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Utilização da taxa de crescimento das plântulas na avaliação do vigor de sementes de soja.
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Previous issue date: 2003-10-0
Eficiência agronômica do tratamento de sementes com fungicidas, inseticidas, micronutrientes, bioestimuladores, inoculantes e polímeros.
O tratamento de sementes com fungicidas, inseticidas, aplicação de micronutrientes, bioestimulantes e a inoculação com o Bradirhyzobium japonicum, juntamente com a utilização de sementes de qualidade, vem se tornando práticas indispensáveis para a produção de sementes de soja de qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do tratamento de semente de soja com fungicidas, inseticidas, bioestimuladores, micronutrientes e polímeros, na emergência, população final, altura de plantas e rendimento da soja. Os experimentos foram instalados em dois locais, em solo já cultivado com soja, na fazenda experimental da Embrapa Soja e no Distrito Patrimônio Irerê, em Londrina-PR. Sementes da cultivar BRS 246 RR com vigor de 84% e viabilidade 94% (tetrazólio) e germinação (rolo de papel) 95 % foram tratadas com os seguintes produtos: Broadacre CMZ (fertilizante mineral misto em suspensão para uso no solo, contendo: Cu 23,6%, Mo 5,9%, Zn 47,2%); Booster ZnMo (extrato de algas enriquecido com 2,3% Mo e 3,5% Zn); Kelpak (extrato de algas) em combinação com os fungicidas Maxim XL (fludioxonil + metalaxyl) e Derosal Plus (carbendazin + thiram); inseticidas Cruiser 350 FS (tiametoxan) e Standak Top (piraclostrobina + tiofanato metílico + fipronil); Polímero Disco Ag Red e inoculante Cell Tech HC. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições e a análise da variância foi efetuada pelo programa SASM, sendo as médias separadas pelo teste de Tukey a 5%. Os resultados demonstraram que adição de Broadacre CMZ aumenta o rendimento da soja. Porém são necessários mais estudos em diferentes locais e safras para confirmar esses resultados. Dentre os fungicidas testados, fluodioxonil (2,5g) + metalaxyl (1,0g) foi o menos eficiente
Variação da temperatura de sementes de soja durante o armazenamento.
A temperatura é importante para a conservação de sementes armazenadas, pois é um dos principais fatores condicionantes das reações bioquímicas e do desenvolvimento de patógenos. Uma prática que vem sendo introduzida no processamento de sementes é o resfriamento artificial imediatamente após o beneficiamento, visando reduzir a perda da qualidade das sementes durante o armazenamento. Portanto, objetivou-se avaliar a temperatura de sementes de soja resfriadas artificialmente, durante o armazenamento. O experimento foi conduzido na empresa Sementes Campo Verde Ltda, no município de Campo Verde, Mato Grosso (latitude de 15° 32? 48?? S, longitude de 55° 10? 08?? W e altitude de 736 metros). Dois lotes de sementes de cada um dos três cultivares Monsoy 8757, TMG 115 RR e BRS Valiosa RR, um com sementes resfriadas e outro não foram utilizados. Cada lote era formado por 360 sacos de 40 kg, em 30 camadas de 12 sacos, e as sementes armazenadas em armazém com temperatura média anual de 24,7 ºC e 60,6% de umidade relativa doN ar. As sementes foram resfriadas pelo processo dinâmico, após o beneficiamento, com refrigerador CoolSeed, modelo PCS 80, com quatro circuitos refrigeradores, totalizando potência de 130 kW. O experimento foi instalado em abril de 2009 e cada lote tinha 12 unidades experimentais (sacos), em três porções do lote, basal, mediana e superior, de quatro sacos, distanciados por seis camadas de sacos entre si. A temperatura foi medida por saco, com uma termossonda digital, marca @GROS, a 30 cm e 60 cm de profundidade, na diagonal de cada saco, após: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120 e 150 dias. As temperaturas das massas de sementes de soja dos lotes resfriados ou não foram semelhantes com 15 dias do resfriamento e entraram em equilíbrio térmico com o ar do armazém
Efeito do tratamento de sementes de soja com micronutrientes e bioestimulantes sobre o desenvolvimento de plântulas.
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar os efeitos do tratamento de sementes de soja com micronutrientes (MN) e bioestimulantes (BE), sobre o desenvolvimento das plântulas. Os produtos com MN avaliados foram Broadacre CMZ, Broadacre Mn, Broadacre ZnCu e Maxi Zinc. Os BEs foram Kelpak e Booster. Foram conduzidos dois experimentos, um com a dose de 2,5 mL.kg-1 para cada produto e o outro com dose dobrada (5,0 mL.kg-1). Sementes da cultivar BRS 246RR foram utilizadas e submetidas aos testes de germinação, emergência de plântulas em areia, comprimento de plântula, de hipocótilo e de raiz, massa seca de plântula, de raiz e de parte aérea. Com relação aos testes de germinação e de comprimento de plântula, de hipocótilo e de raiz, os produtos Booster e Kelpak apresentaram baixa fitotoxicidade, caracterizada por encurtamento das plântulas, principalmente no sistema radicular. Em algumas situações, o Broadacre CMZ mostrou pouca fitotoxicidade. O Broadacre Mn propiciou melhor desenvolvimento das plântulas nesses testes. Efeitos positivos foram constatados também para o Broadacre CMZ e para o Maxi Zinc nas doses maiores. Nos testes de massa seca de plântula, raiz e parte aérea, foi verificado baixo efeito fitotóxico causado pelo Booster na dose maior. Entretanto, as fitotoxicidades aqui relatadas são consideradas aceitáveis e não se caracterizam num problema. Novamente, o Broadacre CMZ destacou-se pelo seu melhor desempenho quanto ao desenvolvimento das plântulas. De maneira geral, observou-se que os tratamentos com Broadacre CMZ, Mn e ZnCu e o Maxi Zinc propiciaram melhor desenvolvimento de plântulas, com maior massa seca em relação à testemunha
Avaliação econômica e de desempenho de quatro rações utilizadas na engorda de ovinos para o semi-arido.
