6 research outputs found

    Forestry performance of Bertholletia excelsa Humn. & Bonpl Lecythidaceae under different fertilizers after two years of planting.

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    A espécie Bertholletia excelsa é frequentemente utilizada em reflorestamentos pelo alto grau de adaptabilidade e seu ótimo crescimento inicial. Com isso, esse trabalho objetivou estudar o crescimento de B. excelsa de acordo com diferentes tipos e concentrações de adubação, buscando contribuir para o desenvolvimento silvicultural dessa espécie. Para isso, foram plantadas mudas de Bertholletia excelsa na região de Madre de Dios em uma propriedade próxima a província de Puerto Maldonado no Peru. As mudas foram selecionadas quando apresentaram altura média de 22 cm para todos os tratamentos, sendo T1: Dolomita + SPT; T2: Dolomita + NPK; T3: Dolomita + SPT + Gesso agrícola; T4: Dolomita + NPK + Gesso agrícola e o tratamento controle sem modificações por adubação. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com cinco tratamentos e quatro repetições de 6 plântulas cada. Uma vez atendidos os pressupostos da ANOVA, os dados foram submetidos à análise de variância, havendo diferenças significativas entre os dados, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p <0,05). A sobrevivência (%) foi avaliada a partir do número de indivíduos vivos em dois anos de medição. O tratamento T4 apresentou grande potencial silvicultural pelo que a adubação proporcionou ao desenvolvimento em altura e em diâmetro. Os tratamentos T1 e T3 não obtiveram um bom desempenho quando comparado ao controle, apresentando as menores taxas de crescimento em altura e em diâmetro, e as menores taxa de sobrevivência. O tratamento controle obteve um bom resultado não diferindo estatisticamente de T4, assim concluindo que não é necessário a adubação pré-plantio de B. excelsa

    Production of Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl., (Lecythidaceae) seedlings in microenvironments under different substrates.

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    A falta de opções tecnológicas de concessionários de florestas para a produção de mudas de espécies nativas na Amazônia peruana é um gargalo para o reflorestamento na região. Neste estudo, uma nova tecnologia de produção de mudas de baixo custo e acessível a produtores foi desenvolvida. Assim, o objetivo neste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de baldes como microambientes e substratos para o crescimento inicial de plântulas de Bertholletia excelsa. Aos 40 dias após a emergência, as plântulas foram repicadas para tubetes com capacidade de 115 cm³, contento um substrato padrão composto por areia + serragem + serragem carbonizada na proporção (1:1:1 v/v). Posteriormente, os tubetes foram acondicionadas em baldes (microambientes) com telado a 100% de sombra. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso e os tratamentos foram: T1 = areia, T2 = areia + serragem, T3 = casca de castanha decomposta e T4 = solo de floresta. O substrato T2 favoreceu o comprimento de parte aérea, raiz, número de folhas, massa seca da parte aérea, raízes e total, além do índice de esbeltez de mudas de B. excelsa. A qualidade das mudas de B. excelsa produzidas em microambientes foi semelhante entre os tratamentos, independente do substrato utilizado

    Alternativas de baixo custo para produção de mudas.

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    O capítulo descreve diferentes métodos e técnicas para otimizar etapas do processo de germinação e produção de mudas, com resultados e recomendações para os seguintes tópicos: estruturas para as sementes e mudas; desinfecção das estruturas e sementes; estratificação e retirada da casca; semeadura e germinação; transplante, condução e desenvolvimento das mudas; e produção de mudas em miniestufas e após armazenamento nos próprios frutos (ouriços). Para avaliação da qualidade da muda produzida e da eficiência das técnicas, são apresentadas medições e observações relacionadas à porcentagem e velocidade de germinação, crescimento e mortalidade, além de parâmetros morfológicos e outros indicadores, como o índice de qualidade de Dickson (IQD), que avalia a relação entre a parte aérea e a raiz.ODS 2, ODS 3, ODS 8, ODS 11, ODS 12, ODS 13, ODS 17

    Seedling production of Bertholletia excelsa in response to seed origin and position inside fruit.

