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    O mexilhão Perna perna no Brasil: nativo ou exótico?

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    A mitilicultura no Brasil se baseia no mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758), que é encontrado em todo o litoral brasileiro, sendo especialmente abundante do Espírito Santo a Santa Catarina. Nos últimos anos, foi lançada a hipótese de que P. perna seja uma espécie exótica no litoral brasileiro. A hipótese se baseia na análise da malacofauna presente em sítios arqueológicos. Todas as contestações levantadas não remetem à uma conclusão, pois precisam de estudos específicos, com metodologias claras, aliando arqueologia, ecologia e biologia molecular. O objetivo deste trabalho foi estudar a condição de nativo ou exótico do mexilhão Perna perna no Brasil, a partir de levantamento dos resultados em sítios arqueológicos, de técnicas moleculares e de datação de conchas com C14. A datação indicou que as amostras de Perna perna do sítio arqueológico Rio do Meio/Jurerê, Florianópolis/SC, têm idade de 720±30 e 780±30 anos. O cálculo do tempo de divergência indicou que a separação das populações brasileiras e africanas ocorreu por volta de 200 mil anos. Os resultados apontam a presença da espécie no território brasileiro muito antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses no ano de 1500, indicando que P. perna é de fato uma espécie nativa

    Monitoramento histopatológico de mexilhão Perna perna da Lagoa de Itaipu, Niterói, RJ Histopathological monitoring assessment of mussels Perna perna at the Itaipu Lagoon, Brazil

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    Cortes histológicos de 120 mexilhões Perna perna (Linnaeus, 1758), coletados na Lagoa de Itaipu, Niterói, RJ, por um período de 12 meses, foram examinados quanto a presença de parasitas e lesões. Noventa exemplares apresentaram cinco diferentes processos patológicos: bucefalose, presença de protozoários Nematopsis sp., inclusões basofílicas não específicas, encapsulamentos parasitários e cistos epiteliais branquiais. Cinquenta animais mostravam duas ou mais patologias concomitantes.<br>Histologic sections of 120 mussels Perna perna (Linnaeus, 1758), from Itaipu Lagoon, Niterói, State of Rio de Janeiro, Brazil, were examined for the presence of parasites and lesions during a period of 12 months. Ninety mussels showed five different pathological processes: bucephalosis, protozoan Nematopsis sp., basophilic non-specific inclusions, parasitic encapsulations and ctenidia epithelial cysts. Fifty animals presented two or more pathological processes at the same time
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