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A filosofia do direito em circunlĂłquio The philosophy of law in circumlocution
RESUMOA filosofia do direito ainda discute questĂ”es ultrapassadas, que remontam ao neo-kantismo de Kelsen, e interpretaçÔes supostamente descritivas do direito (âpontos arquimedianosâ de Hart), em convencionalismo (PlatĂŁo), o qual atualmente prende-se no paradigma do consensualismo presumido do contratualismo clĂĄssico (Hobbes, Rousseau e Locke) e do neocontratualismo (Rawls, Scanlon, Perelman, Habermas e o prĂłprio Hart). A gnosiologia, predominante no positivismo jurĂdico, mantĂ©m mĂ©todos cientificistas, que tentam emular mĂ©todos das ciĂȘncias naturais (sĂ©culo XIX), nĂŁo permitindo que a hermenĂȘutica (Heidegger e Gadamer) seja adotada e desenvolvida como mĂ©todo prĂłprio e adequado (âciĂȘncias do espĂrioâ), ignorando igualmente as importantes consequĂȘncias da âvirada linguĂsticaâ. ABSTRACTThe philosophy of law still discusses outdated issues, which go back to Kelsen's neo-Kantianism, and supposedly descriptive interpretations of law ("Hart's Archimedean points"), in conventionalism (Plato), which currently holds in the paradigm of presumed consensualism. classical contractualism (Hobbes, Rousseau and Locke) and neocontractualism (Rawls, Scanlon, Perelman, Habermas and Hart himself). Gnosiology, predominant in legal positivism, maintains scientific methods, which try to emulate methods of the natural sciences (19th century), not allowing hermeneutics (Heidegger and Gadamer) to be adopted and developed as a proper and adequate method (âsciences of the spiritâ) , while also ignoring important consequences of the âlinguistic turnâ