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    Qual a idade mais antiga da Faixa Piritosa? Nova idade Givetiano inferior para o Grupo Filito-Quartzítico (Anticlinal de S. Francisco da Serra, Faixa Piritosa)

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    A análise palinoestratigráfica de xistos negros do Grupo Filito-Quartzítico, recolhidos na sondagem M-1, na região do Anticlinal de S. Francisco da Serra, no sector mais a oeste da Faixa Piritosa Ibérica, proporcionou a obtenção de uma associação de mioesporos, moderadamente preservada, o que permitiu identificar a parte superior da Biozona de Miosporos AD, subzona Lem, de idade Givetiano inferior (Devónico Médio). Trata-se da idade mais antiga identificada, até ao momento, na Faixa Piritosa Ibérica

    Qual a idade mais antiga da Faixa Piritosa? Nova idade Givetiano inferior para o Grupo Filito-Quartzítico (Anticlinal de S. Francisco da Serra, Faixa Piritosa)

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    A análise palinoestratigráfica de xistos negros do Grupo Filito-Quartzítico, recolhidos na sondagem M-1, na região do Anticlinal de S. Francisco da Serra, no sector mais a oeste da Faixa Piritosa Ibérica, proporcionou a obtenção de uma associação de mioesporos, moderadamente preservada, o que permitiu identificar a parte superior da Biozona de Miosporos AD, subzona Lem, de idade Givetiano inferior (Devónico Médio). Trata-se da idade mais antiga identificada, até ao momento, na Faixa Piritosa Ibérica

    Datações preliminares da Formação de Vale de Parreiras de idade Famenniano superior, Faixa Piritosa Ibérica, Portugal, com base em palinomorfos

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    ABSTRACT: New palynostratigraphic data were obtained from phyllites interbedded with quartzwackes of the Vale de Parreiras Formation, located to the south of the Grândola Fault in the Azinheira de Barros region, Portugal. The studied outcrops are located in the eastern bank of the Sado river. A mid-late Famennian age has been assigned based on significant presence of the key miospore species Grandispora cf. cornuta and Rugospora flexuosa, indicating a VCo Miospore Biozone for the Vale de Parreiras Formation. This age is older than previously considered for this formation, even despite the lack of palaeontological information and geochronological age determinations. This new attained palynological age provides helpful informations for the interpretation of regional tectonic structures. Also, its stratigraphic position could be reinterpreted and correlated to other late Famennian age units of Iberian Pyrite Belt, for instance, to the Phyllite-Quartzite Group. The new palynological age indicates that the Vale Parreiras Formation lithologies were deposited and belong to the same palaeogeographic realm as the former group during Late Devonian times. It may also suggest important post Variscan uplift of the Iberian Pyrite Belt in the area east of the Corona-Sado Fault and south of the Grândola Fault. These results also indicate a significant exposure of the mid-late Famennian basement wich can be considered a less favourable scenario to mineral exploration in this Iberian Pyrite Belt sector.RESUMO: Dados palinoestratigráficos obtidos recentemente permitiram datar os filitos intercalados em quartzovaques da Formação Vale de Parreiras, situada na área noroeste da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), em Portugal. Os afloramentos estudados localizam-se a sul da falha de Grândola, na margem este do rio Sado. A presença das espécies guia Grandispora cf. cornuta e Rugospora flexuosa, indicam a Biozona de Miosporos VCo, do Famenniano médio a superior, permitindo atribuir esta idade à Formação Vale de Parreiras. Esta datação pressupõe uma idade mais antiga que a previamente estimada para esta formação por correlação estratigráfica, mas sem dados paleontológicos de suporte. A nova idade palinológica alcançada fornece informações úteis para a interpretação das estruturas tectónicas regionais. A posição estratigráfica da Formação Vale de Parreiras pode ser reinterpretada e correlacionada com outras unidades do Famenniano superior da Faixa Piritosa Ibérica, nomeadamente com o Grupo Filito-Quartzito. Estes dados permitem inferir que a Formação Vale de Parreiras faria parte desta bacia paleogeográfica, durante o Devónico Superior. A nova idade palinológica da Formação Vale de Parreiras sugere um importante uplift pós-Varisco neste setor da FPI, localizado a este da falha de Corona-vale do rio Sado e a sul da falha de Grândola. Estes resultados sugerem ainda uma forte exposição do substrato Famenniano, sendo por isso, considerado um cenário menos favorável à exploração mineral nesta região da Faixa Piritosa Ibérica.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Industrialização e Alteração da Paisagem no Alentejo: Da Pirite de S. Domingos ao Mármore do Anticlinal de Estremoz

