4 research outputs found

    Opening of Privacy and Secrecy of HIV/AIDS in the family\' s health program team in a health basic Unit from the city of Sao Paulo

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    Desde a identificação das primeiras pessoas com aids vêm ocorrendo mudanças no perfil da epidemia. Acometendo inicialmente homens, adultos com alta escolaridade e com práticas homossexuais, passou a atingir cada vez mais os jovens, os grupos sociais de maior exclusão social, as pessoas com práticas heterossexuais e as mulheres. Observa-se crescimento de casos em mulheres a partir da década de 90, embora proporcionalmente o número de casos seja ainda maior em homens. Até novembro de 2000, do total de 196 016 casos de aids notificados no Brasil, um quarto era do sexo feminino. Após o diagnóstico da infecção pelo HIV, as mulheres enfrentam dificuldades das mais variadas formas, desde aquelas relacionadas à infecção e ao adoecimento, ao tratamento e aos cuidados diários, até aquelas referidas ao campo afetivo-relacional. Dado que a doença é envolta em preconceito, estigma que podem levar a discriminação há preocupação das mulheres com o \"segredo\" da infecção pelo HIV. Considerando isto, o Programa Saúde da Família (PSF) pode incluir ações que desenvolvam habilidades de busca e recepção de apoio social, fortalecimento de vínculos familiares e sociais na assistência e convivência com as pessoas acometidas pelo HIV/AIDS. O PSF convergindo para a promoção da qualidade de vida das pessoas e de seu ambiente pode intensificar as ações de promoção à saúde e prevenção do HIV. Desta forma, entende-se que, considerando a autonomia da usuária, a abertura da privacidade pela usuária pode auxiliar na resposta às necessidades de saúde pelas equipes de PSF. As discussões sobre os conflitos que os profissionais de saúde do PSF encontram no seu cotidiano e que envolvem a manutenção da privacidade e sigilo das informações das usuárias, na perspectiva da Bioética, especialmente na questão do HIV/AIDS, são objetos do presente estudo. Seus resultados podem servir como subsídios para a reflexão das práticas do PSF e conseqüentemente para a melhoria da qualidade da assistência em saúde. Este estudo teve como objetivo discutir as situações que envolvem questões de privacidade e sigilo das informações nas experiências de assistência às mulheres portadoras de HIV/AIDS, vivenciadas pelas equipes do PSF. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, exploratório, na qual foram utilizadas as metodologias de grupo focal e entrevista semi estruturada. Foi realizada numa Unidade Básica de Saúde que opera com modelo de PSF no município de São Paulo. Foram coletadas as falas de dois grupos focais com agentes comunitários de saúde (ACS) e 25 entrevistas individuais com enfermeiros, médicos e auxiliares de enfermagem. Os depoimentos foram analisados segundo Bardin e organizados nos temas: a) a revelação do diagnóstico de HIV para a usuária; b) acolhimento e vínculo na abertura da privacidade; c) a revelação do diagnóstico de HIV aos membros da equipe de PSF e, d) discussão em equipe e o sigilo das informações. Verificou-se que os profissionais do PSF tomam conhecimento sobre o diagnóstico do HIV pela própria usuária, familiares, vizinhos, ACS