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    Tecnologia social: uma estratégia para o desenvolvimento

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    Esta publicação apresenta reflexões de diversos representantes de instituições governamentais, do terceiro setor, da sociedade civil e de universidades sobre o tema da Tecnologia Social

    O MODELO AUTOGERIDO NA PERCEPÇÃO DOS ATORES INTERNOS DE UMA UNIVERSITÁRIA COMUNITÁRIA

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    Este estudo objetivou identificar e descrever as percepções dos atores internos de uma universitária comunitária referente às dimensões da autogestão, a partir do modelo de análise de Carvalho (1983), quais sejam: a ideologia de coalizão, da coerência nos objetivos, do modo e espaços de expressão e da necessidade de continuidade da estrutura. Teve como referencial teórico a organização universitária, as especificidades da universidade comunitária e o modelo de gestão participada. Caracteriza-se como uma pesquisa social, qualitativa do tipo fenomenológica, em que os resultados foram sistematizados em modelos analíticos já existentes. O exame da autogestão apontou que a conversão dos ideais coletivos em ações pode ser considerada um dos desafios mais complexos do modelo autogerido. Evidenciou que este modelo implica na constituição de instrumentos que impulsionem a participação, o comprometimento e responsabilidade nos processos e nas relações, bem como em estratégias da gestão para a utilização dos recursos escassos num contexto de mudanças e adaptações. Demonstrou que a complexidade da organização universitária se reflete de forma igualmente peculiar no que concerne ao processo decisório e à governança

    Satisfação de beneficiários de planos odontológicos: um estudo de caso em uma operadora de autogestão

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    TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.O sistema de saúde suplementar foi formado a partir de políticas públicas de benefício ao setor privado que incentivaram o surgimento de diferentes modalidades de empresas privadas voltadas à prestação de serviços de saúde, ou operadoras de planos de saúde. O número de beneficiários de planos médicos, com ou sem odontologia, atingiu, em 2014, o número de 51 milhões. Com relação aos planos exclusivamente odontológicos, este número chega atualmente a 21 milhões. Devido ao rápido e importante crescimento do segmento odontológico da saúde suplementar, torna-se necessário conhecer os fatores que interferem na qualidade dos serviços oferecidos para, assim, implantar práticas que os aperfeiçoem. Uma das maneiras de aprofundar este conhecimento é através da avaliação dos próprios beneficiários. Assim, este estudo de caso de abordagem quantitativa teve como objetivo identificar o grau de satisfação dos beneficiários de um plano de saúde em Santa Catarina, com ênfase na assistência odontológica. A coleta de dados se deu por meio da aplicação de um questionário. Os sujeitos da pesquisa foram todos os beneficiários com mais de 18 anos, que compareceram à sede da operadora durante o período de coleta e que aceitaram participar do estudo (n=175). Os resultados mostraram que os beneficiários consideram seu plano de saúde bom ou excelente, e a maioria declarou satisfação com a assistência odontológica recebida, em relação ao custo-benefício, infraestrutura, qualidade do tratamento e prazos. O atendimento mais recente da maior parte da amostra foi através do plano de saúde e os participantes recomendariam seus planos de saúde. Operadoras de autogestão não possuem fins lucrativos, o que pode explicar os resultados positivos encontrados na amostra. Mesmo considerando a saúde suplementar uma alternativa para quem ainda não tem acesso ao sistema público e/ou aos serviços particulares, há a necessidade de conhecimento do modelo de atenção praticado e de maior regulação, para que esteja em consonância com o modelo do Sistema Único de Saúde.The supplementary health system was created by through public policies that benefit the private sector which fomented the beginning of several private company types focused on provision of health service, as the health care plans operators. The number of medical care plans beneficiaries hit, in the year of 2014, 51 million. Taking a closer look at the exclusively dental plans, this number recently reaches the share of 21 million. Because of the quick and important growth of the supplementary health dental segment, it is necessary to acknowledge the matters that interfere in the quality of the offered services to, therefore, implant actions to refine it. One of the ways to profound this knowledge is through the users evaluating themselves. Thus, this case-study of quantitative approach goal was to identify the satisfaction level of the beneficiaries of a health insurance in the state of Santa Catarina, emphasizing in dental care. The data collection strategy was given by means of a survey application. The subjects of the research were all beneficiaries with more than 18 years old, that headed by the operator’s head office during the collection period and that accepted to join the study (n=175). The results showed that the beneficiaries consider their health plan good or excellent and most of them were satisfied with the received dental care, according to cost-benefit, infrastructure, treatment quality and deadlines. The latest treatment of the majority of the sample was through health plan and the users confirmed that they would recommend their health plans. Self-managing operators are non-profit companies, what could explain the positive results accused in the sample. Even considering the supplementary health an alternative to those who does not have access to the public system and/or to private services, there is the need of acknowledging the current attention model and of more control, in order to there be consonance with the Unified Health System model

