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    A virtual psychiatric ward for orientating patients admitted for the first time

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    2010-2011 > Academic research: refereed > Publication in refereed journalAccepted ManuscriptPublishe

    Autogestão da ansiedade nos sobreviventes de cancro: revisão sistemática da literatura

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    Introdução: No cancro, a incorporação de necessidades de autogestão da doença e do regime terapêutico é influenciada pelas condições pessoais e contextuais de cada individuo. A ansiedade é uma dessas condições que pode obstaculizar a capacitação do sobrevivente do cancro para o processo de autogestão do seu processo saúde-doença. Compreender e apoiar este processo é um verdadeiro desafio para os profissionais de enfermagem. Objectivos: Pretende-se identificar os fatores desencadeantes da ansiedade, identificar as estratégias utilizadas pelos sobreviventes de cancro na gestão da ansiedade e identificar intervenções dos enfermeiros na promoção da autogestão da ansiedade após o término dos tratamentos do cancro. Metodologia: Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura segundo o modelo do Instituto Joanna Briggs®.Este modelo norteou todo o processo da consecução deste estudo: protocolo de investigação; formulação da questão de investigação; determinação dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos; avaliação metodológica dos estudos e extração de dados. Para a identificação dos estudos recorreu-se às bases de dados da MEDLINE with full text® e CINAHL Plus with full text®. Inicialmente foram identificados 1483 artigos, dos quais 12 foram incluídos na revisão. A identificação dos estudos e extração dos dados foi conduzida, de forma independente, por dois investigadores. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada através dos instrumentos preconizados pelo Instituto Joanna Briggs®. Resultados: Foram identificados os preditores da ansiedade nos estudos incluidos. Verificou-se que as estratégias de exercício físico, as estratégias focadas na perceção da doença, as estratégias de coping “focadas nos aspetos positivos” (otimismo) e o espirito de luta, o apoio social e as estratégias que reduzem as interações negativas podem ter efeitos benéficos na redução dos níveis de ansiedade e promover uma adequada gestão da doença. No que diz respeito à intervenção profissional de enfermagem, verificou-se que um programa de intervenção psico-educacional de grupo, um programa de reabilitação de grupo e autogestão do cancro, uma intervenção de terapia de grupo e uma intervenção de coaching para promover a comunicação entre o prestador de cuidados e o sobrevivente tiveram efeitos positivos nos níveis de ansiedade. Conclusões: Os estudos analisados nesta revisão permitem concluir que os profissionais de enfermagem podem assumir um papel colaborativo na gestão da ansiedade nas pessoas sobreviventes de cancro. No entanto, mais investigação é necessária para que os enfermeiros demostrem o seu contributo especifico para ganhos em saúde na fase de sobrevida após um cancro
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