ou outro membro da equipe e profissionais de saúde dos serviços de referência, além do prontuário e dos resultados de exames. A mulher revela seu diagnóstico de HIV, abrindo sua privacidade quando há confiança e vínculo na relação usuáriaprofissional. Os profissionais buscam assegurar o sigilo referente ao diagnóstico do HIV. A abertura da privacidade da informação possibilita a discussão das necessidades de saúde da usuária e o planejamento das ações pelas equipes de PSFEver since the first cases of Aids were identified, there has been a change on the profile of the disease. In the beginning its was predominantly seen in well-informed adult males with homosexual practices, then changing to a much younger group, with less access to information and also women. After the 90`s you will see a significant increase in the number of cases in women although men are still the most affected. In November of 2000, there were 196016 cases of Aids identified in Brazil, where 25% were females.After diagnosis, women would face many difficulties such as things related to the infection and illness itself, treatment and everyday care and also personal relationships. Those infected with Aids, are many times worried about discrimination and stereotyping what makes them keep it secret. The objective of the Family\'s Health Program (PSF) is to make people seek help to strengthen social and family links and also learn to live and socialize with other people with HIV/AIDS. The PSF promotes quality of life, healthy practices and HIV prevention. Patients disclose more information and that helps PSF professionals find more answers to the healthcare questions they might have. That creates another problem that refers to confidentiality and bioethics which are also subjects of the present study. Its Results can increase awareness about the practices of PSF and with that, improve the quality of healthcare assistance. The objective of this study is to discuss privacy and confidentiality of information related to women infected with HIV/AIDS, that were assisted by PSF teams. It is a descriptive, qualitative, exploratory study that focused on focal groups and semi structured interview methods. It was done at a Health Basic Unit that operates using a PSF model in São Paulo. Data was collected from two groups with communitarian agents of health (ACS) and also 25 different interviews with nurses, tecnics, and doctors. Testimonies were analyzed according to Bardin and put into different categories: a) Revealing HIV diagnosis to users of PSF; b) Welcoming and using bonding experiences when talking about the subject; c) Revealing HIV diagnosis to the members of PSF team; d) Team discussion and confidentiality of information.We found that PSF professionals learn about the diagnosis through the patients themselves, their families, ACS and other healthcare professionals and of course, official test results. The women patients feel comfortable to talk about their HIV diagnosis when there is trust in the healthcare professional - user relationship. Professionals always try to ensure confidentiality of information about the diagnosis. This information enables professionals to talk about the health condition of the users and help PSF team members set up a plan of action

