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    Uma linguagem de domínio específico para a framework i*

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    Dissertação apresentada para obtenção do Grau de Mestre em Informática, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e TecnologiaA framework i* é uma framework orientada aos objectivos muito popular na comunidade de engenharia de requisitos, tendo começado a ser aplicada na indústria. É uma abordagem sistemática usada para descobrir e estruturar requisitos a um nível organizacional, onde requisitos não funcionais e as suas relações são especificados. No entanto ainda há muito por fazer em termos de investigação sobre este framework. Por exemplo, a definição e a relação dos seus elementos através de metamodelos continua a conter algumas ambiguidades, o que leva a que as ferramentas existentes não consigam implementar de modo eficaz todas as potencialidades disponibilizadas por esta linguagem permitindo a criação de modelos inconsistentes, assim como os modelos criados nessas ferramentas continuam a apresentar sérios problemas de gestão de escalabilidade dos mesmos. Assim um dos objectivos desta tese consiste no estudo do metamodelo do i* e das ferramentas que o implementam, com o objectivo de identificar as suas limitações. O estudo desse metamodelo vai possibilitar a resolução das referidas ambiguidades e introduzir mecanismos que permitam gerir a escalabilidade dos modelos criados, sendo a escalabilidade um problema típico quando se pretende modelar sistemas reais com uma complexidade aceitável. Para que isto se torne possível, uma Linguagem de Domínio Especifico (LDE) vai ser especificada. Uma LDE tem como propósito especificar e modelar conceitos num determinado domínio, tendo várias vantagens em relação às linguagens de domínio geral, tais como permitir expressar a solução de um problema na linguagem desejada e ao nível de abstracção desejado. Para se poder criar uma LDE com sucesso, normalmente é necessário começar por especificar a sua sintaxe recorrendo a um metamodelo que será dado como input para os workbenches da linguagem que vão gerar o editor correspondente. Com um editor apropriado para a linguagem podemos especificar modelos com a notação proposta. Esta tese pretende então desenhar e desenvolver uma LDE para a framework i*, com o propósito de gerir a complexidade e escalabilidade dos seus modelos concretos, introduzindo para esse efeito algumas inovações nesse metamodelo tais como mecanismos que ajudem a gerir a escalabilidade dos modelos produzidos

    De arquitecturas organizacionais em i* para arquitecturas baseadas em agentes: uma abordagem orientada a modelos

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    Os requisitos dizem, normalmente, o que um sistema deve fazer, por oposição a como fazê-lo. O contexto organizacional justifica e ajuda a compreender os porquês que levam à necessidade de certos requisitos importantes para um sistema de software ser bem sucedido. As técnicas de modelação de requisitos oferecem o conhecimento que permite a análise necessária nesta fase inicial do desenvolvimento. Contudo, a maioria das técnicas de requisitos são mais adequadas para uma fase posterior do processo da engenharia de requisitos. O desenvolvimento de software orientado a agentes procura preencher esta lacuna, mas é um paradigma relativamente recente. Para a consolidação deste novo paradigma, o projecto Tropos está a desenvolver uma abordagem para o desenvolvimento orientado a Agentes que se baseia nos conceitos sociais e intencionais oferecidos pela abordagem de modelação organizacional i*. No entanto, o uso do i* não é suficientemente expressivo como uma linguagem de descrição arquitectural. Reconhecendo no UML a capacidade de actuar como linguagem de descrição arquitectural, esta dissertação especifica as transformações necessárias dos modelos arquitecturais organizacionais descritos em i*, para os modelos arquitecturais descritos no perfil de Agência do UML utilizado para modelar sistemas multi-agente, através de uma abordagem orientada a modelos
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