The weeds if not controlled compete with crops for the resources of the
environment, such water, light and nutrients and consequently causing negative
interference on crops if they are not controlled. When weeds appear in high population
levels, control is required, however in low infestations it is necessary to quantify the
losses of productivity and quality of the product harvested.The interference period of
weeds is a tool that helps making decision of the best time to carry out the control so
that there is no qualiquantitative reduction of the cultures infested. Some crops have
already been developed to estimate the level of economic damage, where weeds are
monitored and control measures are applied when it becomes necessary. In this way the
objective of this research was to estimate the periods of interference and the level of
economic damage of weeds from the canola crop. For this, two experiments were
installed in the experimental area of UFFS, Campus Erechim, in the 2017/18 harvest. In
the first trial, the period before interference (PAI), the total interference prevention
period (PTPI) and the critical interference prevention period (PCPI) of turnip, ryegrass
and black oat weeds of the canola cultivar Diamond sown in density of 50 plants m-2,
spaced 0.5 m between rows. At 51 days after the emergence of canola, the variables
related to morphophysiology, such as photosynthetic rate, internal CO2 concentration,
transpiration rate, stomatal conductance of water vapors, carboxylation efficiency, water
efficiency, plant height, stem diameter, leaf area, and dry mass of the aerial part of the
canola in competition with the weeds. At the time of canola harvest, the yield
components of the crop were determined by the number of silica, number of plants per
meter and mass of one thousand grains. The experimental design was a randomized
block with four replicates, the treatments being separated into two models of
interference: in the first, the canola cohabited with weeds for increasing periods of 0, 7,
14, 21, 28, 35 and 42 days after the emergency (DAE) and throughout the cycle; being
called the coexistence group and, in the second, the culture was kept free of the
infestation for the same periods described previously, called control. In the second trial,
the level of economic damage of weeds of the canola hybrids was evaluated; Hyola 50,
Hyola 763, Hyola 571 CL, Hyola 575 CL and Diamond seeded at the density of 50
plants m-2, in the same spacing as experiment one. The experimental design was of
randomized blocks, without repetition. The variables population of plants, leaf area, soil
cover and dry mass of the aerial part of the turnip plants for the calculation of the productivity losses of the canola in the presence of the weed were evaluated. The cost of
control (herbicide and tratorized terrestrial application, in dollars ha-1), yield of canola
grains (kg ha-1), canola price (kg-1 grains), herbicide efficiency) and the population of
turnip plants were used to calculate the level of economic damage of the weed on the
crop. The results for the interference period demonstrated that the critical period of
interference prevention (PCPI) for canola culture ranges from 25 to 60 DAE. The period
prior to interference (PAI) goes up to 25 DAE. And the total interference prevention
period (PTPI) is 60 DAEs. The variables: photosynthetic rate, internal CO2
concentration, transpiration rate, stomatal conductance of water vapors, carboxylation
efficiency and water efficiency related to the physiology of canola plants were not
affected by periods of interference and weed control. The competition of turnip, azevem
and black oats in canola negatively altered the morphological variables, plant height,
stem diameter, leaf area, number of plants per meter, number of silica, one thousand
grain mass and dry mass of the aerial part of the crop. The weed interference reduced
the yield of canola by 94.05% when no control method was used. Hyola 575 CL, Hyola
50, Hyola 76 and Hyola 571 CL cane hybrids are more competitive with turnip than
hybrids, Hyola 433 and Diamond. The use of hybrids Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571
CL and Hyola 575 CL increased the level of economic damage in canola. The values of
economic damage levels range from 2.86 to 5.95; 2.43 to 5.05; 2.22 to 5.43 and 2.99 to
6.22 turnip plants m-2 for hybrids Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL and Hyola 575
CL, respectively as a function of simulated variables. The increased grain yield, canola
price, herbicide efficiency and reduced control cost reduce the level of economic
damage, justify the adoption of control measures in smaller turnip populations.As plantas daninhas competem com as culturas pelos recursos do meio, tais
como água, luz e nutrientes e consequentemente causando interferência negativa quando
não forem controladas. Ao aparecerem em altas densidades o controle das plantas
daninhas é obrigatório, no entanto em baixas infestações se faz necessária a