    Programmatic vulnerability in the implementation of rapid diagnostic testing of HIV in the Basic Health Units of primary care, São Paulo - Brazil

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    Introdução: No Brasil, ações de diagnóstico da infecção pelo HIV estão presentes nos serviços de saúde. O Teste Rápido de Diagnóstico (TRD) do HIV é objeto do presente estudo e tem-se por hipóteses que as Unidades Básicas de Saúde (UBS) enfrentam dificuldades na incorporação desta tecnologia na rotina dos serviços, dificuldades estas relacionadas à vulnerabilidade programática, sendo as UBS com maior grau de vulnerabilidade aquelas que não implantaram plenamente o TRD do HIV. Objetivo: analisar os marcadores e os graus de vulnerabilidade programática para a realização do TRD do HIV nas UBS do município de São Paulo. Método: Estudo quantitativo, exploratório e descritivo. Foi elaborado um instrumento de pesquisa, avaliado por juízes, disponibilizado na forma online às 451 UBS da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, de 20 de julho a 22 de setembro de 2015. Da análise foram excluídas as UBS que não haviam recebido capacitação para o TRD do HIV. Estabeleceram-se os marcadores: 1) Estrutura para a realização do aconselhamento e do TRD do HIV (oito itens) e 2) Organização do serviço e práticas do aconselhamento e do TRD do HIV (26 itens). Identificou-se as UBS que atendiam aos itens, estabelecendo o corte percentual igual ou maior que 80%, entendendo que este traduz um bom resultado. As UBS foram classificadas com graus de vulnerabilidade (baixa, média ou alta). Os dados foram analisados segundo a frequência absoluta e relativa e aplicação do teste do qui-quadrado (valor de p<0,05). Resultados: Responderam 176 UBS, destas 145 indicaram implantação do TRD do HIV. No marcador de Estrutura, a vulnerabilidade para realizar o TRD esteve relacionada: à necessidade de adequação do espaço físico e disponibilidade de materiais básicos e insumos de prevenção. Na organização da UBS, há vulnerabilidade na realização de ações e atividades extramuros; na incorporação do TRD do HIV na rotina da UBS; na priorização do TRD do HIV na gravidez; no encaminhamento para o serviço especializado e na contrarreferência. Os motivos de não realização do TRD: falta de insumos (testes e materiais para a sua execução) e de recursos humanos capacitados. Nos marcadores 1 e 2, as UBS apresentaram média e baixa vulnerabilidade programática, respectivamente. Ao analisar as UBS em dois grupos, as que implantaram e as que não implantaram o TRD do HIV, observou-se que no marcador de Estrutura há prevalência de média vulnerabilidade, porém as UBS que não implantaram o teste também apresentam alta vulnerabilidade. No marcador de Organização, as UBS que implantaram o teste prevaleceram em baixa vulnerabilidade, diferente das que não implantaram que apresentaram média e alta vulnerabilidade. Conclusão: Há diferentes graus de vulnerabilidade programática nas UBS para a incorporação do TRD do HIV. As UBS que não implantaram o TRD do HIV tem maior grau de vulnerabilidade programática que as que implantaram.Introduction: Diagnostic of HIV infection are present in the health services in Brazil. The HIV Rapid Test Diagnostic (RTD) is the object of this study and it considers the hypothesis that the Basic Health Units (BHU) deal with difficulties in incorporation of this technology in the services routine, difficulties related to the programmatic vulnerability. The BHU with a higher degree of vulnerability are those which has not implemented the HIV RTD entirely. Objective: Analyse the marker and the degrees of programmatic vulnerability used for the achievement of the HIV RTD in the BHUs from São Paulo city. Methodology: Quantitative, exploratory and descriptive analysis. A research instrument has been produced and measured by judges. Its available on line to the 451 BHUs from the Municipal Secretariat of Health in São Paulo from July 20th to September 22nd, 2015. The BHUs that hadnt received HIV RTD capacitive have been excluded from the analysis. It has been settle the markers: 1) Structure for the achievement of the counseling and HIV RTD (8 items); 2) Work organization and counseling practices and HIV RTD (26 items). It was identified the BHUs that provide the items, establishing a percentage cut equal or higher than 80%, understanding that this is a good result. The BHUs were classified with different vulnerability grade (low, medium, high). Data were analysed by the absolute and relative frequency and the chi-squared test application (p<0,05). Results: 176 BHUs answered the research and 143 indicated the HIV RTD implementation. The vulnerability for carrying out the RTD was due to: The need for the physical space adequacy and the availability of basic materials and prevent ion supplies. In the BHUs organization there is vulnerability in the actions, achievements and extra muros activities in the embodiment of HIV RTD HIV priorization during pregnancy directing them to the specialized service. The reasons for the unachieved TRD: lack ok inputs (tests and materials for the execution) and lack of qualified human resources. In the markers 1 and 2 the BHUs presented media and low syllabus vulnerability respectively. When we analyse the BHUs in two groups, (those which implement and the ones which didnt implement the HIV RTD) it was noted that in the structure marker there is medium vulnerability prevalence. Those that didnt implement it, sometimes appeared with a high vulnerability too. In the organization maker the BHUs that implemented the test are in low vulnerability, different from those that didnt implement and presented media and high vulnerability. Conclusion: There are different HIV RTD embodiment grades in the BHUs and they are related to the syllabus vulnerability conditions. The BHUs that didnt roll up the HIV TRD have a higher degree of syllabus vulnerability that the ones that did it

    The opening of privacy and the secrecy of HIV/Aids information concerning women assisted by the Family Health Program in the City of São Paulo, Brazil