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    A região do Alentejo, pese embora a sua génese agrária, conheceu a partir de meados do século XIX uma progressiva modernização industrial, na qual se destacam as explorações dos recursos minerais do subsolo. Esta actividade extractiva milenar desenvolveu-se, já em moldes modernos, para o século XIX em torno da Pirite do Baixo Alentejo, à qual se lhe juntaria no século seguinte os mármores do Anticlinal de Estremoz. Estas explorações constituem focos de uma industrialização singular em contexto rural, afirmando-se como especificidades sub-regionais, paralelas ao “quadro tradicional” do Alentejo, marcado pela paisagem de trigo e montado. Pela importância dos seus recursos geológicos, estas explorações constituíram-se como agentes activos na criação de locais patrimoniais, ao darem origem não só a um património industrial riquíssimo, como também a paisagens em constante transformação. A exploração de uma mina ou pedreira requer a agilização de múltiplos processos. Tratam-se de obras de engenharia, demarcadas pelo seu tempo histórico, acompanhando ciclos produtivos e limitadas pela duração da utilidade da matéria extraída. Para isso, convocavam elementos precisos da ciência e da técnica, cujo resultado final se apresenta perante a modificação definitiva do solo e do subsolo, deixando na sua paisagem sinais evidentes de focos de industrialização nacional, passíveis de serem equiparados à áurea europeia

    Evaluation of the mining potential of the São Domingos mine wastes, Iberian Pyrite Belt, Portugal

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    Abstract: The outcropping São Domingos Iberian Pyrite Belt deposit was mined since Roman time and between 1857 and 1966. The mine is formed by a 120 m depth flooded open pit and galleries until 420 m depth. Associated with felsic volcanic rocks and black shales of the Volcano-Sedimentary Complex, the deposit is formed by massive sulphide and stockwork ore (py, ccp, sp, ga, tt, apy) and related supergene enrichment ore (hematite gossan and covellite/chalcocite). Different mine wastes classes were mapped: gossan, felsic volcanic and shales, shales and landfill. Considering the CONASA mining waste characterization (162 shafts and 160 reverse circulation boreholes/LNEG database), new inferred resources are presented, using block modelling software: 2.38 Mt @ 0.77 g/t Au and 8.26 g/t Ag in non-conditioned volumes. Considering all evaluated wastes, including urban areas, an inferred resource of 4.0 Mt @ 0.64 g/t Au and 7.30 g/t Ag is presented, corresponding to a metal content of 82,878 oz t Au and 955,753 oz t Ag. Keywords: São Domingos mine, mining wastes resources, Iberian Pyrite Belt

    Levantamentos geofísicos no setor português da Faixa Piritosa Ibérica: perspetiva global da sua importância em prospeção de sulfuretos maciços e interpretação geológica

