O Brasil está em um processo de envelhecimento, com aumento significativo do número de mulheres que vivenciam a
síndrome do climáterio e o consumo de medicamentos. Assim, foi realizado um estudo descritivo, do tipo transversal, de
cunho quantitativo, envolvendo 626 mulheres climatéricas atendidas nas ESF de Montes Claros, MG. Foram coletados
dados relacionados ao perfil sócio-demográfico e clínico das mulheres climatéricas. Para a avaliação da qualidade de
vida, foi utilizada a Escala de Avaliação da Menopausa (Menopause Rating Scale – MRS). Para comparar a qualidade
de vida com o uso de medicamentos, foi utilizado o teste t de student, com nível de significância de 5%. Houve predominância
de mulheres de faixa etária entre 45 a 59 anos (59,3%) com grau de instrução menor que nove anos de estudo
formal (72,0 %), com companheiro fixo (64,2%) e renda familiar entre um e dois salários mínimos (43,9%). No que se
refere à prática de atividade física, 77,8% das mulheres responderam não praticar atividade física. Houve prevalência
de mulheres não fumantes (83,7%). Dentre as entrevistadas, 75,2% informaram ser hipertensas e 70,8% informaram
utilizar medicamentos de maneira geral no seu dia a dia. A comparação dos itens da qualidade de vida com o consumo de
medicamentos revelou a presença de diferenças (p< 0,05) no escore total da escala e em relação aos sintomas somato-vegetativos, psicológicos e urogenitais, com valores médios mais acentuados nas mulheres que utilizavam medicamentos
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