Polifenois em chas comercializados no Brasil

Abstract

Os teores de miricetina, quercetina e kaempferol foram determinados em uma marca de ban-chá, duas de chá verde e quatro de chá preto. Analisou-se três lotes para cada marca em duplicata por cromatografia líquida de alta eficiência. Quercetina (2,5 - 3,4 mg/g de folha) predominou em todas as amostras, seguida por kaempferol (1,0 - 2,0 mg/g de folha), com exceção de uma amostra na qual kaempferol e miricetina tiveram teores iguais. Houve variação entre os tipos de chás e mesmo entre marcas do mesmo tipo. Miricetina (traços - 1,9 mg/g de folha) foi o flavonol que mais variou e que esteve em menor nível nos chás pretos. Amostras de chás muito consumidas no Brasil também foram investigadas quanto à presença e teor destes flavonóis. Em chás de frutas (maçã e morango) e de ervas (erva doce, camomila, erva cidreira, hortelã, boldo, mate e erva mate), não foi detectada miricetina, enquanto que quercetina foi encontrada em quatro chás (camomila, boldo, morango e erva mate) e kaempferol, em dois chás (boldo e erva-mate), em concentrações de 0,4 a 2,5 e 0,4 a 2,6 mg/g de folha, respectivamente. Conclui-se que estes chás são fontes de flavonóis na dieta brasileira, embora com teores menores que em chás verde e preto. Palavras-chave: chás, flavonóis, miricetina, quercetina, kaempferolNot informe

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Last time updated on 10/08/2016

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