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TENDÊNCIA DA MORTALIDADE EM DECORRÊNCIA DE TRAUMAS DE TRÂNSITO NO BRASIL E NAS UNIDADES FEDERATIVAS
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Araranguá. Fisioterapia.Introdução: Acidentes por traumas de transito são uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo e, apesar dos esforços de organizações e governos, o aumento das taxas de mortalidade preocupam. Objetivo: realizar uma análise temporal da tendência de mortalidade por acidentes de transportes terrestres no Brasil e entre as Unidades Federativas Métodos: Estudo ecológico de séries temporais da mortalidade por acidentes de transporte terrestre no Brasil e nas Unidades Federativas durante do período de 1996 a 2012 para a população masculina. Os dados são provenientes do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), processados pelo Datasus e classificados nas rubricas V01 a V89 (CID-10). Foram calculadas as taxas específicas de mortalidade, ajustadas por idade, e realizado análise da tendência temporal através do software Joinpoint Regression Program. Resultados: Com 437.474 óbitos entre os anos de 1997 e 2011, o Brasil apresentou aumento de 0.9% (IC 95% 0.2;1.5) por ano na taxa de mortalidade. Dentre os estados brasileiros, quatorze tiveram aumento nas taxas de mortalidade, oito mantiveram as taxas e cinco tiveram redução. O estado com maior aumento da taxa média anual foi o Piauí com 8,2% (IC 95% 7,6;8,9) ao ano entre 1997 e 2011, já o com maior declínio foi Roraima com redução de 3,5% (IC95% -5,7;-1,4). Conclusão: Apesar das campanhas de prevenção e implementação de leis de trânsito, o Brasil e os estados apresentaram tendência de aumento da taxa de mortalidade causadas por acidentes de transporte
A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS NA FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS OCUPACIONAIS: UM FOCO NA REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
INTRODUÇÃO As doenças ocupacionais formam hoje um grupo de patologias que mais atingem a população, isso porque as atividades realizadas pelos trabalhadores tornaram-se repetitivas, além da má alimentação, sedentarismo e estresse, enfrentado pelos profissionais. Esses fatores modificam o sistema imunológico e desencadeiam processos inflamatórios. Através deste trabalho buscamos verificar e compreender como ocorrem as modificações e os processos inflamatórios causados pelo estresse ocupacional e o que desencadeiam nas doenças ocupacionais, além de analisar como a Fisioterapia pode ajudar na reabilitação desses processos. METODOLOGIA Este estudo foi elaborado por meio de uma revisão sistemática da literatura onde foram efetuadas consultas a artigos científicos através de buscas em bancos de dados como Pubmed; Science Direct, LILACS; BIREME; Scielo para positivá-lo, tendo como palavras chaves descritores como: “Doenças ocupacionais”, “Lesão por esforço repetitivo”, “Inflamação”, “Sistema Imunológico” e “Fisioterapia”. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os processos inflamatórios liberados através das atividades repetitivas geram doenças e lesões ocupacionais e que possuem como característica comum a dor. O tratamento fisioterapêutico visa, então, o controle do processo inflamatório, diminuição do nível da dor e manutenção/reabilitação da função do membro ou tecido acometido pela doença/lesão ocupacional. Tabela 01 – Principais Doenças Ocupacionais Asma Ocupacional Dermatose Ocupacional LER/DORT Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR) Pneumoconioses Distúrbios Mentais Fonte: Ministério da Saúde CONCLUSÃO Não existem muitos estudos que relacionem doença ocupacional, inflamação e fisioterapia, entretanto foi possível compreender como as doenças ocupacionais se desencadeiam dentro dos processos inflamatórios e concluir a importância da fisioterapia no controle dessas doenças e na diminuição dos processos inflamatórios causados pela atividade ocupacional do trabalhador. REFERÊNCIAS FERNANDES, R. C. P. et al. Repetitive tasks under time pressure: the musculoskeletal disorders and the industrial work. Revista Ciência e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.15, n. 3, p. 931-42, mai. 2010. MARQUES, N.R. et al.Características biomecânicas, ergonômicas e clínicas da postura sentada: uma revisão. Fisioterapia & Pesquisa. São Paulo, v.17, nº3, julho/setembro de 2010. Norma Regulamentadora nº 17 - Ergonomia. Ministério do Trabalho e do Emprego. Portaria MTPS nº 3.751, 23 de novembro de 1990. SOARES, R. et al. Searching for elements at work that could explain the low attendance to a labor gymnastics program. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 31, n.114, p.149-60, jul./ago. 2006. PASTRE, E. et al. Work-related musculoskeletal complaints by women in a social rehabilitation center. Revista Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v 23, n.11, p. 2605-12, nov. 2007.
