Germaine Dulac na vanguarda do cinema : A sorridente senhora Beudet (1923) ou a subjetividade feminina filmada (posta em imagens)

Abstract

International audienceGermaine Dulac, segunda diretora francesa, após Alice Guy-Blaché, continua sendo uma figura relativamente desconhecida, exceto por parte dos especialistas em história do cinema mudo. Ao lado de La coquille et le clergyman (39 min, 1928), primeiro filme surrealista que ela rodou sobre um roteiro de Antonin Artaud, lembramo-nos dela, principalmente, com A sorridente senhora Beudet (38 min, 1923), considerado o primeiro filme feminista. Sátira da burguesia provinciana, ele apresenta uma moça amante da modernidade do século XX, que se afoga no jugo matrimonial de uma existência própria ao século XIX. No entanto, Dulac ficou reconhecida, quando viva, como figura essencial da vanguarda cinematográfica dos anos 20, um movimento artístico fortemente inscrito no espaço social e político (GHALI, 1995; BRENEZ; LEBRAT, 2001; ALBERA, 2005). É nessa ótica que nos interessamos, aqui, por A sorridente senhora Beudet, pelo seu feminismo, por vezes ambivalente, tanto quanto pelas evoluções técnicas e estilísticas que ele apresenta

Similar works

This paper was published in Hal-Diderot.

Having an issue?

Is data on this page outdated, violates copyrights or anything else? Report the problem now and we will take corresponding actions after reviewing your request.