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    Quitosana no controle de Penicillium sp na pós-colheita de maçãs.

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    Este trabalho teve o objetivo de avaliar o potencial da quitosana no controle de podridões póscolheita em maçãs Um experimento in vitro avaliou o efeito das concentrações de 0, 10, 20, 40, 80 e 160 mg L-1 de quitosana (Fishfertil®, 20 g L-1 de quitosana) no crescimento micelial do fungo Penicillium sp.. Em outro ensaio, maçãs das cultivares Princesa e Castel Gala foram mergulhadas em soluções contendo as concentrações de 0, 10, 20, 40, 80 e 160 mg L-1 de quitosana e inoculados após 24 horas com um isolado de Peniccilium sp. Avaliações de incidência e severidade da doença foram realizadas aos 2, 4 e 6 dias após inoculação. No experimento in vitro, a quitosana apresentou efeito fungistático, reduzindo linearmente o diâmetro das colônias de Penicillium sp. Os tratamentos pós-colheita com quitosana reduziram a incidência de podridões em maçãs a partir da concentração de 10 mg L-1. No entanto, não houve efeito dos tratamentos no diâmetro das lesões

    Avaliação de quitosana para o controle da podridão amarga da macieira.

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    TCC (graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, 2008O estado de Santa Catarina é atualmente o maior produtor de maçãs no Brasil, atendendo tanto o mercado nacional quanto as exportações para vários países. Entre as doenças que acarretam danos à cultura da macieira encontra-se a Podridão Amarga, causada pelo fungo Colletotrichum acutatum. Neste trabalho procurou-se avaliar o efeito in vitro da quitosana sobre o fitopatógeno e in vivo sobre maçãs inoculadas com C. acutatum, analisando-se o efeito do polissacarídeo sobre a severidade da doença. Para isso, nos ensaios in vitro, suspensões de esporos do fungo com concentração de 105 esporos/mL foram colocadas em lâminas escavadas, sobre as quais foram testadas as concentrações de 25, 50, 75 e 100 µg/mL de quitosana, além das testemunhas de água destilada e ácido clorídrico a 5%. Também avaliou-se o efeito de diferentes concentrações de quitosana (1, 2, 3, 4 e 5 mg/mL) sobre o crescimento micelial, quando o polissacarídeo foi incorporado ao meio de cultura Batata-Dextrose-Ágar. Nos testes in vivo, para avaliar o efeito da quitosana no controle da Podridão Amarga, maçãs (cv. Fuji) foram inoculadas com suspensão de esporos de C. acutatum com concentração (105 conídios/mL) e, após 24 horas em câmara úmida, os frutos foram imersos em suspensão de quitosana. Primeiramente, foram testadas as concentrações de 2,5; 5,0; 7,5 e 10 mg/mL de quitosana com pH ajustado para 5,6. Posteriormente, avaliou-se o efeito da dose mais eficaz (10 mg/mL) sobre maçãs inoculadas com diferentes concentrações de C. acutatum (103, 104 e 105 esporos/mL), bem como o efeito do pH da solução de quitosana. Na seqüência, avaliou-se o efeito da quitosana com pH 4,0 sobre maçãs cv. Gala inoculadas com o agente causal da Podridão Amarga. Finalmente, foi avaliado o efeito da quitosana, da inoculação com o patógeno e de ferimentos para a indução da atividade de peroxidases nos frutos. Nos testes in vitro, foi observado que a quitosana reduziu a germinação de esporos do fitopatógeno, além de causar alterações morfológicas no tubo germinativo. Quanto ao crescimento micelial, a quitosana a 4 mg/mL teve efeito fungistático, reduzindo em mais de 40% o progresso do crescimento micelial quando comparada à testemunha.. Em pós-colheita a quitosana reduziu a severidade da Podridão Amarga, sendo seu efeito diretamente relacionado com a dose utilizada, e que sua eficiência também está relacionada ao pH em que é aplicada, sendo mais eficaz nos experimentos o pH 4,0. Com relação ao teste enzimático, não houve aumento na atividade de peroxidases em frutos tratados com quitosana. Com base nos resultados, a redução da severidade da Podridão Amarga foi relacionada ao efeito direto da quitosana sobre o fitopatógeno

    Impregnação do agente quelante 3,3-bis-n,n di-(carboximetil) Aminometil-o-cresol-sulfonaftaleína (alaranjado de xilenol) No biopolímero quitosana. Equilíbrio de adsorção dos íons Metálicos cobre (ii) e chumbo (ii) em meio aquoso