quantificação das perdas de produtividade e de qualidade do produto colhido para a
tomada de decisão. O período de interferência de plantas daninhas infestantes de
culturas é uma ferramenta que auxilia na tomada de decisão de qual a melhor época de
se efetuar o controle para que não se tenha redução quantiqualitativa das culturas ao
serem infestadas. Em algumas culturas já foram desenvolvidos trabalhos para estimar o
nível de dano econômico, onde as plantas daninhas são monitoradas e são aplicadas
medidas de controle quando se torna necessário. Desse modo objetivou-se com o
trabalho estimar os períodos de interferência e o nível de dano econômico de plantas
daninhas infestantes da cultura da canola. Para isso foram instalados dois experimentos
na área experimental da UFFS, Campus Erechim, na safra 2017/18. No primeiro ensaio
foram avaliados o período anterior a interferência (PAI), o período total de prevenção a
interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção a interferência (PCPI) de nabo,
azevém e aveia preta infestantes da cultivar de canola Diamond semeada na densidade
de 50 plantas m-2, com espaçamento de 0,5 m entre linhas. Aos 51 dias após a
emergência da canola aferiu-se as variáveis relacionadas a morfofisiologia como, teor
de clorofila, taxa fotossintética, concentração interna de CO2, taxa de transpiração,
condutância estomática de vapores de água, eficiência de carboxilação, uso eficiente da
água, altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, e massa seca da parte aérea da
canola em competição com as plantas daninhas. Na época da colheita da canola
determinou-se os componentes relacionados ao rendimento de grãos da cultura como;
número de síliquas, número de plantas por metro, massa de mil grãos e produtividade de
grãos. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com quatros
repetições, sendo os tratamentos separados em dois modelos de interferência: no
primeiro, a canola conviveu com as plantas daninhas por períodos crescentes de 0, 7, 14,
21, 28, 35 e 42 dias após a emergência (DAE) e por todo o ciclo; sendo denominado de
grupo de convivência e, no segundo, a cultura foi mantida livre da infestação pelos
mesmos períodos descritos anteriormente, denominados de controle. No segundo ensaio
foi avaliado o nível de dano econômico de nabo infestante dos híbridos de canola; Hyola 50, Hyola 76, Hyola 433, Hyola 571 CL, Hyola 575 CL e Diamond semeadas na
densidade de 50 plantas m-2, em mesmo espaçamento do experimento um. O
delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, sem repetição. Foram
avaliadas as variáveis população de plantas, área foliar, cobertura de solo e massa seca
da parte aérea das plantas de nabo para o cálculo das perdas de produtividade da canola
na presença da planta daninha. O custo do controle (herbicida e aplicação terrestre
tratorizada, em dólares ha-1), a produtividade de grãos da canola (kg ha-1), o preço da
canola (dólares kg-1 de grãos), a eficiência do herbicida (%) e a população de plantas do
nabo foram usadas para calcular o nível de dano econômico da planta daninha sobre a
cultura. Os resultados para o período de interferência demonstraram que o período
crítico de prevenção a interferência (PCPI) para a cultura da canola vai dos 25 aos 60
DAE. O período anterior a interferência (PAI) vai até o 25 DAE. E o período total de
prevenção a interferência (PTPI) é de 60 DAE. As variáveis, taxa fotossintética,
concentração interna de CO2, taxa de transpiração, condutância estomática de vapores
de água e eficiência de carboxilação relacionadas a fisiologia das plantas de canola não
sofreram alterações pelos períodos de interferência e de controle das plantas daninhas.
A competição do nabo, azevém e aveia preta em canola alteraram negativamente a
altura de plantas, diâmetro de caule, área foliar, número de plantas por metro, a massa
seca da parte aérea da cultura, o número de síliquas e a massa de mil grãos. A
interferência das plantas daninhas reduziu em 94,05% a produtividade de canola quando
nenhum método de controle foi empregado. Os híbridos de canola, Hyola 575 CL,
Hyola 50, Hyola 76 e o Hyola 571 CL apresentam maior competitividade com o nabo
do que a Hyola 433 e Diamond. A variável cobertura do solo apresenta melhor ajuste ao
modelo da hipérbole retangular comparativamente a população de plantas, área foliar e
massa seca da parte aérea. A utilização dos híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL
e Hyola 575 CL aumentaram o nível de dano econômico em canola. Os valores dos
níveis de danos econômicos variam de 2,86 a 5,95; 2,43 a 5,05; 2,22 a 5,43 e 2,99 a
6,22 plantas de nabo m-2 para os híbridos Hyola 50, Hyola 76, Hyola 571 CL e Hyola
575 CL, respectivamente em função das variáveis simuladas. Acréscimo na
produtividade de grãos, no preço da canola, na eficiência do herbicida e a redução do
custo de controle reduzem os valores do nível de dano econômico, justificando a adoção
de medidas de controle em menores populações de nabo
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