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Anais - Livro de resumos do IX Congresso Brasileiro de Hispanistas
IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016Anais do evento - livro de resumos do IX Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado nos dias 22 a 25 agosto 2016UNILA-UNIOEST
Elas também matam: o romance policial de Maria Alice Barroso, Ana Callado e Kátia Rebello
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2009.A presente dissertação aborda o processo de transposição e adaptação dos modelos do romance policial norte-americano e europeu à narrativa policial brasileira de autoria feminina, categorizada em três momentos. O primeiro momento enfoca a construção do romance policial de enigma através do romance de Maria Alice Barroso, Quem matou Pacífico?. O segundo momento privilegia o texto de Ana Arruda Callado, Uma aula de matar, expressando a ruptura com o modelo clássico e a consolidação do novo cânone, agora com o romance noir. O terceiro momento é configurado pelo romance policial brasileiro contemporâneo que mescla os elementos canônicos do enigma e do noir, no romance de Kátia Rebello, Olhos de vidro. Encerram o trabalho considerações, questionamentos e reflexões sobre o romance policial brasileiro de autoria feminina.Disponibilizado em PDF apenas o capítulo 1
O Estado de Exceção e o Estado de Graça
Revista Landa, v. 4, n. 2 (2016)Analisada como máquina de guerra e de esgarçamento dos limites da linguagem, a literatura do devir (Deleuze) inventa estratégias para vingar uma língua da resistência do inumano (Lyotard). Com a invenção de uma pronominalidade neutra no poema-ensaio Água viva (o it), Clarice Lispector cava na literatura dispositivos menores, capazes de potencializar uma sintaxe animal na escritura e libertar-se do modo frásico, onde se estabelece a Ideia antropocêntrica
Feuilleton loves, contributions of social constructionism
O amor tem sido objeto de estudo de perspectivas críticas que buscam a reconstrução de categorias, classificações e normas generalizantes no cotidiano. Para problematizar o dispositivo amor, buscamos o diálogo com os estudos construcionistas e com as epistemologias feministas tendo a literatura de Folhetim como material de análise. Para isso, analisamos a prosa poética, centrada em personagens femininas, publicados no início do século XX. A análise considerou três eixos: (1) os espaços narrativos em que se dão as tensões entre público e privado; (2) as personagens, pelas quais indagamos acerca das características femininas e masculinas, buscando entrelaçamentos entre emancipação e as práticas sociais da época e (3) as imagens do amor que atravessavam as narrativas. Pudemos aventar a tese de que este gênero de literatura coloca em circulação modalidades de subjetivação de amores que produzem espaços e modos de existência moduladores dos usos dos espaços público e privado, e das relações de gêneros no cotidiano.O amor tem sido objeto de estudo de perspectivas críticas que buscam a reconstrução de categorias, classificações e normas generalizantes no cotidiano. Para problematizar o dispositivo amor, buscamos o diálogo com os estudos construcionistas e com as epistemologias feministas tendo a literatura de Folhetim como material de análise. Para isso, analisamos a prosa poética, centrada em personagens femininas, publicados no início do século XX. A análise considerou três eixos: (1) os espaços narrativos em que se dão as tensões entre público e privado; (2) as personagens, pelas quais indagamos acerca das características femininas e masculinas, buscando entrelaçamentos entre emancipação e as práticas sociais da época e (3) as imagens do amor que atravessavam as narrativas. Pudemos aventar a tese de que este gênero de literatura coloca em circulação modalidades de subjetivação de amores que produzem espaços e modos de existência moduladores dos usos dos espaços público e privado, e das relações de gêneros no cotidiano.O amor tem sido objeto de estudo de perspectivas críticas que buscam a reconstrução de categorias, classificações e normas generalizantes no cotidiano. Para problematizar o dispositivo amor, buscamos o diálogo com os estudos construcionistas e com as epistemologias feministas tendo a literatura de Folhetim como material de análise. Para isso, analisamos a prosa poética, centrada em personagens femininas, publicados no início do século XX. A análise considerou três eixos: (1) os espaços narrativos em que se dão as tensões entre público e privado; (2) as personagens, pelas quais indagamos acerca das características femininas e masculinas, buscando entrelaçamentos entre emancipação e as práticas sociais da época e (3) as imagens do amor que atravessavam as narrativas. Pudemos aventar a tese de que este gênero de literatura coloca em circulação