15 research outputs found

    Fatores determinantes da carga de trabalho em uma unidade básica de saúde Decisive factors relating to workload in a primary healthcare unit

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    As doenças decorrentes do exercício pro-fissional, sejam de ordem física ou emocional, têm apresentado aumento crescente na sociedade atual, nos diferentes segmentos laborativos, com projeção significativa junto aos profissionais da saúde como médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e auxiliares administrativos envolvidos com a prestação de serviços nas unidades de saúde. Este estudo teve por objetivo conhecer a carga de trabalho e seus fatores determinantes, buscando identificar possíveis relações entre as condições de trabalho e o possível impacto para a saúde dos trabalhadores. Participaram da amostra 31 indivíduos: 12 médicos, 3 dentistas, 1 enfermeira, 9 auxiliares de enfermagem, 3 auxiliares odontológicos e 3 auxiliares administrativos de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no interior de São Paulo. Para a coleta dos dados foi elaborado um roteiro de entrevista estruturado e realizadas reuniões com os grupos específicos para uma descrição detalhada das atividades realizadas em cada setor e o levantamento de problemas e de características desejáveis. Os resultados indicam a presença de carga física, carga cognitiva e carga psíquica; processo de comunicação inadequado; equipamentos obsoletos; número excessivo de usuários e estrutura frágil para lidar com absenteísmo.<br>Work-related diseases o either physical or emotional origin have been on the increase in contemporary society in the different work sectors. They have had a profound impact on health professionals, such as physicians, dentists, nurses, nursing assistants and administrative assistants in the primary healthcare units. This study aimed to establish the decisive factors relating to workload, seeking to identify possible relations between the working conditions and their potential impact on worker health. Thirty-one individuals comprised the sample, namely 12 physicians, 3 dentists, 1 nurse, 9 nursing assistants, 3 dental assistants and 3 business assistants at a PHU (Primary Healthcare Unit) in a city in the interior of the State of São Paulo. For the data collection, structured interviews were conducted through meetings with the specific groups of workers, such that a detailed description of the activities performed by each group could be drafted, as well as a survey of the problems and desirable features involved. The results indicated the presence of physical, cognitive and psychological demands; inadequate communication processes; obsolete equipment; excessive number of users and an inefficient structure to deal with absenteeism

    Alterações da motilidade esofagiana em pacientes cirróticos com varizes de esôfago não submetidos a tratamento endoscópico Esophageal motor disorders in cirrhotic patients with esophageal varices non-submitted to endoscopic treatment

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    RACIONAL: A cirrose hepática apresenta como uma das principais causas de morbimortalidade, a hipertensão porta com o desenvolvimento de varizes esofagianas, possibilidade de hemorragia digestiva alta e agravamento da insuficiência hepática. É importante identificar fatores preditivos causais ou agravantes desta condição e se possível, preveni-los. Nos últimos anos tem se observado a associação de distúrbios motores de esôfago e de refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago. OBJETIVOS: Estudar a prevalência dos distúrbios de motilidade esofagiana e, entre eles, da motilidade esofagiana ineficaz, neste grupo de pacientes e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Avaliaram-se de maneira prospectiva, 74 pacientes com cirrose hepática e varizes esofagianas diagnosticadas por endoscopia digestiva alta, virgens de tratamento endoscópico terapêutico. Todos foram submetidos a um protocolo de investigação clínica, a esofagomanometria e 55 pacientes também realizaram pHmetria esofagiana ambulatorial. RESULTADOS: Alterações da motilidade esofagiana foram observadas em 44 pacientes (60%), sendo a mais prevalente a motilidade esofagiana ineficaz, verificada em 28%. Refluxo anormal foi encontrado em 35% dos pacientes. Não houve correlação entre anormalidade manométrica em geral e motilidade esofagiana ineficaz, em particular, e a presença de sintomas esofagianos ou típicos de doença do refluxo, refluxo anormal, a gravidade da doença, a presença de ascite e o calibre das varizes. CONCLUSÕES: A maioria dos cirróticos com varizes esofagianas não submetidos a tratamento endoscópico apresenta distúrbios motores do esôfago, sem fatores preditivos identificáveis. A importância clínica desses achados necessita de maior aprofundamento na questão, para elucidar seu papel definitivo.<br>BACKGROUND: The hepatic cirrhosis has as one of the main morbid-mortality causes, the portal hypertension with the development of esophageal varices, the possibility of a digestive hemorrhage and worsening of hepatic insufficiency. It is important to identify causal predictive or aggravating factors and if possible to prevent them. In the last years, it has been observed the association of esophageal motor disorders and gastro-esophageal reflux in cirrhotic patients with esophageal varices. AIMS: To study the prevalence of the esophageal motility disorders and among them, the ineffective esophageal motility, in patients with hepatic cirrhosis and esophageal varices, without previous endoscopic therapeutic and the predictives factors. METHODS: Prospectively, it has been evaluate 74 patients suffering from liver cirrhosis and esophagic varices, without previous endoscopic treatment. All of them were submitted to a clinical protocol, esophageal manometry and 55 patients also held the ambulatory esophageal pHmetry. RESULTS: Esophageal motility disorders have been found in 44 patients (60%). The most prevalent was the ineffective esophageal motility, observed in 28%. The abnormal reflux disease was diagnosed through the pHmetry in 35% of the patients. There were no correlation between the manometrical abnormality in general and the ineffective esophageal motility in particular and the esophageal or gastroesophageal reflux disease symptoms, the abnormal reflux, the disease seriousness, the ascites presence and the gauge of the varices. CONCLUSIONS: The majority of cirrhotic patients with non-treated esophageal varices present esophageal motor disorders. No predictive factor was found. The clinical relevance of these findings need more researches in the scope to define the real meaning of theses abnormalities

