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    Doença de Crohn gastroduodenal ¾ relato de quatro casos e revisão da literatura

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    Racional -- A doença de Crohn pode acometer todo o tubo digestivo, porém o envolvimento gastroduodenal é classicamente descrito como raro (0,5% a 13%). Objetivos - Descrever os achados clínicos, radiológicos, endoscópicos e o tratamento de quatro pacientes com doença de de Crohn gastroduodenal e rever a literatura. Pacientes e Métodos - Quatro pacientes (um homem de 24 anos e três mulheres de 37, 66 e 74 anos) com epigastralgia, emagrecimento e febre baixa foram acompanhados nos hospitais das Universidades Federais do Rio de Janeiro e Fluminense. Diarréia intermitente e artralgia/artrite estavam presentes em dois e uma paciente foi operada de urgência por síndrome de obstrução pilórica. Exames laboratoriais revelaram anemia em uma das pacientes, sendo normais nos demais. Os estudos baritados revelaram ulcerações aftóides no estômago e duodeno, assim como ulcerações em íleo terminal e deformidades em ambos. Os achados endoscópicos compreenderam úlceras aftóides e serpiginosas e lesões polipóides no antro gástrico e úlceras geográficas em duodeno. Colonoscopia foi realizada em dois pacientes, revelando ileíte ulcerada em um e pancolite ulcerada em outro. O exame histopatológico revelou processo inflamatório crônico inespecífico sem granulomas, sendo excluídas outras causas de doença granulomatosa gástrica. Instituído tratamento com prednisona e inibidores de bomba de prótons, com remissão da doença em dois pacientes e evolução para síndrome de estenose pilórica em um (submetido a gastroenteroanastomose). Conclusão - A doença de Crohn gastroduodenal possui características clínicas, terapêuticas e prognósticas distintas. O avanço da endoscopia digestiva e a adoção de novos critérios para o diagnóstico histopatológico tem demonstrado incidência maior (17 a 75%) que a previamente relatada

    Relação entre o tamanho de hérnia hiatal e tempo de exposição ácida esofágica nas doenças do refluxo erosiva e não-erosiva

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    RACIONAL: Nos últimos anos, estudos têm demonstrado a importância da hérnia hiatal na etiopatogenia da doença do refluxo gastroesofágico, atuando por vários mecanismos, sendo enfatizado que quanto maior a hérnia, maior seria a possibilidade de refluxo e esofagite. OBJETIVOS: Avaliar por parâmetros de pHmetria prolongada, se a presença de hérnias volumosas se correlaciona com maior intensidade do refluxo, em pacientes com a doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva. PACIENTES E MÉTODOS: Foram revistas as pHmetrias prolongadas anormais consecutivas de pacientes em investigação de doença do refluxo gastroesofágico (pirose como queixa principal) e analisadas as percentagens de tempo total (%TT), em posição ereta (%TE) e posição supina (%TS) com pH <4. Todos haviam realizado previamente endoscopia digestiva alta. Selecionaram-se pacientes com doença do refluxo erosiva (esofagite pela classificação de Savary-Miller) e com doença do refluxo não-erosiva (sem esofagite, com pHmetria prolongada anormal), todos com hérnia hiatal. Considerou-se hérnia hiatal não volumosa aquelas entre 2 e <5 cm e hérnia hiatal volumosa quando de tamanho =/>5 cm. RESULTADOS: Cento e noventa e dois pacientes preencheram os critérios de inclusão, sendo 115 com doença do refluxo erosiva e 77 com doença do refluxo não-erosiva. No primeiro grupo, 94 (81%) pacientes apresentavam hérnias hiatais não-volumosas, enquanto que 21 (19%) apresentavam hérnias hiatais volumosas. No grupo com doença do refluxo não-erosiva, 66 (85%) pacientes apresentavam hérnia hiatal não-volumosa e 11 (15%) hérnia hiatal volumosa. Na doença do refluxo erosiva, as %TT, %TE e %TS foram de 13,1 + 7,1, 13,4 + 7,4 e 12,3 + 11,5 nas hérnias hiatais não-volumosas, aumentando para 20,2 + 12,3, 17,8 + 14,1 e 20,7 + 14,1 nas hérnias hiatais volumosas, respectivamente, sendo este aumento estatisticamente significante nos tempos total e supino. Na doença do refluxo não-erosiva, as %TT, %TE e %TS foram de 9,6 + 4,8, 10,8+ 6,8 e 8,6 + 7,3 nas hérnias hiatais não volumosas e de 14,6 + 13,3, 11,2 + 7,5 18,1 + 21,0 nas hérnias volumosas, respectivamente, com significância semelhante à anterior. CONCLUSÃO: As hérnias volumosas aumentam o tempo de exposição ácida esofágica exclusivamente na posição supina nos pacientes com doença do refluxo erosiva e doença do refluxo não-erosiva

    O muiraquitã da estearia da Boca do Rio, Santa Helena, Maranhão: estudo arqueológico, mineralógico e simbólico

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    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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