    1 OS DESAFIOS DA AUTOGESTÃO EM UM EMPREENDIMENTO ECONÔMICO SOLIDÁRIO: O CASO DA ASSOCIAÇÃO DE RECICLADORES REI DO PET (ARREP) – PONTA GROSSA/PR

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    A Associação de Recicladores Rei do Pet (ARREP) localizada no município de Ponta Grossa/PR, desenvolve o trabalho associativo na perspectiva da Economia Solidária (ECOSOL), pautando princípios como: autogestão, solidariedade, respeito ao meio ambiente, entre outros. Portanto, busca-se discutir os desafios enfrentados ao longo dos anos pela associação, principalmente no que concerne a forma de organização da associação. Bem como explanar o surgimento da ARREP, considerando os aspectos históricos do seu surgimento, a saber: iniciativas tomadas para sua institucionalização, parcerias firmadas, característica dos associados, entre outras. Poderá se perceber que ECOSOL tem sido contribuidora nesse grupo não apenas no que tange a questão de geração de renda, mas, principalmente tem impactado no fortalecimento dos vínculos entre os associados, na capacidade de maior cooperação entre eles na vida para além do trabalho, na capacidade de ação e de participação nas discussões necessárias em busca de seus direitos, assim como, em maior autonomia, confiança e auto estima de cada um dos participantes

    Educação matemática e economia solidária: Uma aproximação por meio da etnomatemática

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    Este trabalho é parte de uma pesquisa que focaliza a Educação Matemática, no contexto da Educação em Economia Solidária, buscando atender a demandas específicas de conhecimentos matemáticos, inerentes à implementação de Empreendimentos em Economia Solidária (EES). Dentro deste cenário, o propósito deste artigo é investigar, do ponto de vista teórico, aproximações possíveis entre a Educação Matemática e a Economia Solidária. Como resultado, esta pesquisa aponta o Programa Etnomatemática como uma possibilidade do tratamento da Educação Matemática no contexto da Economia Solidária. Com isso, defende-se a ideia de uma Etnomatemática para Empreendimentos em Economia Solidária

    Habitação social e o direito à cidade: parâmetros de avaliação de políticas e programas

