As redes, enquanto estruturas organizacionais policentradas caracterizadas pela horizontalidade do processo de comunicação interno, têm sido encaradas como um dos contextos privilegiados para fomentar a cooperação, nomeadamente a cooperação cultural. Assim sendo, a promoção de redes de cooperação cultural – formais ou informais e de escala local, regional, nacional ou transnacional –, mais que um perigo, deve ser encarada como uma oportunidade, tanto mais que as redes podem potenciar o amplamente reconhecido papel que a cultura pode ter, nomeadamente, para o desenvolvimento sustentável. No presente artigo vão apresentar-se sinteticamente os resultados quantitativos da primeira fase do mapeamento internacional de redes nacionais e transnacionais que ocorreu entre julho de 2015 e dezembro de 2016 no âmbito do projeto de investigação “Redes de Cooperação Cultural Transnacionais: Portugal europeu, lusófono e ibero-americano”. O artigo, que lança um olhar especial sobre o espaço lusófono, permite-nos concluir que, pelo menos nesta fase do mapeamento, a presença das redes culturais do espaço lusófono na internet é muito distinta
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