Agulhamento a seco e fotobiomodulação no tratamento da dor miofascial em trapézio superior de mulheres
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Araranguá, 2019.A dor miofascial é caracterizada pela presença de pontos gatilho miofasciais que além de gerarem dor, podem restringir a força muscular e a amplitude de movimento. O Agulhamento a Seco (DN) e a terapia de fotobiomodulação (TFBM) são recursos fisioterapêuticos que podem auxiliar no tratamento da dor miofascial. O presente estudo teve por objetivo verificar se a associação do recurso de Agulhamento a Seco e de Fotobiomodulação possui efeitos no tratamento de ponto gatilho ativo em trapézio superior. Trata-se de um estudo clínico randomizado cego, onde as participantes foram alocadas em grupo Agulhamento a Seco e fotobiomodulação (DNP), grupo agulhamento (DN) e grupo agulhamento fora do ponto (DNout). Foram incluídas 43 voluntárias com ponto gatilho ativo em trapézio superior com idade entre 18 e 40 anos e dor entre 3 e 8 na escala visual analógica, não ultrapassando 3 meses de dor. Foi realizada uma sessão de intervenção para todos os grupos, sendo avaliadas as medidas de desfecho: dor, incapacidade, limiar de dor a pressão, temperatura e ativação muscular nos momentos pré-intervenção, 10 min e 30 min após intervenção. A dor e incapacidade foram avaliadas uma semana e um mês após intervenção por meio eletrônico. Para a análise estatística foram utilizados os testes de ANOVA multifatorial de medidas repetidas, Two-Way ANOVA, teste de Friedman e teste de Kruskal-Wallis, conforme as variáveis, sendo os resultados significativos quando p<0,05. O tamanho do efeito foi reportado com o d de Cohen. Os grupos DNP e DNout reduziram a dor (F: 9,76; p <0,0001), com tamanho de efeito médio para ambos os grupos. Todos os grupos reduziram a pontuação no questionário incapacidade (F: 36,53; p <0,0001) após a intervenção, com tamanho do efeito grande para o grupo DNout e médio para os grupos DNP e DN. Não foram encontradas diferenças no limiar de dor a pressão (F: 2,14; p: 0,139) e na temperatura superficial (F: 0,808; p: 0,440). O grupo DN apresentou um de aumento de 8,49% da RMS após a intervenção, enquanto que o grupo DNP apresentou declínio de 11.5%, ambos sem diferença significativa antes e após intervenção (F: 0,104; p: 0,7491). O Agulhamento a Seco associado a fotobiomodulação auxilia na redução da dor e incapacidade gerados pela dor miofascial em trapézio superior. Na amostra analisada, os efeitos da aplicação de Agulhamento a Seco fora do ponto tiveram melhores efeitos do que a aplicação direta sobre o ponto gatilho.Abstract: The Myofascial Pain is characterized by the presence of myofascial trigger points that cause pain and restriction of muscle strength and range of motion. The Dry Needling (DN) and Photobiomodulation therapy (PBMT) are physiotherapeutic resources that assist in the treatment of myofascial pain. The aim of this study was to verify if the association of Dry Needling and Photobiomodulation is effective in the treatment of myofascial trigger points in upper trapezius. It is a randomize clinical blind trial, where the subjects were divided in Group Dry Needling with Photobiomodulation (DNP), Group Dry Needling (DN) and Group Dry Needling out of the myofascial trigger point (DNout). 43 female subjects with active trigger point, aged 18 to 40 years, with pain between 3 and 8 on Visual Analogue Scale and duration of pain lower than 3 months were included. It was performed one session of intervention for all groups, and the outcome measures of pain, pain pressure threshold, disability, temperature and muscle activity were collected before and after intervention. Multifactorial ANOVA of repeated measures, Two-Way ANOVA test, Friedman?s test and Kruskal-Wallis test were performed for the statistical analysis. The results were significant if p<0,05. The effect size was reported using Cohen d. Groups DNP and DNout decreased pain (F: 9,76; p <0,0001) after intervention, with medium effect size for both groups. All groups decreased the disability questionnaire score (F: 36,53; p <0,0001) after intervention, with large effect for group DNout and medium effect for groups DNP and DNout. There were no differences for pain pressure threshold (F: 2,14; p: 0,139) and superficial temperature between and within groups (F: 0,808; p: 0,440). DN group increased 8,49% the RMS while DNP decreased 11,5%, both without significant difference before and after intervention (F: 0,104; p: 0,7491). Dry needling associated with photobiomodulation decrease pain and disability caused by myofascial pain in upper trapezius. In this sample, the effects of dry needling out of the trigger point were better than when applied direct on the trigger point