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    ABSTRACT: The application of geophysical techniques to massive sulphide deposits exploration has proven to be a success in the Iberian Pyrite Belt (IPB) metallogenetic province, both in Portugal and in Spain. Several hidden deposits were discovered through the interpretation of geological models, supported by geophysical data collected in land and airborne surveys, as well as applied using down hole techniques in selected drill holes. This paper presents an overview of the methodologies applied in Portugal in the South Portuguese Zone (SPZ) geological domain, where the IPB is included, mostly by the LNEG and mining companies, with emphasis on the interpretation of the regional gravity, magnetometry and radiometry surveys, published in 1/400 000 scale by the EXPLORA/Alentejo2020 Project. In this regional mapping program, the large volume of data collected by LNEG and mining companies since the 1960’s was compiled and processed. The integrated interpretation and correlation between these methods will enable a better planning of new IPB exploration investments. IPB Volcano-Sedimentary Complex (VSC, Famennian to Late Visean age) lineaments are well defined in the gravity and magnetic fields along the IPB western region (e.g. Alcoutim/Neves Corvo/Montinho/Sesmarias/Lousal/Caveira). Aeromagnetic data also reflect deep and large anomalies related with the SPZ basement. A rock density database is presented and used to interpret the gravity data. Radiometric map (Natural Radioactivity), based mostly in airborne radiometric surveys, show contrasts between rocks in Paleozoic, Mesozoic and Cenozoic formations and correlations with geological and hydrothermal mapping are highlighted. The use of geophysical techniques is particularly critical in areas where VSC is concealed by younger sediments (e.g. Baixo Alentejo Flysch Group and/or Cenozoic formations), allowing the selection of target areas. Case studies are discussed based on electromagnetic, seismic and magnetotelluric methods and on the high mineral potential of defined targets. Multilayered data correlation (geophysics including petrophysical data, geochemistry and stratigraphic high-resolution models) is a key prospecting methodology and is essential for the accurate modelling of ore horizons and geological structures. Considering the IPB potential for VMS deposits, including the possible discovery of new giant (> 200 Mt) deposits, an increase of investment in new geophysical methods can be predicted. LNEG development of R&D projects such as EXPLORA/Alentejo2020 and SmartExplorationTM/H2020 also contribute to a favourable setting in the province, both in near mining and green fields scenarios. Thus, new discoveries are expected, like others made in the recent times in the IPB Portuguese sector, such as Lagoa Salgada (SFM, 1992, SFM; Redcorp/EDM, 2011; Redcorp/Ascendant/EDM, 2017), Semblana (Somincor-AGC-Lundin Mining, 2010), Monte Branco (Somincor Lundin Mining, 2012) and Sesmarias (Maepa/Avrupa, 2014). The importance of these data goes beyond the mineral exploration purpose. Since some of them use rock and mineral physical properties that can be related with environmental contamination (e.g. radiometry and magnetics) they can also be used in geochemical background studies, acid mine drainage and metal dispersion. Therefore, they can also promote a deeper knowledge in other areas of research related with environment preservation.RESUMO: A aplicação de técnicas de prospeção geofísica na pesquisa de jazigos de sulfuretos maciços na Faixa Piritosa Ibérica (FPI) tem-se revelado um sucesso em Portugal e em Espanha. Vários jazigos ocultos foram descobertos a partir da interpretação de modelos geológicos, com o apoio de dados geofísicos recolhidos em levantamentos terrestres, aerotransportados ou em profundidade, em sondagens (diagrafias). Neste artigo, apresenta-se uma análise das metodologias aplicadas principalmente pelo LNEG e empresas mineiras em Portugal, na Zona Sul Portuguesa (ZSP), onde se insere a FPI. Destaca-se a interpretação dos levantamentos regionais, esc. 1/400 000, de gravimetria, magnetometria e radiometria (EXPLORA/Alentejo2020). Nestes programas, foi feito o processamento de um volume de informação significativo, a partir de dados obtidos desde a década de 1960. Neste contexto indicam-se diversos alinhamentos de gravimetria e de aeromagnetometria relativos a unidades geológicas com elevado potencial mineiro, como o Complexo Vulcano-Sedimentar (CVS, idade Famenniano a Viseano sup.), sobressaindo o eixo Alcoutim/Neves Corvo/Montinho/Sesmarias/Lousal/Caveira. Os dados de aeromagnetismo refletem também anomalias com origens mais profundas e relacionadas com a estrutura basal da ZSP. A base de dados de densidades de rocha é utilizada na interpretação gravimétrica da FPI. O mapa radiométrico (Radioatividade Natural), baseado fundamentalmente em radiometria aeroportada (contagens totais) mostra o contraste à superfície de litologias das formações paleozoicas, mesozoicas e cenozoicas, sendo salientado, no primeiro caso, a sua correlação com a cartografia de alterações hidrotermais. Em áreas onde o CVS se encontra subjacente sob sedimentos mais recentes (ex. Grupo Flysch Baixo Alentejo e formações cenozoicas), o uso de técnicas geofísicas é fundamental para a seleção de alvos. São também descritos exemplos sobre a aplicação de métodos eletromagnéticos, sísmicos e magnetotelúricos na identificação e caracterização de estruturas geológicas. A análise integrada de diferentes métodos geofísicos, complementados com informação geológica e geoquímica, constitui a melhor metodologia de prospeção, sendo essencial para a pesquisa de horizontes de mineralização. Considerando a FPI como uma das principais províncias metalogenéticas do mundo, é expectável que venham a ocorrer mais investimentos e assim serem identificados novos jazigos, inclusive com dimensão superior a 200 Mt. Através de projetos ID como o EXPLORA/Alentejo2020 e SmartExplorationTM/H2020 o LNEG contribui para um melhor conhecimento na FPI em cenários de prospeção near mining e green fields. Nesta perspetiva, são esperadas novas descobertas de jazigos à semelhança do que tem acontecido em Portugal, como por exemplo Lagoa Salgada (SFM-1992, Redcorp/EDM 2011, Redcorp/Ascendant/EDM-2017), Semblana (Somincor-AGC Lundin Mining, 2010), Monte Branco (Somincor-Lundin Mining, 2012) e Sesmarias (Maepa/Avrupa, 2014). A importância destes dados vai muito para além da prospeção mineira. Uma vez que alguns métodos utilizam propriedades físicas que podem ser relacionadas com contaminações ambientais. Certos métodos geofísicos como radiometria e magnetometria, resistividade e métodos elétricos em geral, podem ser utilizados também em trabalhos de investigação sobre background geoquímico, drenagem ácida de mina e dispersão de metais. Desta forma, a aplicação destes métodos promove também um conhecimento mais aprofundado noutras áreas de investigação relacionadas com a preservação do ambiente.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudo palinostratigráfico do setor Malhadinha, região NE Alvares, concelho de Mértola, Faixa Piritosa Ibérica

