16 research outputs found

    Fatores Associados ao Desempenho Escolar: Estudo Multinível com Dados do SAEB/2001

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    Esse estudo visou construir um modelo de desempenho escolar utilizando análise multinível, um tipo de regressão múltipla que leva em consideração a estrutura hierárquica dos dados. Foram considerados os dados do SAEB de 2001, especificamente os referentes aos alunos da 3ª série do Ensino Médio. Depois de controlar o efeito das variáveis de seletividade e composição escolar verificou-se uma correlação intraclasse de 0,17. Isso significa que 17% da variância no desempenho escolar podem ser atribuídos ao nível da escola. No modelo multinível final foram incluídas sete variáveis referentes ao aluno e nove variáveis referentes à escola. As variáveis com efeito mais forte concernentes ao aluno foram:atraso escolar e comparação do aluno com os colegas. Quanto à escola foram: recursos culturais agregado e atraso escolar agregado. Espera-se que o modelo final seja utilizado para a elaboração de políticas públicas visando o melhoramento do sistema educacional brasileiro

    O processo de orientação vocacional frente ao século XXI: perspectivas e desafios

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    Este trabalho tem como objetivo discutir as perspectivas e desafios do processo de orientação vocacional (OV) frente ao século XXI. A OV, ao ajudar o indivíduo a encontrar uma identidade profissional, auxilia na estruturação de sua identidade pessoal, favorecendo a elaboração de um projeto de vida. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia operacionaliza mudanças acentuadas no mercado de trabalho, fazendo com que este esteja sempre em uma contínua mudança. A nova realidade que vem se delineando no contexto brasileiro exige que a OV se adapte às mudanças sociais. Assim, alguns aspectos devem ser considerados e analisados com a finalidade de se alcançar a eficácia na OV, entre eles: o papel do profissional, que deve estar ciente da postura ética que deve assumir e a real finalidade da OV, que não deve apenas informar sobre as profissões, e sim, trabalhar o autoconhecimento e a questão da escolha em si

    Escala multi-fatorial de individualismo e coletivismo: elaboração e validação de construto

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    O objetivo deste estudo foi apresentar uma medida multi-fatorial de atitudes individualistas e coletivistas, comprovando sua validade de construto e convergente. Partiu-se da tipologia de Triandis (1995), acrescentando dois novos componentes destes construtos: o protoindividualismo e o individualismo expressivo. Participaram do estudo 304 pessoas, a maioria do sexo feminino (62,5%), com idade média de 29 anos. Estes responderam a Escala Multi-Fatorial de Individualismo e Coletivismo (EMIC), a Escala de Identificação Endogrupal e uma lista de variáveis demográficas. Comprovou-se a estrutura multi-fatorial da EMIC através de uma análise fatorial confirmatória, que revelou índices aceitáveis de bondade de ajuste (chi2/g.l. = 2,38, AGFI = 0,85 e RMSEA = 0,07). Os Alfas de Cronbach das subescales se situaram entre 0,34 (individualismo horizontal) e 0,68 (coletivismo horizontal). Todos os fatores de individualismo e coletivismo se correlacionaram diretamente com o seu respectivo atributo teórico; a única correlação não significativa foi do individualismo expressivo com o atributo pessoal expressivo (r = 0,08, p > 0,05). Concluiu-se que, comparando com medidas prévias, esta se mostrou adequada, embora se recomende a elaboração de novos itens para contemplar a dimensão do individualismo horizontal

    Dimensões normativas do individualismo e coletivismo: é suficiente a dicotomia pessoal vs. social?

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    Previamente tem sido sugerida a relação do individualismo e coletivismo com os valores humanos. Não obstante, são escassas as pesquisas que visam comprová-la empiricamente. O presente estudo objetivou conhecer os valores humanos que melhor descrevem as dimensões destes construtos (individualismo vertical, individualismo horizontal, protoindividualismo, individualismo expressivo, coletivismo vertical e coletivismo horizontal). Participaram 304 pessoas, membros da população geral e estudantes do ensino médio e universitário. A maioria foi do sexo feminino (62,5%), com idade média de 29 anos. Estes responderam a Escala Multi-Fatorial de Individualismo e Coletivismo e o Questionário dos Valores Básicos, além de perguntas sócio-demográficas. Verificou-se que o individualismo pode ser melhor caracterizado pelos valores pessoais, enquanto que o coletivismo expressa uma ênfase nos valores sociais. No que se refere às dimensões do individualismo e coletivismo, estas foram correlacionadas de modo diferenciado com certos valores básicos, permitindo identificar um tipo específico de orientação social. Estes resultados foram discutidos com base na literatura da Psicologia Social Trans-Cultural, evidenciando-se sua importância para compreender o individualismo e coletivismo

    Dimensões normativas do individualismo e coletivismo: é suficiente a dicotomia pessoal vs. social?

