19 research outputs found

    Doenças priônicas

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    Submitted by Repositório Arca ([email protected]) on 2019-04-24T17:19:53Z No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-10-04T12:07:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 ve_Araújo_Abelardo_INI_2013.pdf: 189669 bytes, checksum: d0fc51a8f73e9510cf325e9a4af25244 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-04T12:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ve_Araújo_Abelardo_INI_2013.pdf: 189669 bytes, checksum: d0fc51a8f73e9510cf325e9a4af25244 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013Federal University of Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brazil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Neuroinfecções. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Doenças priônicas são enfermidades neurodegenerativas devido ao acúmulo de pequenos agentes infecciosos compostos unicamente por proteína (prions), com longos períodos de incubação e de progressão inexorável para o óbito. Esses agentes são excepcionalmente resistentes aos processos habituais de descontaminação para germes e vírus. As prionopatias [Kuru, doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD) e suas variantes, Síndrome de Gerstmann-Sträussler-Scheinker (GSS) e insônia familiar fatal (FFI)] resultam do acúmulo de isoformas anormais da proteína priônica no cérebro. Este acúmulo leva, em última análise, à apoptose e morte celular. Existe uma forte associação entre mutações no gene que codifica a proteína priônica normal em humanos (PRNP) - localizado no braço curto do cromossoma 20 - e formas genéticas destas doenças (CJD familiar, GSS, FFI). Clinicamente devemos suspeitar de uma prionopatia em qualquer caso de demência de rápida progressão, particularmente quando associadas a ataxia, mioclonias, ou em indivíduos com insônia patológica combinada com disautonomia. Métodos diagnósticos como ressonância magnética, pesquisa da proteína 14-3-3 no líquido cefalorraquiano, biópsia de amígdalas e estudos genéticos têm sido utilizados para diagnóstico in vivo, evitando-se assim a necessidade de biópsia cerebral. A despeito disso, a histopatologia continua a ser o único método conclusivo para se chegar a um diagnóstico definitivo. Infelizmente, apesar dos inúmeros esforços de tratamento, as prionopatias permanecem doenças de curta duração e fatais.Prion diseases are neurodegenerative illnesses due to the accumulation of small infectious pathogens containing protein but apparently lacking nucleic acid, which have long incubation periods and progress inexorably once clinical symptoms appear. Prions are uniquely resistant to a number of normal decontaminating procedures. The prionopathies [Kuru, Creutzfeldt-Jakob disease (CJD) and its variants, Gerstmann-Sträussler-Scheinker (GSS) syndrome and fatal familial insomnia (FFI)] result from accumulation of abnormal isoforms of the prion protein in the brains of normal animals on both neuronal and non-neuronal cells. The accumulation of this protein or fragments of it in neurons leads to apoptosis and cell death. There is a strong link between mutations in the gene encoding the normal prion protein in humans (PRNP) - located on the short arm of chromosome 20 – and forms of prion disease with a familial predisposition (familial CJD, GSS, FFI). Clinically a prionopathy should be suspected in any case of a fast progressing dementia with ataxia, myoclonus, or in individuals with pathological insomnia associated with dysautonomia. Magnetic resonance imaging, identification of the 14-3-3 protein in the cerebrospinal fluid, tonsil biopsy and genetic studies have been used for in vivo diagnosis circumventing the need of brain biopsy. Histopathology, however, remains the only conclusive method to reach a confident diagnosis. Unfortunately, despite numerous treatment efforts, prionopathies remain shortlasting and fatal diseases

    Por que os neurologistas deveriam começar a se interessar por arbovírus?

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    Submitted by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-02-14T13:51:20Z No. of bitstreams: 1 ve_Araújo_Abelardo_INI_2016.pdf: 84710 bytes, checksum: ec39e93160557d78a5f118fe0f86581d (MD5)Approved for entry into archive by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-02-20T13:17:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ve_Araújo_Abelardo_INI_2016.pdf: 84710 bytes, checksum: ec39e93160557d78a5f118fe0f86581d (MD5)Made available in DSpace on 2019-02-20T13:17:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ve_Araújo_Abelardo_INI_2016.pdf: 84710 bytes, checksum: ec39e93160557d78a5f118fe0f86581d (MD5) Previous issue date: 2016Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Neurologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

    A neuropatogenia do vírus da imunodeficiência humana Neuropathogenesis of HIV infection