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    Cartografia geológica realizada pelo Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) acompanhada por estudos palinostratigráficos na região de Malhadinha, NE de Alvares, localizada no setor WNW da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), concelho de Mértola, possibilitaram o conhecimento de detalhe da estratigrafia local. Apresentam-se as idades obtidas por palinologia para as formações Barranco do Homem e Filito-Quartzítica, ambas de idade do Famenniano superior, e Freixial, de idade do Viseano superior, correlacionando-se os dados obtidos com a geologia regional da FPI. Os dados obtidos confirmam o predomínio de estruturas alóctones no setor norte da Faixa Piritosa, entre Alvares e a fronteira espanhola.Geological mapping performed by the National Laboratory of Energy and Geology (LNEG) and palynostratigraphic studies carried out in Malhadinha region, NE of Alvares village, located in the northern sector of the Iberian Pyrite Belt (IPB), WNW of Mértola, allowed to obtain a detailed knowledge of the local stratigraphy. Age data obtained by palynology to the Barranco do Homem (upper Famennian age), Phyllite-Quartzite (upper Famennian age), and Freixial (Visean age), formations are presented and discussed according to the IPB regional geological setting. The age data confirm the predominance of alloctonous tectonic structures in the studied region, in line with previous structural interpretations for the North Sector of the Portuguese part of the Iberian Pyrite Belt.(undefined
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