    Papel dos testes provocativos esofagianos na investigação de pacientes com dor torácica de origem indeterminada Role of esophageal provocative tests in the investigation of patients with chest pain of undetermined origin

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    RACIONAL: As dores de origem esofagiana e coronariana são bastante semelhantes do ponto de vista clínico, havendo necessidade de exclusão desta última, que ocasiona risco de morte. A investigação esofagiana tradicional de pacientes com dor torácica de origem indeterminada, envolve emprego de endoscopia digestiva alta, esofagomanometria e pHmetria esofagiana prolongada. Esses métodos, embora de grande importância diagnóstica, muitas vezes, revelam alterações, em sua maioria, potenciais para a origem da dor. Os testes provocativos de dor esofagiana, ao reproduzirem-na em laboratório, apontam com segurança a sua origem. OBJETIVOS: Determinar a positividade dos testes de perfusão ácida, do edrofônio e da distensão esofagiana com balão em pacientes com dor torácica de origem indeterminada, e correlacionar os resultados com os testes habitualmente empregados, estabelecendo o ganho no diagnóstico da dor esofagiana comprovada. RESULTADOS: Estudaram-se 40 pacientes com dor torácica de origem indeterminada (angiografia coronária normal), sendo 80% do sexo feminino e média de idade de 54 anos. A endoscopia digestiva alta revelou esofagite erosiva em dois pacientes (5%) e úlcera péptica em um (2,4%); a esofagomanometria foi anormal em 60%; a pHmetria prolongada foi anormal em 14 (35%), com índice de sintomas positivo em 7. A dor foi considerada de origem esofagiana comprovada (índice de sintomas positivo à pHmetria) em 7 (17,5%) pacientes e 19 (47,5%) com origem esofagiana provável (8 por doença do refluxo gastroesofágico e 11 por distúrbios motores). Em 14 (35%) a origem da dor não foi demonstrada. O teste de Bernstein foi positivo em 10 (25%), o teste do edrofônio em 8 (20%) e o teste do balão em 15 (37,5%), sendo que 23 pacientes apresentaram, pelo menos, um teste provocativo positivo (57,5%). Com a adição dos testes provocativos foi possível apontar a dor como de origem esofagiana comprovada em 12 dos 19 pacientes (63,1%) em que a dor era provável e em 6 dos 14 pacientes (42,8%) com exames habitualmente empregados normais ou inconclusivos [ganho diagnóstico de 45% (18/40)]. Dois pacientes com testes provocativos negativos apresentaram o índice de sintomas positivo à pHmetria, totalizando 25 (62,5%) pacientes com dor esofagiana comprovada. CONCLUSÃO: Os testes provocativos permitiram apontar a dor como de origem esofagiana comprovada em 62,5% dos casos, o que representou um ganho diagnóstico de 45% quando comparados aos exames habitualmente empregados, constituindo ferramenta importante na investigação de pacientes com dor torácica de origem indeterminada.<br>BACKGROUND: Traditional methods employed in esophageal investigation of patients with chest pain of undetermined origin includes upper endoscopy, esophageal manometry and pH monitoring. These methods many times disclose abnormalities that can only be enrolled as the possible cause of chest pain. Provocative tests can reproduce pain in the laboratory, establishing its esophageal origin. OBJECTIVES: Determine the positivity of acid perfusion test, edrophonium and balloon distension in patients with chest pain of undetermined origin and compare with results of traditional exams, establishing the gain for the diagnosis of esophageal pain. RESULTS: Forty patients with chest pain of undetermined origin (normal coronary angiography), 80% female, mean age of 54.7 years were submitted to traditional exams and provocative tests. Upper endoscopy disclosed erosive esophagitis in two (5%) and peptic ulcer in one (2.5%), esophageal manometry was abnormal in 60%. pH monitoring was abnormal in 14 (35%) with a positive symptom index in 7. Chest pain was considered of proved esophageal origin by traditional exams in 7 (17.5%) patients with a positive symptom index and of probable esophageal origin in 19 (47.5%) being 8 with gastroesophageal reflux disease and 11 abnormal esophageal motility. In 14 (35%) an esophageal origin could not be demonstrated. The acid perfusion test was positive in 10 (25%), edrophonium test in 8 (20%) and balloon distension test in 15 (37.5%) and at least one provocative test was positive in 23 (57.5%) patients. The introduction of provocative tests allowed the diagnosis of proved esophageal pain in 12 of 19 (63.1%) patients with probable esophageal pain and in 6 of 14 (42.8%) with normal or inconclusive traditional exams what represented a diagnostic gain of 45% (18/40). Two patients had negative provocative tests and a positive symptom index, making a total of 25 (62.5%) patients with proved esophageal pain
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