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Curso de Química.A proposta deste trabalho foi impregnar o agente quelante 3,3-bis-N,N,di-(carboximetil) aminometil-o- cresol sulfonaftaleína (alaranjado de xilenol, AX) na quitosana. Os estudos de adsorção foram conduzidos inicialmente com o íon Cu (II). A variação da acidez e basicidade da solução revelou que o pH ótimo de adsorção foi de 4,0. A cinética de adsorção foi testada utilizando três modelos: pseudo primeira-ordem, pseudo segunda-ordem e difusão intrapartícula. Os dados experimentais da cinética se adequaram melhor ao modelo de pseudo segundaordem, apresentando uma constante de velocidade, k2, de 1,21 x 10-3 g mg-1 min-1. A velocidade de adsorção foi dependente do íon cobre (II) na superfície do adsorvente e da quantidade de íons cobre (II) adsorvido no equilíbrio. A partir dos dados de equilíbrio de adsorção foi determinada a capacidade máxima de adsorção de íons cobre pela nova resina quelante, apresentando um valor de 81,0 mg g-1. Os ensaios de adsorção de chumbo (II) pela nova resina quelante revelaram que o pH ótimo de adsorção foi de 7,0. Também neste estudo o modelo cinético de pseudo segundaordem foi o que melhor adequou os dados experimentais apresentando uma constante de velocidade de 18,80 x 10-3 g mg-1 min-1. O valor da capacidade máxima de adsorção dos íons chumbo (II) pelo novo adsorvente foi de 7,11 mg g-1 obtida a partir da isoterma de adsorção

    Effects of chitosan and film packaging on quality of peaches after cold storage

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    Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do pêssego cv. Douradão, quando aplicados tratamentos pós-colheita, associada à temperatura adequada de refrigeração. Os tratamentos foram: aplicação de quitosana a 1%; embalagem de polietileno e controle (não- tratado e sem embalagem plástica). Após serem embalados em caixas de papelão e armazenados a 3º C e 90% UR, durante 14; 21 e 28 dias, foram transferidos para condições- ambiente, permanecendo por 3 dias. Com o polietileno, houve menor perda de massa dos frutos durante o armazenamento; no entanto, verificou-se aumento na incidência das podridões na fase de comercialização. A quitosana não foi eficiente como protetivo contra a perda de massa, porém reduziu a incidência de podridões. Foi constatado o dano fisiológico causado pelo frio, denominado de lanosidade nos pêssegos, após 21 dias de refrigeração e mais 3 dias de comercialização, não tendo influência dos tratamentos realizados. Se o consumo dos pêssegos 'Douradão' for imediato à saída da câmara fria, o período de conservação dos frutos é de 21 dias (podridão zero), com destaque para a embalagem de polietileno, que reduziu a perda de massa. Considerando a avaliação após a comercialização simulada, o período de vida útil dos frutos é restrito aos 14 dias, a 3º C, seguido de 3 dias em condições-ambiente devido à posterior ocorrência de lanosidade e podridão-parda.The effects of chitosan treatment and modified atmosphere packaging (MAP) on shelf life of peaches cv. Douradão were evaluated. Chitosan, a natural biodegradable compound, has been proved to control numerous post harvest diseases. It extends the shelf life of treated fruit by reducing water loss. Storage life of peaches has been extended using MAP during cold storage. Fruits were dipped in 1% chitosan solution. One group of fruits was sealed in polyethylene bags. Peaches were stored at 3ºC and 90% RH. Fruits were transferred to room temperature for 3 days to ripen. Quality parameters (soluble solids, acidity, ratio, firmness, pulp and skin color) and losses (weight, wooliness incidence and rots) were determined. MAP reduced fruit weight loss during storage but increased decay incidence at room temperature. Chitosan treatment was effective in brown rot reduction however showed detrimental effect on fruit appearance. Treated and untreated peaches showed woolliness after 21 days of cold storage plus 3 days at room temperature. The desirable quality was retained up to 14 days of storage

    Efeitos da quitosana no desenvolvimento in vitro de videiras cv. merlot e no crescimento micelial do fungo elsinoe ampelina.