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    Previamente tem sido sugerida a relação do individualismo e coletivismo com os valores humanos. Não obstante, são escassas as pesquisas que visam comprová-la empiricamente. O presente estudo objetivou conhecer os valores humanos que melhor descrevem as dimensões destes construtos (individualismo vertical, individualismo horizontal, protoindividualismo, individualismo expressivo, coletivismo vertical e coletivismo horizontal). Participaram 304 pessoas, membros da população geral e estudantes do ensino médio e universitário. A maioria foi do sexo feminino (62,5%), com idade média de 29 anos. Estes responderam a Escala Multi-Fatorial de Individualismo e Coletivismo e o Questionário dos Valores Básicos, além de perguntas sócio-demográficas. Verificou-se que o individualismo pode ser melhor caracterizado pelos valores pessoais, enquanto que o coletivismo expressa uma ênfase nos valores sociais. No que se refere às dimensões do individualismo e coletivismo, estas foram correlacionadas de modo diferenciado com certos valores básicos, permitindo identificar um tipo específico de orientação social. Estes resultados foram discutidos com base na literatura da Psicologia Social Trans-Cultural, evidenciando-se sua importância para compreender o individualismo e coletivismo

    Escala multi-fatorial de individualismo e coletivismo: elaboração e validação de construto

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    O objetivo deste estudo foi apresentar uma medida multi-fatorial de atitudes individualistas e coletivistas, comprovando sua validade de construto e convergente. Partiu-se da tipologia de Triandis (1995), acrescentando dois novos componentes destes construtos: o protoindividualismo e o individualismo expressivo. Participaram do estudo 304 pessoas, a maioria do sexo feminino (62,5%), com idade média de 29 anos. Estes responderam a Escala Multi-Fatorial de Individualismo e Coletivismo (EMIC), a Escala de Identificação Endogrupal e uma lista de variáveis demográficas. Comprovou-se a estrutura multi-fatorial da EMIC através de uma análise fatorial confirmatória, que revelou índices aceitáveis de bondade de ajuste (chi2/g.l. = 2,38, AGFI = 0,85 e RMSEA = 0,07). Os Alfas de Cronbach das subescales se situaram entre 0,34 (individualismo horizontal) e 0,68 (coletivismo horizontal). Todos os fatores de individualismo e coletivismo se correlacionaram diretamente com o seu respectivo atributo teórico; a única correlação não significativa foi do individualismo expressivo com o atributo pessoal expressivo (r = 0,08, p > 0,05). Concluiu-se que, comparando com medidas prévias, esta se mostrou adequada, embora se recomende a elaboração de novos itens para contemplar a dimensão do individualismo horizontal

    Fatores associados ao desempenho escolar: estudo multinível com dados do SAEB/2001

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    Esse estudo visou construir um modelo de desempenho escolar utilizando análise multinível, um tipo de regressão múltipla que leva em consideração a estrutura hierárquica dos dados. Foram considerados os dados do SAEB de 2001, especificamente os referentes aos alunos da 3ª série do Ensino Médio. Depois de controlar o efeito das variáveis de seletividade e composição escolar verificou-se uma correlação intraclasse de 0,17. Isso significa que 17% da variância no desempenho escolar podem ser atribuídos ao nível da escola. No modelo multinível final foram incluídas sete variáveis referentes ao aluno e nove variáveis referentes à escola. As variáveis com efeito mais forte concernentes ao aluno foram: atraso escolar e comparação do aluno com os colegas. Quanto à escola foram: recursos culturais agregado e atraso escolar agregado. Espera-se que o modelo final seja utilizado para a elaboração de políticas públicas visando o melhoramento do sistema educacional brasileiro
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