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    Bertholletia excelsa, conhecida como castanha-do-brasil, é uma espécie arbórea economicamente valiosa na Amazônia. Sementes de B. excelsa aparecem como um dos produtos florestais não-madeireiros mais importantes na Bolívia, Brasil e Peru. No entanto, estas sementes possuem dormência fisiológica, o que torna a germinação lenta, irregular e frequentemente em baixas percentagens. Tal característica biológica representa um gargalo para a produção de mudas de alta qualidade. Em um experimento em Puerto Maldonado, Peru, dez frutos foram coletados por indivíduo em 15 árvores de B. excelsa em cada uma de duas áreas: um plantio experimental e uma floresta nativa. Várias variáveis relacionadas à biometria de frutos, germinação, crescimento inicial e índices de qualidade de mudas foram mensuradas no sentido de comparar mudas de B. excelsa produzidas por sementes originadas de duas áreas e também quanto à posição de sementes no fruto, inferior e superior. Comprimento e diâmetro do fruto apresentaram baixa variação e a maioria dos frutos teve forma achatada. As sementes foram mais abundantes na posição inferior (média = 12,9 ± 2,2) do que na posição superior (média = 6,5 ± 2,1) no interior do fruto. Considerando o número total de sementes por fruto, as médias foram 9,4 ± 3,2 e 17,5 ± 3,7 para floresta plantada e nativa, respectivamente. A germinação completa não diferiu entre as áreas (F1, 56 = 1,945, p = 0,169). Mudas produzidas com sementes de plantios e da posição inferior no interior do fruto apresentaram maiores índices de qualidade

    Bertholletia excelsa: growth and quality of seedlings produced under different environmental conditions.

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    Bertholletia excelsa é uma espécie arbórea economicamente importante no Peru, Brasil e Bolívia. Na Amazônia peruana, a produção de mudas é um gargalo enfrentado por concessionários para o reflorestamento. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento inicial e a qualidade de mudas de B. excelsa em dois ambientes de produção. Trinta dias após a germinação as mudas foram transplantadas para tubetes de 115 cm³ com substrato padrão para em seguida serem arranjadas em dois ambientes a 60% de sombreamento. O experimento foi inteiramente casualizado com os tratamentos "viveiro florestal" (T1) e "câmara de sub-irrigação" (T2) com quatro repetições de 10 plantas cada. ANOVA seguida pelo teste de Tukey foram aplicados sobre as médias (p < 0,05). O ambiente de produção teve efeito no desenvolvimento de mudas de B. excelsa. Maiores taxas de crescimento em altura, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa seca total foram observadas no T2. Mudas de B. excelsa produzidas na câmara de sub-irrigação apresentaram maiores índices de qualidade de Dickson com 135 dias

    Melhoramento genético.

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    A castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie de uso múltiplo, podendo a madeira ser aproveitada na construção civil; os frutos serem usados na produção de peças ornamentais e de carvão; e as amêndoas, na alimentação ou na fabricação de cosméticos. O maior valor econômico da espécie, entretanto, é atribuído às amêndoas, que se caracterizam como o segundo produto extrativista não madeireiro em importância econômica para a Amazônia brasileira, perdendo apenas para o açaí fruto (IBGE, 2019). Grande parcela da produção mundial de castanha é proveniente do extrativismo em áreas nativas (Homma et al., 2014), sendo o restante obtido de um número reduzido de plantios espalhados ao longo da Amazônia. Esse cenário pode, no futuro, ser alterado, pois tem se verificado, por parte de produtores e empresas, grande interesse pelo cultivo da castanheira, principalmente para uso em consórcios, como os Sistemas Agroflorestais (SAFs). A falta de cultivares selecionadas e recomendadas e as dificuldades encontradas na propagação, principalmente vegetativa, são fatores que limitam a expansão de cultivos da castanheira visando à produção de frutos. Com isso, os poucos plantios existentes são geralmente feitos com material propagativo de origem genética desconhecida, resultando em baixa produtividade e qualidade das castanhas (Baldoni et al., 2019). Características como sanidade, produtividade, precocidade de produção, porte da planta e qualidade nutricional das amêndoas devem ser consideradas durante a seleção de genótipos de castanheira para a produção de frutos. As primeiras iniciativas de melhoramento genético da castanheira foram realizadas pelo IIAP, no Peru, e pelas unidades descentralizadas da Embrapa, na Amazônia brasileira. Esses programas realizam, inicialmente, identificação, caracterização e seleção de genótipos para formação de jardins clonais, que são úteis para conservação de germoplasma e estudos de melhoramento e propagação (Corvera-Gomringer, 2014; Pedrozo et al., 2015, 2017). O aproveitamento do conhecimento e das experiências e preferências de extrativistas e/ou produtores quanto às características de interesse para a seleção de castanheiras, bem como a seleção inicial em castanhais nativos e/ou cultivados, em fase de produção, é considerado no intuito de encurtar o processo de seleção e, consequentemente, a disponibilização de variedades de elevada produção e qualidade de castanhas (Baldoni et al., 2019).ODS 2, ODS 3, ODS 8, ODS 11, ODS 12, ODS 13, ODS 17
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