Classificação de risco em emergência obstétrica: acolhimento e preparo da equipe multidisciplinar de uma maternidade de alto risco em Anápolis - GO

O protocolo de Atendimento com Classificação de Risco (ACCR) consiste em uma metodologia de triagem inserida dentro do contexto da prática clínica o qual é executado por equipes multidisciplinares dos serviços de urgência e emergência. Esse processo de manejo de atendimento médico age via organização da demanda de pacientes que buscam o serviço de emergência, utilizando como base a identificação de prioridades, se apoiando em diretrizes como humanização e equidade dentro dos serviços de saúde nacionais. Diante desse panorama, o presente pré-projeto de pesquisa pretende verificar o conhecimento dos profissionais de saúde e as principais dificuldades encontradas em relação à aplicação do protocolo de classificação de risco no cenário das emergências obstétricas. De modo a concretizar esses objetivos, a pesquisa será feita sob as bases de um estudo primário observacional, em um período de segmento transversal, com perfil de avaliação descritivo e não controlado, em amostra não aleatorizada. Ademais, o pré-projeto será realizado de forma remota e presencial, com base na análise das respostas aos questionários aplicados, dos profissionais e estudantes da área de saúde atuantes na Santa Casa da cidade de Anápolis, Goiás. Finalmente, como cerne dos resultados esperados para esse pré-projeto de pesquisa, espera-se a possibilidade de verificação do nível de conhecimento entre os diferentes profissionais e estudantes da área em relação ao ACCR, bem como a identificação de possíveis dificuldades as quais impedem a plena aplicação do protocolo analisado ao longo deste estudo

Diabetes gestacional e estilo de vida

A diabetes mellitus gestacional é um problema metabólico relacionado com a intolerância aos carboidratos durante a gravidez que ocasiona um aumento temporário da glicose. Objetivou-se nesse estudo a compreensão de como o estilo de vida saudável influencia na prevenção da diabetes mellitus gestacional. Trata-se de uma mini revisão de literatura, em que foram utilizados os descritores “diabetes gestational”, “pregnancy”, “healthy lifestyle” e “physical activity” e os bancos de dados “Pubmed” e “Google acadêmico”, englobando 5 artigos, dos quais abordam a respeito da influência de um estilo de vida saudável e com a prática de exercícios físicos na prevenção da doença e na diminuição de riscos adversos materno-fetais. Dentre os estudos, 4 dos 5 artigos chegaram em resultados que demonstraram uma significativa influência de um estilo de vida saudável, tanto no pré-gravidez, sendo um tipo de prevenção para a diabetes mellitus gestacional, quanto no próprio período de gestação, diminuindo os riscos de resultados adversos materno-fetais, como parto prematuro, hipoglicemia neonatal, hipertensão, etc. O outro artigo pesquisado relata que um estilo de vida saudável, envolvendo dieta e atividade física, pode diminuir as chances de as gestantes desenvolverem a diabetes mellitus, mas não é uma forma de prevenção, entretanto, por ser um estudo realizado por inquérito e não medidas objetivas, está sujeito a reavaliações. Nesse cenário, conclui-se que há uma importância na mudança de hábitos para um estilo de vida saudável dentre as gestantes, visando assim a prevenção da doença e a diminuição dos riscos adversos que possam vir a ocorrer devido a diabetes mellitus gestacional

Fatores de risco, prevenção e os principais aspectos semiológicos da depressão pós-parto no Brasil: uma revisão integrativa de literatura

A depressão pós-parto (DPP) é uma condição psíquica de profunda tristeza, ansiedade e falta de esperança causada pelo desequilíbrio hormonal, estrutural e psicológico no período puerperal, que é marcada pela expulsão da placenta no parto que se estende até a retomada do organismo materno às suas condições anteriores ao parto. Objetivou-se descrever e discutir os principais fatores de riscos e prevenção, além de identificar os principais aspectos semiológicos referentes à depressão pós-parto no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja coleta de dados deu-se a partir das bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico, com associação dos descritores: "depressão", “período pós-parto”, “Atenção Primária à Saúde”, “prevenção”, “sinais e sintomas” e “Brasil”. Foram analisados 22 artigos, publicados no período de 2011 a 2021. Assim, ressalta-se que a depressão puerperal configura o distúrbio mental mais prevalente do puerpério, acometendo cerca de 20% das puérperas brasileiras, sendo seus principais fatores de risco associados às esferas psicológica, biológica e socioeconômica. Como forma de prevenção, ressalta-se o pré-natal psicológico cujo objetivo principal é humanizar a gestação, o parto, construindo a parentalidade, assim, aumentando o conhecimento da gestante e a formação de uma rede de apoio fortalecida. No que tange aos aspectos semiológicos, pontua-se eventos como: desânimo, irritabilidade, melancolia, ansiedade, baixa autoestima, dificuldades em experimentar prazer em situações agradáveis, presença do sentimento de culpa, medo de ferir a integridade do filho, baixo desempenho e produtividade. Nesse ínterim, pontua-se os aspectos socioeconômicos, psicoemocionais e fisiológicos como os principais responsáveis pela tríade de risco, prevenção e sintomatologia atreladas ao transtorno