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    A disseminação da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o rápido evolver dos conhecimentos científicos a seu respeito, obrigam os médicos em geral - e os especialistas mais diretamente envolvidos com pacientes infectados - a se atualizarem constantemente. Diversas são as manifestações neurológicas causadas pelo HIV. Variados também são os mecanismos patogênicos atuantes nestas condições, a saber: imunodeficiência, auto-imunidade, efeitos diretos sobre o sistema nervoso, e efeitos tóxicos e metabólicos. As infecções oportunistas decorrem da imunodeficiência causada pela ação do vírus sobre células T CD4+ e células da linhagem monocítico-macrofágica. Polirradiculoneuropatias desmielinizantes e quadros similares à polimiosite idiopática em geral relacionam-se a mecanismos auto-imunes envolvendo provavelmente a aloestimulação inespecífica de células T por proteínas virais. A ação primária do vírus provoca quadros de meningite asséptica, disfunção cognitiva, demência, mielopatia vacuolar e polineuropatias sensitivas, provavelmente através da liberação de produtos neurotóxicos por macrófagos infectados. Drogas anti-retrovirais e outras adjuvantes no tratamento da SIDA podem, por sua vez, ser neurotóxicas. A maior compreensão dos reais mecanismos neuropatogênicos envolvidos na infecção pelo HIV permitirá, no futuro, a utilização de novas, e mais específicas, opções terapêuticas, possibilitando, assim, um controle maior, e mais precoce, das complicações neurológicas desta infecção retroviral.The spreading of human immunodeficiency virus (HIV) infection and its increasing scientific knowledge keep the medical staff involved with these patients in permanent need of updating themselves. The different neurologic manifestations caused by HIV are related to a variety of pathogenic mechanisms, as follows: immunodeficiency, autoimmunity, direct effects of the virus on the nervous system, and toxic and metabolic effects. The opportunistic infections are caused by the immunodeficiency due to the action of the virus on CD4+ T cells and on cells of the monocytic-macrophage lineage. Demyelinating polyradiculoneuropathy and polymyositis-like syndromes are related to autoimmune mechanisms involving, probably, the non-specific stimulation of T cells by viral proteins. The primary action of the virus on the nervous system brings out aseptic meningitis, cognitive dysfunction, dementia, vacuolar myelopathy and sensory polyneuropathy probably through liberation of neurotoxic products by the infected macrophages. Antiretroviral drugs and others used to treat patients with AIDS may also have neurotoxic effects. The better understanding of the neuropathogenesis of HIV infection will permit the use of new, and more specific, therapeutical options in the future as well as a more precocious control of its neurologic complications

    Doença de Segawa: distonia progressiva sensível à L-dopa. Relato de caso

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    Tipo peculiar de distonia generalizada progressiva, de natureza hereditária, com início, principalmente, na infância e adolescência, a doença de Segawa (DS) distingue-se pela notável variação de intensidade sintomatológica no decorrer do dia e pela excelente resposta terapêutica à levodopa. Descrevemos, no presente relato caso de paciente com quadro clássico de DS, previamente diagnosticada como possuindo paraplegia espástica familial de Strümpell-Lorrain. O principal objetivo deste relato é o de alertar para a existência desta enfermidade, talvez a única distonia que pode ser tratada com sucesso mantido. Este fato justifica o uso rotineiro da prova terapêutica com levodopa em todas as distonias idiopáticas de início na infância ou adolescência

    Intravenous methylprednisolone in HTLV-I associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP)

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    HTLV-I (Human T-lymphotropic virus type I) associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) is an immunomediated myelopathy induced by the HTLV-I. Some patients, specially those from Japan, seem to have a good response to steroid treatment. However, this has not been found in other regions of the world. High dose intravenous methylprednisolone has been used with success in patients with relapses of multiple sclerosis (MS), another autoimmune disease of the central nervous system. To test the effectiveness of methylprednisolone in patients with HAM/TSP, we devised an open trial in 23 patients. We found a very limited benefit of this form of treatment in these patients. Only one patient, who had the shortest disease duration (five months) in the whole group, showed a sustained benefit. We speculate that those patients with a shorter history, with presumably less demye-lination and more inflammatory lesions, would show a better response to immunossupressive treatments

    Intravenous methylprednisolone in HTLV-I associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) Metilprednisolona endovenosa na mielopatia associada ao HTLV-I/Paraparesia Espástica Tropical (MAH/PET)