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    Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoe ampelina. No primeiro experimento, explantes da cultivar Merlot foram transferidos para meio de cultura DSD1, acrescido das concentrações 0; 25; 50,100; 150 e 200 mg L-1 de quitosana. Após 90 dias de cultivo in vitro, as plântulas foram avaliadas quanto ao número de raízes e de folhas, porcentagem de enraizamento e brotação, comprimento de raízes e de parte aérea, massa fresca da planta. No segundo experimento, incorporou-se às concentrações 0, 60, 120, 180, 240 e 300 mg L-1 de quitosana ao meio BDA, onde inoculou-se o fungo. Posteriormente, avaliou-se o crescimento micelial aos 6 e 9 dias de incubação a 25º C no escuro. No primeiro experimento para as variáveis comprimento médio da parte aérea, massa fresca da planta inteira, porcentagem de enraizamento e porcentagem de estacas brotadas houve decréscimo linear em função das concentrações de quitosana. No segundo experimento, houve efeito linear negativo em função das concentrações crescentes de quitosana, sendo que a inibição do crescimento micelial foi de 81,7%, demonstrando o grande potencial do uso de quitosana no controle da antracnose da videira

    Estudo da estabilidade do corante natural betalaína microencapsulado com matriz polimérica de quitosana/alginato

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Curso de Química.Os corantes artificiais têm sido questionados, com relação aos benefícios para a saúde, por certos segmentos da população, e esta tendência aliada à publicidade contínua e adversa, tem aumentado o interesse por corantes naturais. As betalaínas são o grupo de compostos responsáveis pela coloração vermelha da beterraba. Sua instabilidade frente a fatores como pH, temperatura, oxigênio molecular, luz, metais e outros compostos é a maior limitação tecnológica considerando seu uso como corante em alimentos. Atualmente para conferir estabilidade, melhorar a solubilidade e facilitar o manuseio dos corantes naturais, tem se utilizado a tecnologia de microencapsulação. A microencapsulação é uma técnica que possibilita o isolamento e a manutenção de substâncias ativas no interior de uma microestrutura, com dimensões variando de alguns micrometros até alguns milímetros de diâmetro, funcionando como verdadeiros reservatórios do agente ativo. Recentemente, surgiu o interesse no uso de biopolímeros como agentes encapsulantes de corantes naturais. Este trabalho visa o estudo da estabilidade do corante natural betalaína microencapsulado em matriz polimérica de quitosana/alginato frente a fatores como pH, temperatura e luz. As microesferas de quitosana/alginato contendo corante foram preparadas pelo método de coacervação de fases. As amostras obtidas foram caracterizadas por espectroscopia de infravermelho (IV), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e análises térmicas (TGA e DSC). As análises de MEV mostram que as microesferas apresentam-se com poros e fissuras. A cinética de liberação do corante a diferentes pH indicou uma liberação mais rápida em pH 1,0 e mais lenta em pH 5,0. Os estudos de liberação a diferentes temperaturas em pH 4,0 indicam uma maior velocidade de liberação a 45°C. Estudos de liberação na ausência e presença d e luz a pH 1,0, indicam que na ausência de luz a liberação torna-se mais lenta

    Preparação, caracterização e aplicação de hidrogel de quitosana /glutaraldeído

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Curso de Química.A quitosana tem sido utilizada por vários pesquisadores em função do seu grande potencial de aplicação, este biopolímero versátil pode ser utilizada em diferentes formas físicas tais como: nanopartículas, pó, microcápsulas, microsferas, fibras, membranas, esponjas e hidrogel. Recentemente houve um grande progresso tanto nas sínteses como nas aplicações dos hidrogéis, que são estruturas de redes de cadeias poliméricas, formadas através de ligações cruzadas, capaz de absorver água e permanecer insolúvel. Desta forma este trabalho tem como objetivo examinar a habilidade da quitosana formar hidrogéis estáveis com o agente reticulante glutaraldeído, e analisar a capacidade do hidrogel quitosana/glutaraldeído em extrair compostos orgânicos. Neste trabalho, foi realizado um estudo de adsorção de SPADNS utilizando hidrogel de quitosana como adsorvente, mostrando que a faixa ótima de adsorção foi em pH de 2,5 – 6,6, e o melhor o modelo cinético foi o de pseudo segunda-ordem. Os experimentos de equilíbrio de adsorção , foram interpretados empregando o modelo de isoterma de Langmuir. A capacidade máxima de saturação da monocamada foi 4,60 mg de SPADNS por grama de hidrogel. Quando se analisou a isoterma em relação somente a quitosana a capacidade é significativamente maior 98,04 mg de SPADNS por grama de quitosana, ou seja, 21,3 vezes maior.O valor do coeficiente de partição mostrou que o hidrogel tem alta afinidade pelo SPADNS e poderia ser empregado para separação e pré-concentração deste analito em meio aquoso
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