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    Some Aspects of Protozoan Infections in Immunocompromised Patients: A Review

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    Mielite transversa como manifestação clínica inicial de linfoma não Hodgkin disseminado e mielopatia vacuolar associada ao HIV: relato de caso Transverse myelitis as initial symptom of disseminated non-Hodgkin lymphoma and HIV-associated vacuolar myelopathy: case report

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    Linfomas não Hodgkin de alto grau são comumente relatados em pacientes com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Comprometendo com grande freqüência o sistema nervoso central, particularmente as leptomeninges e os hemisférios cerebrais. O acometimento epidural é pouco freqüente, variando de 3,5% a 8,3% de acordo com os registros da literatura. Os autores relatam o caso de um paciente de 27 anos de idade com AIDS, cuja manifestação clínica inicial da doença linfomatosa disseminada foi a mielite transversa associada à mielopatia vacuolar. Destaca-se a importância do diagnóstico diferencial precoce das mielopatias na AIDS, em virtude da alta malignidade da neoplasia e da evolução extremamente rápida nesses pacientes.<br>Non-Hodgkin lymphoma is frequently seen in AIDS patients usually affecting the central nervous system (CNS), especially the leptomeninges and the cerebral hemispheres. The epidural involvement is rarely described, ranging from 3.5% to 8.3% among the CNS sites. The authors present a case of disseminated non Hodgkin lymphoma associated to vacuolar myelopathy in a 27 years-old male patient with AIDS emphasizing the importance of this differential diagnosis in the myelopathies of AIDS

    Agreement between premortem and postmortem diagnoses in patients with acquired immunodeficiency syndrome observed at a brazilian teaching hospital

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    Acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) is one of the main causes of death in adults worldwide. More commonly than in the general population, in patients with AIDS there is substantial disagreement between causes of death which are clinically suspected and those established by postmortem examination. The findings of 52 postmortem examinations were compared to the premortem (clinical) diagnoses, and there was 46% agreement between them. Fifty two percent of the patients had more than one postmortem diagnosis, and 48% had at least one AIDS-related disease not suspected clinically. Cytomegalovirus infection was the commonest (30.7%) autopsy finding, but not a single case had been suspected premortem. Bacterial infection, tuberculosis, and histoplasmosis were also common, sometimes not previously suspected, postmortem findings. This study shows that multiple infections occur simultaneously in AIDS patients, and that many among them are never suspected before the postmortem examination. These findings suggest that an aggressive investigation of infections and cancers should be done in patients with AIDS, particularly in those who do not respond to therapy of an already recognized condition<br>Concordância entre diagnósticos clínicos e de necrópsia em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida observados em um hospital universitário brasileiro A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) é uma das principais causas de morte em adultos em todo mundo. Com maior freqüência do que ocorre na população geral, há em pacientes com SIDA uma substancial discordância entre as causas de morte clinicamente suspeitadas e as estabelecidas pelas autópsias. Revisamos os achados de 52 necrópsias de pacientes com SIDA e seus respectivos diagnósticos clínicos, e encontramos 46% de concordância entre eles. Cinquenta e dois por cento dos pacientes tiveram mais de um diagnóstico necroscopicamente definido e 48% tiveram pelo menos uma doença relacionada à SIDA, não suspeitada clinicamente. Infecção pelo citomegalovírus foi o achado necroscópico mais comum (30,7%) e em nenhum dos casos o diagnóstico foi suspeitado em vida. Infecção bacteriana, tuberculose, e histoplasmose foram também achados freqüentes de necrópsia, por vezes não suspeitados anteriormente. Este estudo demonstra que múltiplas infecções ocorrem simultaneamente em pacientes com SIDA, sendo que muitas delas sequer são suspeitadas clinicamente. Estes achados sugerem que investigação agressiva de infecções e neoplasias deva ser feita em pacientes com SIDA, particularmente naqueles que não respondem ao tratamento de uma patologia já diagnosticad

    Avanços no tratamento da hepatite pelo vírus B Advances in the treatment of hepatitis B

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    Nos últimos anos, houve um grande progresso no tratamento da hepatite B crônica. Cinco drogas são hoje aprovadas para tratamento dessa virose: intérferon alfa, lamivudina, adefovir, entecavir e telbivudina. Os intérferons (convencionais ou peguilados) foram as primeiras drogas utilizadas no tratamento dessas infecções podendo levar a resposta sustentada (perda do DNA-VHB e do AgHbe) em até um terço dos casos tratados. Um grande número de análogos de nucleosídeos/nucleotídeos estão no momento, disponíveis para tratar a hepatite B; a eficácia da lamivudina, o primeiro análogo de nucleosídeo utilizado, é limitada pela elevada incidência de resistência. O adefovir tem eficácia comparável à lamivudina porém baixa freqüência de resistência. Entecavir e tenofovir também se mostram muito ativos em controlar a replicação do vírus da hepatite B, e estão associados com mínimo desenvolvimento de resistência, mesmo em tratamento prolongados. Outras drogas, tais como telbivudina, emtricitabina e clevudine, se tornarão em futuro próximo, novas armas no controle dessa virose. Co-infectados HIV/VHB representam um grupo de doentes de difícil manuseio e que hoje se beneficiam com combinações de drogas no esquema anti-retroviral potente que devem atuar em ambas as viroses. O desenvolvimento de antivirais mais potentes e novas associações de medicamentos, conjuntamente com a melhor compreensão dos mecanismos de resistência do vírus da hepatite B a terapia são importantes conquistas para melhorar a eficácia do tratamento e diminuir no futuro, a carga global de portadores do vírus da hepatite B.<br>Over the last years there has been considerable progress in the treatment of chronic hepatitis B. Five drugs are now approved for the treatment of this virosis: interferon alpha, lamivudine, adefovir, entecavir and telbivudine. Interferons (conventional or PEG) were the first medicine used in the treatment of hepatitis being able to lead the persistent response (loss of DNA-HBV and of AgHbe) to up to one third of treated cases. A large number of nucleoside/nucleotide analogues are, at present, available to treat hepatitis B. The efficacy of lamivudine, the first nucleoside analogue used, is limited by the high rate of resistance. Adefovir has efficacy comparable to that of lamivudine, but with low resistance rate. Entecavir and tenofovir have also been particularly active in the control of hepatitis B virus replication and are associated with minimal resistance development, even during long treatment regimens. Other drugs, such as telbivudine, emtricitabine and clevudine, will become new treatment options in the near future. Individuals co-infected with HIV/HBV are particularly difficult to manage and are nowadays able to benefit from combinations of drugs of the HAART therapy, which should be effective towards both viruses. The development of more potent antiviral drugs as well as new drug combinations, together with a better understanding of hepatitis B virus resistance mechanisms are important milestones to improve treatment efficacy and to diminish, in the future, the global burden of hepatitis B virus
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