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    HTLV-I (Human T-lymphotropic virus type I) associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) is an immunomediated myelopathy induced by the HTLV-I. Some patients, specially those from Japan, seem to have a good response to steroid treatment. However, this has not been found in other regions of the world. High dose intravenous methylprednisolone has been used with success in patients with relapses of multiple sclerosis (MS), another autoimmune disease of the central nervous system. To test the effectiveness of methylprednisolone in patients with HAM/TSP, we devised an open trial in 23 patients. We found a very limited benefit of this form of treatment in these patients. Only one patient, who had the shortest disease duration (five months) in the whole group, showed a sustained benefit. We speculate that those patients with a shorter history, with presumably less demye-lination and more inflammatory lesions, would show a better response to immunossupressive treatments.A mielopatia associada ao protovírus T-linfotrópico humano (HTLV-I), também conhecida como paraparesia espástica tropical associada ao HTLV-I (MAH/PET), constitui enfermidade imunomediada desencadeada pela infecção pelo HTLV-I. Nesta condição tem sido demonstrada, particularmente em pacientes japoneses, boa resposta clínica à terapêutica com corticosteróides. Este efeito benéfico todavia não foi encontrado em todas as regiões do mundo. Pulsoterapia com metilprednisolona endovenosa tem sido utilizada com sucesso em pacientes com esclerose múltipla, outro exemplo de doença auto-imune do sistema nervoso central, especialmente durante as fases de exacerbação da doença. Objetivando testar a eficácia da pulsoterapia com metilprednisolona em pacientes com MAH/PET, conduzimos estudo aberto em 23 doentes. Não constatamos efeito benéfico significativo desta forma de tratamento na maioria dos enfermos estudados. Apenas um dos pacientes, o qual exibia o menor tempo de duração de doença (cinco meses), obteve benefício a longo prazo. Acreditamos que tratamentos imunossupressivos devam ser de maior utilidade naqueles doentes com menor tempo de evolução, nos quais, possivelmente, há preponderância do processo inflamatório sobre o desmielinizante

    Doenças neurológicas e infecção pelo HTLV-1: quando suspeitar e quando solicitar testes diagnósticos para a infecção pelo HTLV-1

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    Submitted by Repositório Arca ([email protected]) on 2019-04-24T16:26:47Z No. of bitstreams: 1 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Approved for entry into archive by Janaína Nascimento ([email protected]) on 2019-12-27T12:42:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 ve_Araújo_Abelardo_etal_INI_2009.pdf: 229059 bytes, checksum: f544a1b9185688413cea2925a685d18c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)Made available in DSpace on 2019-12-27T12:42:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ve_Araújo_Abelardo_etal_INI_2009.pdf: 229059 bytes, checksum: f544a1b9185688413cea2925a685d18c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O HTLV-1 é um retrovírus associado tanto a doenças hematológicas quanto a doenças neurológicas. Em relação às doenças neurológicas, é fundamental que selecionemos aquelas em que de fato a infecção pelo HTLV-1 possa ser a causa. Isto é particularmente verdadeiro nos pacientes oriundos de áreas endêmicas e nos pacientes infectados pelo HIV e usuários de drogas, haja vista que estes grupos são de risco para infecção pelo HTLV. Este cuidado ao selecionarmos aquelas condições neurológicas que merecem ser investigadas com sorologia para o HTLV se justifica pelo fato de que nem sempre podemos afastar uma associação fortuita entre a infecção e a referida doença. Neste artigo, comentaremos sobre algumas condições neurológicas que podem estar associadas com a infecção pelo HTLV-1/2, discutindo a real necessidade de solicitar testes parao diagnóstico da infecção pelo HTLV-1/2 frente a elas. Uma breve consideração sobre a co-infecção HIV/HTLV será feita no final deste artigo tendo em vista que estes pacientes apresentam um risco aumentado para o desenvolvimento de doenças neurológicas.HTLV-1 is a retrovirus associated with a myriad of clinical conditions, especially hematological and neurological ones. Regarding nervous system diseases, it is of utmost importance to select those cases in which HTLV-1 infection could really be associated. This is particularly true for patients from endemic areas and for HIV-infected patients and drug users, since that these groups are at a higher risk for HTLV infection. This caution in selecting neurological patients for HTLV diagnostic tests is justified by the fact that in some circumstances the seropositivity may merely represent an epiphenomenon. In this paper we enroll some neurological conditions that have been associated with HTLV-1/2 infection in the literature and discuss the real need for HTLV-1/2 diagnostic tests in each one. Because HIV/HTLV-co-infected patients seem to be at an increased risk for neurological diseases development, a special consideration about this matter is also made
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