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    Avaliação Externa da Qualidade no âmbito da Hematologia: experiência PNAEQ

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    Introdução: O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ), tem como objetivo a promoção de programas de avaliação externa da qualidade, assim como a monitorização do desempenho dos participantes, com vista à melhoria contínua, nomeadamente nos programas de Contagens Celulares (Glóbulos Vermelhos(GV), Glóbulos Brancos (GB), Plaquetas (PLT), Hemoglobina (Hb), Hematócrito (Ht)); Reticulócitos; Hemoglobinopatias e de Morfologia de Sangue Periférico (MSP). Objetivo: A avaliação da performance dos laboratórios participantes, no período de 2011 a 2013, nos programas de Hematologia (Contagem celular, Reticulócitos, Hemoglobinopatias e Morfologia de sangue periférico- MSP) que o PNAEQ disponibiliza, em colaboração com o Grupo de trabalho de Hematologia

    Considerações da AEQ no âmbito da Hematologia Experiência PNAEQ

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    O Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade (PNAEQ), tem como objetivo a promoção de programas de avaliação externa da qualidade, tendo como metodologia a organização Grupos de Trabalho. O Grupo de Trabalho de Hematologia conta com a colaboração de peritos nacionais, que voluntariamente têm dado o seu contributo para a seleção de amostras e casos estudo, monitorização dos resultados, com vista à melhoria contínua do desempenho dos participantes nos programas de Morfologia de Sangue Periférico (MSP), Hemoglobinopatias, Contagens Celulares e Reticulócitos. A avaliação da performance dos laboratórios participantes foi alvo de análise estatística, no período de 2011 a 2013. Efetuou-se a análise quantitativa de parâmetros do hemograma, e do doseamento das hemoglobinas A2, F, S. Foram enviadas amostras patológicas e não patológicas. Nas contagens celulares de GV, GB, plaquetas e reticulócitos; e na avaliação da Hb e do Ht, obteve-se um bom desempenho dos equipamentos, com CV% de 2,3 a 5,0, sendo que na avaliação da contagem de plaquetas e do Ht os CV% foram mais elevados, 11,6 e 7,3 respetivamente. Da análise da contagem dos reticulócitos, verificou-se interferência da matriz, para um grupo de equipamentos, tornando-se necessário a seleção de amostras com matriz específica. No doseamento da HbA2, encontraram-se CV% de 6,3 a 16,1. Para a Hb S os CV % foram de 4,8% a 5,5%. Nas amostras com Hb F superior a 1 % os CV% variaram de 7,9 a 24,5%. A quantificação da HbA2, não foi avaliada na presença de hemoglobinas variantes. Efetuou-se a análise qualitativa dos dados da MSP, e no âmbito das hemoglobinopatias, da Identificação das frações de hemoglobina e Interpretação dos resultados laboratoriais. Foram enviadas amostras de esfregaços de sangue periférico de patologias do glóbulo branco, nomeadamente leucemias agudas e crónicas e, de patologias do glóbulo vermelho. A percentagem de diagnósticos laboratoriais corretos variou de 5,3% a 90,5%, sendo que os valores mais baixos encontram-se associados às patologias do glóbulo branco. De considerar que muitas destas patologias necessitam de confirmação por outras metodologias nomeadamente, mielograma, imunofenotipagem e genética molecular. No âmbito das hemoglobinopatias a percentagem de identificações de frações de hemoglobina e de diagnósticos laboratoriais corretos variou de 32,0% a 88,9% e de 37,5% a 88,0%, respetivamente. Para os valores mais baixos, contribuiu a falha na identificação da presença de Hb A, que constitui um requisito importante, pois distingue o portador, das situações clinicamente graves, assim como a ausência da identificação da hemoglobina variante presente na amostra. As observações do Grupo de Trabalho contribuem para uma avaliação retrospetiva dos resultados e das amostras com vista à melhoria do desempenho dos participantes. Para além da promoção de boas práticas laboratoriais em Saúde Pública, pretende-se que o nível de qualidade das determinações e interpretação dos resultados laboratoriais contribua, de forma cada vez mais relevante para um diagnóstico correto, com um benefício direto para o doente e o público em geral
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