Sobre democracia e democratização. Algumas ideias para ampliar a participação no governo de nossas universidades

Abstract

La palabra "democracia" tiene una larga militancia en la historia del pensamiento político de Occidente, a lo largo de la cual se la ha dicho en los más distintos modos. El artículo estudia en particular las formas en las que se la ha pensado a lo largo del último siglo, en el que se identificó con ella un modo virtuoso de organización de la vida política de los pueblos asociado a las ideas de "libertad" y de "derechos", y en particular los modos en los que, aplicada a las instituciones universitarias, su significado entra en una productiva tensión con las tradiciones aristocráticas y excluyentes que animan la vida de estas instituciones desde su mismo origen, y que en la Argentina fueron blanco del movimiento de la Reforma Universitaria de 1918 y de los sucesivos movimientos de "democratización" de las universidades desplegados desde entonces. Esa palabra, "democratización", nombra precisamente un movimiento de ampliación de esas libertades y esos derechos. El artículo considera algunas innovaciones en los modos de gobierno de las instituciones universitarias públicas que las han orientado en esta dirección: el presupuesto participativo y los consejos sociales. El primero promueve la participación deliberativa y activa de los miembros de la comunidad universitaria en la gestión autónoma de los fondos que le son asignados para funcionar. Los segundos "abren las puertas" de las universidades a las voces, las perspectivas y las necesidades de las organizaciones sociales de sus territorios.The word "democracy" has a long history of activism in the history of Western political thought, throughout which it has been used in the most diverse ways. This article studies in particular the ways in which it has been thought of over the last century, when it was identified with a virtuous way of organizing the political life of peoples associated with the ideas of "freedom" and "rights," and in particular the ways in which, applied to university institutions, its meaning enters into a productive tension with the aristocratic and exclusive traditions that have animated the life of these institutions since their very origin, and which in Argentina were the target of the University Reform movement of 1918 and of the successive movements of "democratization" of universities deployed since then. That word, "democratization," names precisely a movement of expansion of those freedoms and rights. The article considers some innovations in the modes of government of public university institutions that have guided them in this direction: the participatory budget and social councils. The former promotes the deliberative and active participation of members of the university community in the autonomous management of the funds assigned to them for their operation. The latter "open the doors" of universities to the voices, perspectives and needs of social organizations in their territories.A palavra “democracia” tem uma longa militância na história do pensamento político ocidental, ao longo da qual foi dita das mais diversas formas. O artigo estuda em particular as formas como foi pensada ao longo do século passado, em que uma forma virtuosa de organizar a vida política das pessoas associada às ideias de “liberdade” e “direitos”, e em particular as formas de cujo significado, aplicado às instituições universitárias, entra em tensão produtiva com as tradições aristocráticas e excludentes que animam a vida dessas instituições desde a sua origem, e que na Argentina foram alvo de movimento A Reforma Universitária de 1918 e os sucessivos movimentos de “democratização” das universidades implantados desde então. Essa palavra, “democratização”, nomeia precisamente um movimento para expandir estas liberdades e direitos. O artigo considera algumas inovações nos modos de governança das instituições universitárias públicas que as orientaram nessa direção: o orçamento participativo e os conselhos sociais. A primeira promove a participação deliberativa e ativa dos membros da comunidade universitária na gestão autónoma dos fundos que lhe são atribuídos para funcionar. Estas últimas “abrem as portas” das universidades às vozes, perspectivas e necessidades das organizações sociais nos seus territórios

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This paper was published in Integración y Conocimiento.

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