This paper investigates the way in which Judahite deuteronomistic historiography created an
extremely positive image of King Josiah in its literature, making him an exemplary king, exalted
above the other monarchs of Judah after David. The aim of this research is to understand how
the Judahite royal power of the seventh century BC made use of deuteronomistic historiography
to legitimize its royal pretensions by exalting Josiah as an exemplary king and, above all, by
creating a mythical narrative of a united kingdom that would include the territories and
populations of Israel and Judah under the aegis of Jerusalem and the Davidite dynasty. The
methodology of analysis that supports our research is the method of historical exegesis, through
which we set out to critically analyze the biblical texts that speak about Josiah, focusing on the
question of how they are heavily imbued with a pro-Davidite and pro-Josianic propagandistic
content – particularly because there is an intentional intertwining by the author between the
Davidic dynasty and the figure of Yahweh. With this, we seek to visualize how the Judahite
royal power used some religious precepts to seek sustainability. Through this research, we hope
to identify the political and social origins of the construction of the pan-Israelite ideology in
Judah, as well as the historical reasons why the biblical text exalts the figure of Josiah. At the
end of the study, it was possible to verify that the myth of the united kingdom and the formation
of an exemplary profile for Josiah were two faces of the same coin, which sought not only to
reinforce Davidite power over Judah, but also to legitimize the conquest of Israelite territories
by the Kingdom of JudahO presente trabalho investiga a forma como a historiografia deuteronomista judaíta criou, em
sua literatura, uma imagem extremamente positiva para o Rei Josias, fazendo dele um rei
exemplar, exaltado sobre os demais monarcas de Judá após Davi. O objetivo da pesquisa é
compreender como o poder reinol judaíta do século VII a.C. se valeu da historiografia
deuteronomista para legitimar suas pretensões régias por meio da exaltação de Josias como um
rei exemplar e, sobretudo, da criação da narrativa mítica de um reino unido que condensasse os
territórios e as populações de Israel e Judá sob a égide de Jerusalém e da dinastia davidita. A
metodologia de análise que subsidia nossa pesquisa é o método de exegese histórica, através do
qual nos propomos a analisar criticamente os textos bíblicos que falam sobre Josias, com foco
na questão de como são fortemente carregados de um teor propagandístico pró-davidita e prójosiânico – sobretudo por haver um entrelaçamento intencional por parte do autor entre a
dinastia davídica e a figura de Iahweh. Com isso, buscamos visualizar como o poder reinol
judaíta se utilizou de alguns preceitos religiosos para buscar sustentação. Por meio da pesquisa,
esperamos identificar as origens políticas e sociais da construção da ideologia pan-israelita em
Judá, bem como as razões históricas pelas quais o texto bíblico exalta a figura josiânica. Ao
final do trabalho, foi possível constatar que o mito do reino unido e a construção da figura
exemplar de Josias foram faces da mesma moeda que buscavam não apenas fortalecer o poder
davidita em Judá, mas também legitimar a conquista dos territórios israelitas pelo Reino de
Jud
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