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    Grupo Barreiras: características, gênese e evidências de neotectonismo.

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    O presente trabalho faz uma ampla revisão sobre o Grupo Barreiras, a fim de dar subsídios para um melhor entendimento das coberturas pedológicas e das unidades geomorfológicas desenvolvidas sobre o referido grupo geológico. Por ter se depositado praticamente ao longo de toda costa brasileira devido à ação da tectônica e mudanças climáticas, o Grupo Barreiras possui diferentes características regionais e até locais, as quais, se não forem consideradas ou entendidas adequadamente, podem levar a erros de interpretação dos solos, das estruturas associadas, da morfogênese, da morfodinâmica e impedir correlações adequadas entre áreas.bitstream/item/68532/1/BPD-194-Grupo-Barreiras.pd

    Faciologia e análise tectônica de materiais de origem dos solos de Tabuleiros Costeiros no litoral Norte da Bahia.

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    O presente trabalho estudou os elementos faciológicos, arquiteturais, morfogenéticos e os reflexos da neotectônica no Grupo Barreiras, através de várias secções geológicas, análises de fotografias aéreas, imagens de satélite e de radar. O estudo mostra que os principais litofácies que compõem o Barreiras na região são os conglomerados maciços sustentados por lama (Cmf), conglomerados maciços sustentados por clastos (Cmc), arenitos lamosos conglomeráticos maciços (Alcm), arenitos lamosos conglomeráticos com estratificação cruzada (Alce), arenitos lamosos maciços (Alm) e argilitos maciços (Agm). A presença dos elementos arquiteturais fluviais canais (CH), finos de transbordamento (FF), fluxos gravitacionais de sedimentos (SG) e formas de leito arenosas (SB) indicam que os sedimentos do Grupo Barreiras são oriundos de sistemas fluviais entrelaçados e os depósitos ocorreram sob condições climáticas mais secas, em duas fases distintas, intercaladas por um clima úmido. Depois da deposição o Grupo Barreiras foi afetado por reflexos da tectônica, os quais podem ser inferidos pela direção preferencial das drenagens, anomalias das drenagens, padrão de drenagem dendrítico/paralelo, retangular e treliça, vales em forma de "U" com talvegues chatos, presença de basculamentos de blocos e vales dissimétricos. O trabalho desenvolvido dá subsídios para um melhor entendimento da gênese e evolução dos solos e do relevo na região, isto porque os litofácies e a neotectônica afetam a drenagem superficial e interna, condicionando processos intempéricos, pedológicos e morfodinâmicos

    IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DAS FRAGILIDADES TECTÔNICAS ASSOCIADAS ÀS FALÉSIAS ENTRE TRANCOSO E CARAÍVA, COSTA DO DESCOBRIMENTO-BA

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    Em território brasileiro, atividades tectônicas que ocorreram a partir do Mioceno Médio, são consideradas como um dos principais elementos na configuração de muitas paisagens, em particular, na região costeira do Brasil (Hasui, 1990). As pesquisas com essa temática em áreas costeiras têm como principais referências as estruturas presentes nos sedimentos da Formação Barreiras que, segundo Lima (2000), é um complexo sedimentar que apresenta um relevante significado tectônico.No litoral sul da Bahia, a Formação Barreiras aflora em falésias, entre Trancoso e Caraíva. A grande maioria das feições geológicas vistas atualmente foi resultado de processos tectônicos que ocorreram do Neógeno ao Pleistoceno. As falésias encontradas são muitas vezes ativas e estão inseridas em ambientes de grande uso e ocupação do solo. Esta pressão antrópica intensa junto aos processos naturais, acaba provocando modificações físicas na região, tornando-a uma zona com alto nível de instabilidade e consequentemente, de favorecimento dos movimentos de massa.Este trabalho tem como objetivo, fazer uma análise estatística das juntas tectônicas presentes na Costa do Descobrimento, mais especificamente entre as localidades de Arraial D’Ajuda e Trancoso, pertencentes ao município de Porto Seguro, sul da Bahia. Ao se determinar os planos de fraqueza é possível avaliar o risco de fluxos gravitacionais e assim sugerir medidas preventivas a fim de evitar os transtornos advindos desses movimentos

    MONITORAMENTO, ESPACIALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE MASSA NAS ENCOSTAS DA RODOVIA BA 099 (SUBAUMA-IMBASSAÍ)

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    No litoral do Nordeste do Brasil, a unidade estratigráfica denominada Formação Barreiras é constituída de sedimentos que datam do Neógeno e afloram ao longo de toda área costeira. A BA-099, também conhecida como Linha Verde, possui em suas margens, várias encostas compostas por sedimentos da Formação Barreiras. A essa formação, vários autores propõem que ela foi marco de eventos do neotectonismo no Brasil, apresentando zonas de fraqueza, o que possibilita a ocorrência de movimentos de massas. Isso requer, portanto, trabalhos de contenção, que evitem obstrução das estradas, principalmente nos períodos chuvosos. Nos últimos anos, vários trabalhos voltados para as causas do recuo de encostas e, consequentemente movimentos de massa nas encostas da BA099, litoral Norte da Bahia, têm sido desenvolvidos (DANTAS ET AL, 2007; DANTAS & LIMA, 2008; LIMA ET AL 2008; LIMA 2010)

    Influência da posição na encosta na manifestação do caráter coeso em solos da Formação Macacu, no Estado do Rio de Janeiro.

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    A coesão de alguns horizontes de certos solos interfere diretamente no crescimento de plantas, provocando redução da profundidade efetiva, do volume de raízes e da emergência de plântulas, em decorrência da redução da disponibilidade de água e ar no solo. Neste estudo, objetivou-se caracterizar, por meio dos atributos físicos, a coesão de horizontes de solos, em razão das posições dos perfis em duas topossequências em área de sedimentos Terciários da Formação Macacu, no município de Itaboraí, RJ. As encostas das topossequências possuíam Argissolo Amarelo distrocoeso típico, no segmento superior, e Latossolo Amarelo distrocoeso típico, no segmento inferior. Os horizontes subsuperficiais coesos apresentaram valores máximos de densidade próximos de 1,78 Mg m-3. Evidenciouse a forte tendência da manifestação do caráter coeso, em que as variações foram abruptas nos parâmetros físicos entre o horizonte A e os horizontes inferiores BA e Bw dos perfis. Os solos do segmento inferior da vertente apresentaram maior umidade de campo, condutividade hidráulica e água disponível. A manifestação do caráter coeso foi mais significativa nos solos dos segmentos superiores. Os atributos que melhor segregaram as amostras por causa da posição na vertente foram a densidade e macroporosidade, para o segmento superior, e água disponível e porosidade total, para o segmento inferior da vertente. Os solos posicionados no final da vertente apresentaram maiores teores de água; essa maior umidade deve ter sido responsável por amenizar a coesão. Este estudo ressaltou a importância das investigações sobre as variações do grau de coesão dos horizontes no perfil e dos solos, ao longo das vertentes, relacionando-o aos seus fluxos hídricos
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