No eixo Petrolina Juazeiro tem se observado a expansão de restaurantes tipos “Bode Assado” cuja especialidade é a venda de carne ovina. Foi realizada avaliação econômica e desempenho de quatro rações concentradas utilizadas na engorda de ovinos jovens, no município de Dormentes/PE. As dietas foram compostas de fontes volumosas, iguais para todos os tratamentos, rolão de milho (MDPS) e palma forrageira e fontes concentradas variando os ingredientes e as proporções. As rações avaliadas foram “Do Agricultor”; “Do Gordo”; “Embrapa 1” e “Embrapa 2”, promovendo consideráveis ganhos em peso de 176 g, 191 g, 149 g e 164 g por dia, respectivamente, porem os ganhos econômicos diferiram de modo significativo, sendo que a ração “Do Agricultor” obteve receita líquida de R 108,26. Com relação ao tratamento ”Embrapa 2”, sua receita líquida foi superior as demais rações, R 95,30, quando comparado com os demais (tabela 1). Considerando um planejamento adequado, as rações de baixo custo e rendimento adequado, tratamento “Embrapa 2”, são estratégias de aumento de rentabilidade. Os arranjos provenientes das experimentações em meio real, através dos agricultores, indicam pistas de grande valor na condução de novas pesquisas que atendam as demandas e realidad
Avaliação econômica de três rações utilizadas na alimentação ovinos em confinamento, em um sistema de pesquisa participativa, em Dormentes-PE.
Em função das demandas dos agricultores familiares, a Embrapa Semi-Árido, propôs avaliar três rações concentradas utilizadas na engorda de cordeiros por produtores, no município de Dormentes/PE, na forma de pesquisa participativa, onde o produtor é, também, um experimentador. Foram utilizados 45 machos mestiços da raça Santa Inês com nove meses de idade, distribuídos em três grupos de 15 animais. Os tratamentos consistiram em: Tratamento 1 (MT) = milho e torta de algodão, contendo (16,5% de proteína bruta - PB e 73, 9% de nutrientes digestíveis totais - NDT); Tratamento 2 (MTU) = milho, torta de algodão e uréia (18,1% PB e 77,5% NDT); Tratamento 3 (ST) = sorgo e torta de algodão (14,1% PB e 71,65% NDT) e custos de R 0,56/kg e R$ 0,47/kg, respectivamente. Para realizar a análise econômica do experimento buscou-se comparar os tratamentos avaliados, apenas referentes aos custos/receitas (ganhos por animal) das rações concentradas dos três tratamentos. O tratamento 3 (ST), obteve melhor custo/benefício, promovendo receita líquida 26,38% maior que o tratamento 2 (MT), e 41,05% maior que o tratamento 1 (MT). A ração que apresentou melhor resultado custo/benefício foi a que continha sorgo e resíduo, por, na ocasião, apresentar-se mais barata e ter proporcionado um ganho satisfatório, atendendo a demanda de mercado. A escolha dos ingredientes da dieta com base nos preços vigentes é fator determinante na viabilidade econômica na engorda de ovinos para abate
Quando controlar os percevejos na soja?
O uso de inseticidas é justificável quando a população de percevejos for igual ou superior a dois por metro (nível de ação = NA). Entretanto, a confiabilidade desse NA tem sido questionada nos últimos anos e por isto, este trabalho objetivou avaliar em campo, o NA em duas safras de soja. Os experimentos foram conduzidos com as cultivares ?BMX Potência RR? (GM 6.7; crescimento indeterminado) e ?BRS 294 RR? (GM 6.3; crescimento determinado). A produtividade diferiu apenas entre os diferentes tratamentos em relação à testemunha (sem controle) na safra 10/11. Na safra 11/12 mesmo a infestação ultrapassando o NA na testemunha no estádio R5.4 e se mantendo acima desse nível até a colheita, a produtividade não diferiu do tratamento com maior controle de percevejos (1/4 NA). Quanto à qualidade da soja, na safra 10/11 apenas a testemunha apresentou diferença entre os tratamentos com 13,7% de sementes não viáveis pelo dano de percevejos (teste de tetrazólio 6-8). Em 11/12, os resultados foram semelhantes. Os tratamentos ¼NA e NA não diferiram entre si com 2,44 e 4,25% dos grãos com sementes não viáveis, respectivamente. Em ambos os anos, os tratamentos NA; ¼NA e aplicação de inseticidas com herbicidas e fungicidas independente do nível de percevejos, apresentaram sementes não viáveis inferiores a 6%, intensidade de dano aceita para lavouras de produção de sementes, cujos padrões são mais exigentes em relação à produção de grãos. Portanto, o controle de percevejos associado ao uso de herbicidas e fungicidas ou adotando ¼ do NA de percevejos é inviável, principalmente por não apresentar benefícios na produtividade ou na qualidade da produção obtida e, ainda, aumentar de 1 a 4 aplicações. O tratamento que aguardou o NA recomendado para percevejos, além da redução do risco ambiental, apresentou maior economia de inseticidas. Portanto, a aplicação no momento correto (dois percevejos m-1) é considerado o tratamento mais sustentável entre os diferentes manejos avaliados
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