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    Com o Direito à Cidade, o filósofo francês Henri Lefebvre abriu em 1968 novas fronteiras para a compreensão do mundo moderno e das cidades, inspirando movimentos sociais urbanos e permitindo a sua articulação sob uma mesma bandeira. Contudo, com frequência se faz uma interpretação limitada do Direito à Cidade, entendendo-o como uma ampliação da provisão de habitação social, serviços básicos e transporte. O Direito à Cidade na filosofia de Lefebvre transcende a materialidade destes bens e serviços, ao incluir aspetos como iniciativa, liberdade e plasticidade do espaço, necessários para a apropriação das condições da nossa existência (Lefebvre, 2008, p. 26). De forma paradoxal, uma parte importante da produção de moradia no Brasil acontece em condições de informalidade e risco, porem adotando caraterísticas da proposta lefebvriana. Neste artigo, se faz uma análise da literatura contemporânea sobre este conceito em relação ao setor de habitação social. Posteriormente, se avalia o Plano Nacional de Habitação de 2009, a política por trás do Programa Minha Casa, Minha Vida, a través dos parâmetros que melhor definem o Direito à Cidade: a participação e a apropriação.With the Right to the City, the French philosopher Henri Lefebvre opened in 1968 new fronteers for the understanding of the modern world and of cities, inspiring urban social movements and facilitating their articulation under the same flag. However, limited interpretations of the Right to the City are frequent, understanding it as an extension in the provision of social housing, basic services and transport. The Right to the City in Lefebvre’s philosophy transcends the materiality of these goods and services, as it includes aspects such as initiative, freedom and spatial plasticity, needed for the appropriation of the conditions of our existence (Lefebvre, 2008, p. 26). In this article, I present an analysis of contemporary literature about this concept in relation to the social housing sector. Following, I evaluate the National Housing Plan (2009), the policy behind the Programme My House, My Life, through two parameters that best define the Right to the City: participation and appropriation

    Agroecologia, consumo sustentável e aprendizado coletivo no Brasil.

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    O que acontece quando consumidores e produtores agroecológicos adotam uma prática econômica alternativa ao consumo convencional? O presente artigo analisa e qualifica as comunidades aprendentes existentes no âmbito desse tipo de prática econômica. O estudo de caso do grupo de consumo coletivo de produtos agroecológicos Trocas Verdes, situado em Campinas (SP), no contexto da agricultura familiar no Brasil, mostrou que as trocas econômicas são também trocas de saberes. Além disso, tais trocas constituem uma práxis em educação ambiental. As três dimensões da sustentabilidade - econômica, social e ambiental - são as categorias de análise utilizadas para determinar o potencial pedagógico existente na articulação de uma prática de consumo coletivo. A partir da metodologia da pesquisa participante, observou-se que, na venda direta de produtos agroecológicos a grupos de consumidores organizados de forma autônoma ou que funcionam em regime de autogestão, essa prática econômica também caracteriza um processo de educação ambiental crítica, pois possibilita que se apreenda coletivamente a realidade socioeconômica dos atores envolvidos. As dinâmicas socioeconômicas são objeto de aprendizado dos consumidores e pesquisadores atuantes nas compras e, assim, conclui-se que esse tipo de prática promove um aprendizado coletivo. O presente estudo confirma que um importante fator para a existência de comunidades aprendentes é a autogestão da organização social

    GESTÃO DO AUTOCUIDADO DO DOENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: INTERVENÇÃO ENFERMAGEM REVISÃO INTEGRATIVA

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    A insuficiência cardíaca é uma doença que ocorre após lesão do miocárdio e que tem vindo a aumentar nos últimos anos. As manifestações clinicas ocorrem por hipoperfusão dos te- cidos e são manifestadas por diversos sintomas. Estes são agrupados em classes de acordo com a sua gravidade e influenciam o autocuidado dos seus portadores. Perante esta problemática surge a nossa questão: Qual a intervenção dos enfermeiros na gestão do autocuidado do doente com insuficiência cardíaca?Método: Revisão integrativa, realizada através da síntese dos resultados obtidos a partir de estudos reconhecidos. As fontes de dados foram estudos publicados e indexados à plata- forma EBSCO. Resultados: Tendo em atenção os critérios de inclusão e exclusão, foram identificados 6 artigos para a elaboração desta revisão. Todos referem o conhecimento dos sinais e sinto- mas da insuficiência cardíaca, pelos pacientes, como fator fundamental para a gestão do autocuidado. Conclusões: Perante os resultados, podemos concluir que a intervenção do enfermeiro, no que respeita aos ensinos realizados ao doente é fundamental para que este reconheça os sinais e sintomas de agravamento da doença e consiga atuar, promovendo assim o seu au- tocuidado
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