[Resumen] El protagonista central de este trabajo es el artículo 4 de la Carta Social Europea, sobre retribución justa y suficiente. Este artículo se complementa con criterios interpretativos de dos tipos, con valor de interpretación auténtica: los contenidos en la Carta, referidos únicamente a los apartados 4 y 5 del artículo 4; y los establecidos por el órgano de control del cumplimiento de la Carta: el Comité Europeo de Derechos Sociales. El procedimiento tradicional de control es el «examen de informes», que culmina en «conclusiones» basadas en interpretaciones de las normas consideradas. En relación con Portugal, España e Italia, las últimas «conclusiones» conocidas establecen situaciones de conformidad y de no conformidad con el artículo 4, con impacto prácticamente nulo en los respectivos ordenamientos internos. Desde 1995, existe un nuevo procedimiento de control —de «quejas colectivas»— que complementa el procedimiento tradicional. España no ratificó, por razones no conocidas, el Protocolo Adicional que lo consagró. Italia y Portugal, por el contrario, ratificaron el citado Protocolo, y fueron blancos, después de ello, de diversas quejas por incumplimiento de la Carta; en el caso de Portugal, dos de ellas se referían al artículo 4. En nuestro trabajo, examinamos esos procesos con detalle.[Resumo] O protagonista central deste trabalho é o artigo 4 da Carta Social Europeia, que trata da retribuição justa e suficiente. Esse artigo é servido por critérios interpretativos de dois tipos, com o valor de interpretação autêntica: os contidos na Carta, referidos unicamente aos parágrafos 4 e 5 do artigo 4; e os estabelecidos pelo órgão de controlo do cumprimento da Carta: o Comité Europeu de Direitos Sociais. O procedimento tradicional de controlo é o de «exame de relatórios», que culmina em «conclusões» assentes em interpretações das normas consideradas. Relativamente a Portugal, Espanha e Italia, as últimas «conclusões» conhecidas apontam situações de conformidade e de não conformidade com o artigo 4, com impacto praticamente nulo na ordem interna de qualquer deles. A partir de 1995, estabeleceu-se um novo procedimento de controlo —de «reclamações colectivas»— que complementa o procedimento tradicional. Espanha não ratificou, por razões não conhecidas, o Protocolo Adicional que o consagrou. Itália e Portugal, pelo contrário, ratificaram o citado Protocolo, e foram, depois disso, alvos de diversas reclamações por incumprimento da Carta; no caso de Portugal, duas delas referiam-se ao artigo 4. No nosso trabalho, examinamos esses processos em detalhe.[Abstract] The protagonist of this work is Article 4 of the European Social Charter, which deals with fair and decent wages. This article is served by two types of interpretative criteria, with the value of authentic interpretation: those contained in the Charter, referred only to paragraphs 4 and 5 of Article 4, and those prescribed by the controlling structure of compliance: the European Committee of Social Rights. The traditional procedure is the «report examination», which culminates in «conclusions» based on interpretations of the rules considered. Relating to Portugal, Spain and Italy, the latest «findings» suggest situations of compliance and noncompliance with Article 4, but they have had virtually no impact on the internal order of any of them. Starting in 1995, a new control procedure was established —the «collective complaints»— that complements the traditional procedure. Spain has not ratified, for unknown reasons, the Additional Protocol which created the procedure. Italy and Portugal, however, ratified the said Protocol, and were thereafter targeted by several claims for breach of the Charter; in the case of Portugal, two of them referred to the Article 4. In our study we examine these processes in detail.[Resumo] O protagonista central deste traballo é o artigo 4 da Carta Social Europea, que trata da retribución xusta e suficiente. Este artigo compleméntase con criterios interpretativos de dous tipos, co valor de interpretación auténtica: os contidos na Carta, referidos únicamente ós apartados 4 e 5 do artigo 4; e os establecidos polo órgano de control do cumprimento da Carta: o Comité Europeo de Dereitos Sociais. O procedemento tradicional de control é o «exame de informes», que culmina en «conclusións» baseadas en interpretacións das normas consideradas. En relación con Portugal, España e Italia, as últimas «conclusións» coñecidas establecen situacións de conformidade e de non conformidade co artigo 4, con impacto prácticamente nulo no ordenamento interno deles. Dende 1995, existe un novo procedemento de control —de «queixas colectivas»— que complementa o procedemento tradicional. España non ratificou, por razóns non coñecidas, o Protocolo Adicional que o consagrou. Italia e Portugal, pola contra, ratificaron o devandito Protocolo, e foron brancos, despois delo, de diversas queixas por incumprimento da Carta; no caso de Portugal, dous delas referíanse ó artigo 4. No noso traballo, examinamos eses procesos con detalle
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