INTRODUÇÃO: No período da gestação, o corpo passa por uma intensa mudança e a mulher se depara com uma nova imagem corporal. Começam então, as mudanças físicas, em que o corpo se modifica para o acolhimento deste bebê nos próximos nove meses. Durante esse período também há um grande envolvimento emocional e psicológico da mãe. Os medos aumentam, surgem dúvidas quanto à capacidade de cuidar de seu bebê corretamente, se será uma boa mãe, se irá amá-lo. É um período de adequação em que a rotina da futura mãe será completamente alterada, pois deverá dedicar 100% de sua atenção ao bebê, reorganizar seu tempo e sua energia. A gestante também apresenta alterações musculoesqueléticas que irão causar-lhe desconforto, pois afetarão sua marcha e postura. A alteração da biomecânica leva a uma instabilidade e maior probabilidade de quedas por desequilíbrio. As mudanças no corpo durante o terceiro trimestre afetarão as atividades e habilidades do dia-a-dia da gestante, comprometendo a qualidade de vida desta, pois dependendo do grau de desconfortos, ela perde parte de sua independência física. OBJETIVOS: Este estudo visa identificar e verificar o desconforto musculoesquelético, a qualidade de vida e a dor em diferentes fases da gestação para que futuramente tais dados possam contribuir para elaboração de tratamentos preventivos e específicos, oferecendo para essa população uma melhora na qualidade de vida. MÉTODO: Trata-se de um estudo, desenvolvido pelos alunos de Fisioterapia da Universidade Unicatólica de Quixadá. Participou do estudo uma voluntária do gênero feminino com faixa etária de (18 a 35 anos). Esta passou por uma avaliação inicial para coleta de dados pessoais e antropométricos: nome, idade, tempo de gestação, altura, peso e índice de massa corporal (IMC). Foi também aferida a pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória (FR). Segundo o Ministério da Saúde, realizar atividade física regularmente ajuda no controle da pressão arterial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, facilita o controle de peso e o pós-natal, e indica quando há necessidade de interromper a atividade em caso de sensação de cansaço. A participante do estudo assinou o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido”, cujos procedimentos adotados obedecem aos princípios éticos para pesquisa. Os desconfortos osteomusculares foram verificados por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares em que a voluntária relatou a ocorrência de sintomas em regiões anatômicas considerando os últimos 6 meses. Para verificar a qualidade de vida foi utilizada a Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36. RESULTADOS: Este trabalho identificou a presença de desconfortos musculoesqueléticos e redução da qualidade de vida na gestante. Portanto, mostra-se importante a elaboração e intervenções de tratamento fisioterapêutico específico para o período gestacional. CONCLUSÃO: Conclui-se que a qualidade de vida é afetada e apresenta-se diminuída na gestante, comparado a mulheres não grávidas, principalmente a partir do terceiro trimestre de gestação
Is data on this page outdated, violates copyrights or anything else? Report the problem now and we will take corresponding actions after reviewing your request.