modalidades de subjetivação de amores que produzem espaços e modos de existência moduladores dos usos dos espaços público e privado, e das relações de gêneros no cotidiano.Love has been the subject of study of critical perspectives that seek the reconstruction of categories, ratings and generalizing standards in daily life. To problematize the love device, we seek dialogue with constructionist studies and feminist epistemologies having Folhetim literature as an analysis material. For this, we analyzed poetical short stories, focusing on female characters, published in the early twentieth century. The analysis considered three areas: (1) the narrative spaces that give the tensions between public and private; (2) the characters for which we inquire about the feminine and masculine characteristics, we seek entanglements between emancipation and social practices of the time and (3) images of love that cro-34ssed the different tales. We entertained the idea that this genre of literature puts into circulation modes of subjectivity loves producing areas and modulating modes of existence of the uses of public and private spaces, and gender relations in daily life
Mothers in other colors : matrifocality in African-Brazilian literature of female authorship
A maternidade, como toda experiência, afeta as mulheres diferentemente, dentro das suas circunstâncias. A imagem da negra ou mestiça foi escrita pela tradição literária como a da mulher infértil, erotizada; já seu papel de mãe foi diminuído pelo estereótipo da “mãe negra”. A realidade social nos aponta, entre as afrodescendentes, uma maioria de mulheres chefes de família, formando e mantendo famílias matrifocais. Na literatura feita
por escritoras afro-brasileiras, surgem imagens de mães que surpreendem e superam todos esses estereótipos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTMotherhood is one of the experiences that most affect women, and in different ways. In canonical literature, the image of black women or “mestiça” was traditionally constructed as that of eroticized, infertile woman. At the same time, her role as mother was diminished by the stereotype of the “black mother”. Social reality shows us, however, that between Brazilian women of African descent, a majority of women are heads of household, forming and maintaining matrifocal families. In literature by African-Brazilian women writers, images of mothers emerge that surprise and overcome all the stereotypes
Threads in the labyrinth: perception/reception in the 'other' dramaturgies of Triangle Theatre, Odin Teatret and the Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona
The aim of this paper was to critically articulate an embodied re-membering of three different performances - The Dig (1992) do Triangle Theatre; Kaosmos (1994) do Odin Teatret; e Os Sertões do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona (2007). It was an auto ethnographic account of how one spectator – myself – negotiated these three very different post dramatic performance fields. This subjective account of perception/reception was fundamentally informed by the field of phenomenology and led onto a more in-depth critical consideration of each production, focusing on the ways in which the aesthetic strategies employed by the three different companies contributed to my perception/reception
VII Congresso Internacional A vez e a voz das mulheres migrantes em Portugal e na diáspora : mobilidades, tempos e espaços
O VII Congresso Internacional A Vez e a Voz das Mulheres Migrantes em Portugal e na Diáspora: Mobilidades, Tempos e Espaços tem lugar em 2015 na Universidade do
Porto, após se ter realizado anteriormente em universidades de diferentes
continentes: University of Toronto, Canadá (2003); University of California, Berkeley,
EUA (2005); Universidade de Macau, China (2007); Universidade Federal do Paraná,
Brasil (2009); Université de Paris/Ouest, França (2011); Universidade dos Açores,
Portugal (2013).Num contexto de globalização e de crescente mobilidade humana e interculturalidade,
assiste-se ao forte aumento da migração internacional, diversificação dos fluxos
migratórios, aumento da migração feminina, intensificação dos contactos
interculturais e intercâmbios transnacionais e alteração dos contextos sociais,
económicos e políticos que condicionam os processos de expatriação, os fluxos
migratórios de saída e de retorno e a sua integração. Ao nível internacional e também
em Portugal, país tradicional de forte emigração e de grande diáspora espalhada pelo
mundo, mas igualmente de imigração mais recente, as dinâmicas migratórias fazem-se
sentir intensamente de múltiplas formas em diferentes dimensões da vida das
mulheres e dos homens, sendo os impactos importantes a vários níveis nos países de
origem e nos países de acolhimento.
