Este trabalho propõe um novo modelo de indicador para a gestão dos atrasos administrativos e logísticos, visando melhorar a disponibilidade operacional (Ao) em sistemas complexos, como os setores naval e aeroespacial. A disponibilidade operacional, tradicionalmente calculada pela relação entre o tempo médio entre manutenções (MTBM) e o tempo médio de inatividade (MDT), não considera adequadamente os impactos dos atrasos administrativos (ADT) e logísticos (LDT). Para superar essa limitação, foi desenvolvido o Índice de Impacto de Atrasos (IIA), que quantifica o impacto desses atrasos no tempo de inatividade. O IIA foi integrado a um cálculo alternativo da disponibilidade operacional, oferecendo uma visão mais realista do desempenho dos sistemas. A validação do modelo, realizada por meio de simulações em três cenários (Ótimo, Normal e Crítico) e questionários aplicados a especialistas, demonstrou a eficácia do IIA.
A medição da disponibilidade operacional é vital em setores como defesa e aeroespacial, onde a prontidão impacta diretamente a segurança, a eficiência e os custos. O cálculo tradicional apresenta limitações, como a falta de diferenciação entre tipos de atrasos e a subestimação dos atrasos administrativos e logísticos, o que dificulta a identificação de causas específicas de ineficiências. O novo modelo, ao integrar o IIA, permite uma análise mais detalhada desses fatores, promovendo uma gestão mais proativa e orientada por dados. A aplicação prática nos setores naval e aeroespacial comprovou a relevância do modelo, destacando sua capacidade de melhorar a prontidão operacional, reduzir custos e otimizar a eficiência em ambientes complexos. Este trabalho contribui, assim, com uma ferramenta analítica para a gestão de sistemas de alta exigência
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