qual pretende-se associar o prognóstico e a sobrevida desses pacientes no seguimento de 60 meses. Espera-se conhecer a real situação do melanoma no estado de Goiás, e que o conhecimento obtido através dessa pesquisa possa contribuir para a elaboração de estratégias em saúde pública para o controle da doença em questão, auxiliando para o planejamento e tomada de decisões, podendo subsidiar ações de enfrentamento dessa doença no âmbito municipal e estadual

    Síndrome de Burnout em profissionais de saúde

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    A Síndrome de Burnout (SB) é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, podendo resultar em adoecimento físico e mental. Essa síndrome é comum em profissionais submetidos à alta carga de estresse diário, como profissionais de saúde. Este trabalho consiste em uma revisão integrativa que objetivou analisar a relação entre a SB, a despersonalização do indivíduo e as suas estratégias de enfrentamento (Coping) durante a pandemia. Para isso, foram selecionados artigos, por meio da plataforma BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), com uso dos seguintes descritores: Esgotamento psicológico, Pessoal de saúde, Síndrome, Adaptação psicológica, Infecções por coronavírus e Pandemia. Foi observado que os profissionais da saúde mais suscetíveis foram os que trabalham nas unidades de terapia intensiva. Somado a isso, foi evidenciado que a ausência de atividade física se associou a uma maior exaustão emocional e mais despersonalização. Ademais, outros fatores estressantes contribuem para redução da qualidade de vida do ambiente profissional, como a presença de ambientes inóspitos e limitações do sistema de saúde que apresentam obstáculos ao manejo adequado das questões emocionais dos pacientes e dos profissionais. Nota-se que o esgotamento profissional contribui para a despersonalização do indivíduo, relacionado à presença de sintomas somáticos, como: ansiedade, disfunção social e depressão. Portanto, verifica-se que há falta de consenso dos parâmetros que determinam o diagnóstico da SB e que, além da vida profissional, a vida pessoal também é prejudicada, principalmente durante períodos pandêmicos como o da COVID-19, que sobrecarregaram o sistema de saúde. Dessa forma, sugere-se que novos estudos busquem identificar de maneira mais específica quais os profissionais de saúde mais suscetíveis a essa síndrome e que esses funcionários recebam uma atenção psicológica maior. Por fim, ratifica-se a ampliação da disponibilização de atendimento psiquiátrico, além de uma atenção maior à saúde emocional direcionada aos funcionários da UTI, especialmente em situações de pandemia

    Estratégias de prevenção do câncer de colo de útero: revisão integrativa de literatura

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    O câncer de colo de útero (CCU) é o terceiro tipo de neoplasia mais incidente em mulheres brasileiras e, apesar de ser uma condição prevenível e curável, ainda apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. Assim, o objetivo desta revisão integrativa de literatura foi identificar as principais estratégias de prevenção utilizadas para o manejo do CCU no Brasil. Trata-se de um estudo feito com artigos selecionados na língua portuguesa, publicados nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Eletrônica Científica Online (do inglês, “Scientific Electronic Library Online” - SCIELO) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para a busca, foram usados os descritores em ciências da saúde: “Neoplasias do Colo”, “Prevenção de Doenças”, “Útero”, “Brasil” e “Estratégia de Saúde”. Após a submissão a critérios de inclusão – periódicos revisados por pares, artigos originais, estudo de rastreamento, estudo de prevalência, estudo prognóstico, pesquisa qualitativa, fatores de risco, artigos publicados nos últimos 5 anos e texto disponível na íntegra – e a critérios de exclusão – artigos repetidos em mais de uma busca, artigos de revisão e que não corroboravam com o tema –, foram selecionados 14 artigos. Para a análise, os estudos foram categorizados nas estratégias de manejo das doenças crônicas propostas por Mendes (2008). Conclui-se que as estratégias de prevenção apresentadas pelos estudos concordam com as estratégias de manejo das condições crônicas propostas por Mendes (2008), com destaque para a promoção, prevenção e gestão da condição de saúde. Estratégias diversificadas e adequadas são essenciais para a redução da incidência do CCU. Sugere-se a realização de estudos mais específicos, que tragam os impactos de cada ação preventiva na redução da morbimortalidade local, regional e nacional
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