Os percursos migratórios são hoje mais complexos, qualificados, internacionalizados e
feminizados, estando na origem de transformações identitárias, familiares, sociais,
económicas, laborais, culturais e políticas e implicando os vários domínios da esfera
pública e privada. As questões interculturais, migratórias e de género, principalmente
as migrações femininas, estão na agenda científica, social e política do século XXI,
tendo ganho uma relevância crescente ao nível da pesquisa, formação e intervenção
nos diferentes domínios, constituindo objeto de estudo e preocupação de
investigadores, profissionais, estados, organismos nacionais e internacionais e das
políticas públicas em vários setores.
Ao abranger uma área de estudo claramente multi/interdisciplinar e multidimensional,
este Congresso acolhe e coloca em diálogo investigadores dos mais variados domínios
científicos que realizam trabalho dentro e fora de Portugal, associado às questões das
diásporas, migrações e género, favorecendo a análise de temáticas com repercussões
na sociedade, na cultura, na família, na educação, na saúde, no mercado de trabalho,
na economia dos países de origem e nos países de acolhimento, no desenvolvimento e
na coesão social. Ao integrar uma perspetiva internacional e interuniversitária, o
Congresso possibilita a especialistas de diversas universidades e instituições
portuguesas, mas também espanholas, francesas, brasileiras, canadianas,
marroquinas, etc., a discussão e reflexão científica sobre problemáticas das mulheres
migrantes, mobilidades e género em Portugal e na diáspora, em diferentes contextos,
tempos e espaços, tendo em vista a promoção da inovação e do conhecimento teórico,
metodológico e prático, bem como o desenvolvimento de competências e a
elaboração de estratégias e políticas públicas neste âmbito
Vida nua e questões de alteridade em A Hora da Estrela
Este artigo terá como finalidade discutir a condição social feminina a
partir da personagem Macabéa, do romance A hora da estrela, de Clarice
Lispector. Trataremos especificamente da personagem com um ser vivendo em
situação de periferia e fora do seu lugar, um ser deslocado, invisível, em constante
processo de emudecimento e em situação extrema ou situação-limite. Traçaremos
um paralelo entre Macabéa e o muçulmano – tal como este é descrito por Giogio
Agamben – como o indivíduo incapaz, nos campos de concentração nazista, de
discernir entre o bem e o mal, entre nobreza e vileza, não passando dos limites de
um feixe de funções físicas em agonia: uma vida nua, uma vida não politizada,
submetida ao poder soberano, sofrendo o peso de um controle biopolítico sobre
seu corpo. Nessa direção, problematizaremos também questões relacionadas ao
vivendo em estado de subalternidade, segundo Gaytri Spivak, cuja situação e
condição social exclui do merdado, da representação política e legal indivíduos das
camadas mais baixas, mas também questões outras relativas à alteridade de
acordo com o pensamento de Homi Bhabha e ainda, por se tratar de uma obra cuja
fortuna crítica fixa na questão vida e obra, discutiremos a noção de autoficção,
dando destaque aos problemas de construção do romance como experiência de
vidaUniversidade Federal da Integração Latino Americana (UNILA-PR) e
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE-PR
Uma possível teoria do road novel contemporâneo (de autoria feminina)
Resumo O que é romance de estrada? Qual a proposta estética, estilística e formal do gênero? E quais foram as transformações por que passou, pela perspectiva da autoria feminina? A fim de responder a esses questionamentos, fez-se uma leitura de alguns road novels de autorias feminina e masculina, de modo a refletir sobre o gênero, e chegou-se a algumas considerações. O objetivo deste artigo é apresentar os resultados da pesquisa, evidenciando algumas características do gênero que podem ser utilizadas para identificar um road novel e apresentando, também, algumas contestações e apropriações sobre o gênero realizadas pela perspectiva de autoria feminina
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