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    A epidemia da Aids que acometia inicialmente homens, adultos com alta escolaridade e práticas homossexuais, passou atingir mais os jovens, grupos sociais de maior exclusão social, pessoas com práticas heterossexuais e mulheres. A doença, envolta em preconceito que pode levar a discriminação, preocupa as mulheres quanto ao "segredo" da infecção. Este estudo teve como objetivo discutir situações que envolvem questões de privacidade e sigilo das informações nas experiências de assistência do PSF às mulheres portadoras do HIV. É um estudo qualitativo que utilizou metodologias de grupo focal com agentes comunitários de saúde (ACS) e entrevistas semi-estruturadas com enfermeiros, médicos e auxiliares de enfermagem, feito numa Unidade Básica de Saúde que opera com PSF no município de São Paulo. Os depoimentos foram analisados segundo Bardin e organizados nos temas: a) a revelação do diagnóstico de HIV para a usuária; b) acolhimento e vínculo na abertura da privacidade; c) a revelação do diagnóstico de HIV aos membros da equipe de PSF; e d) discussão em equipe e o sigilo das informações. Verificou-se que os profissionais do PSF conhecem o diagnóstico pela própria usuária, familiares, vizinhos, ACS ou outro membro da equipe e profissionais de saúde dos serviços de referência, além do prontuário e resultados de exames. A mulher revela seu diagnóstico quando há confiança e vínculo na relação usuária-profissional. Os profissionais buscam assegurar o sigilo do HIV. A abertura da privacidade da informação possibilita discussão das necessidades de saúde da usuária e o planejamento das ações pelo PSF.In the beginning, Aids was predominantly seen in highly educated adult males with homosexual practices. Then, it reached a much younger group, with less access to information, heterosexuals and also women. Those infected with Aids are often worried about discrimination, which makes them keep it secret. The objective of this study was to discuss privacy and confidentiality of information related to women infected with HIV, who were assisted by Family Health Program (FHP) teams. It is a qualitative study that used the focal groups methodology with community-based health agents and semi-structured interviews with nurses, technicians, and doctors. It was conducted at a Basic Health Unit that operates using an FHP model in São Paulo. Accounts were analyzed according to Bardin and grouped into different categories: a) Revealing HIV diagnosis to FHP users; b) Welcoming and using bonding experiences when talking about the subject; c) Revealing HIV diagnosis to members of the FHP team; d) Team discussion and confidentiality of information. We found out that FHP professionals learn about the diagnosis through the patients themselves, their families, health agents and other healthcare professionals, and of course, through official test results. The women patients feel comfortable to talk about their HIV diagnosis when there is trust in the healthcare professional/user relationship. Professionals always try to ensure confidentiality of information regarding the diagnosis. This information enables professionals to talk about the users' health conditions and helps FHP team members set up a plan of action

    Relações entre profissionais de saúde e usuários durante as práticas em saúde Relationships between health professionals and users throughout health care practices

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    Apresenta-se uma revisão integrativa sobre estudos que abordam as relações entre profissionais de saúde e usuários durante as práticas em saúde. Objetivou-se identificar os aspectos pesquisados no cotidiano dos serviços acerca dessas relações. A coleta foi realizada nas bases Lilacs e Pubmed segundo os descritores: acolhimento; relações profissional-família; relações profissional-paciente; humanização da assistência; e a palavra 'vínculo' associada ao descritor Sistema Único de Saúde. Selecionaram-se 290 estudos publicados entre 1990 e 2010. Por meio da análise temática, foram criados cinco núcleos de sentido: a relevância da confiança na relação profissional-usuário; sentimentos e sentidos na prática do cuidado; a importância da comunicação nos serviços de saúde; modo de organização das práticas em saúde; e (des)colonialismo. Identificou-se que as relações estabelecidas nas práticas de saúde têm uma dimensão transformadora. No entanto, permanece o desafio de humanizar os serviços de saúde. A enfermagem se destaca na produção do conhecimento nessa temática.<br>This article presents an integrative review about studies that address the relationships between health professionals and users in health care practices. It aimed to identify aspects that were researched on the daily life of the services concerning such relationships. Data were collected from the Lilacs and Pubmed databases based on these descriptors: user embracement; professionalfamily relations; professionalpatient relations; humanization of the care; and the bonding word associated to the Single Health System descriptor. Two hundred and ninety studies, published from 1990 to 2010, were selected. Through thematic analyses, five meaning cores were created: the relevance of the confidence in the professionaluser relationship; feelings and senses in the health care practice; the importance of communications in health care services; ways to organize health care practices and (de)colonialism. It was found that relationships established in health care practices have a transformative dimension. However, the challenge to humanize health care services remains. Nursing stands out in the production of knowledge on such theme
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