Minha vida em cor-de-rosa: cenas e encenações da transexualidade feminina na infância

Abstract

En el este texto se discute la transexualidad femenina en la infancia. A partir de las películas Mi vida en rosa (Bélgica, Francia, Reino Unido, 1997) y del documental My secret self: a story of transgender children (Estados Unidos, 2007) como objeto de análisis, se propone reflexionar sobre el debate actual acerca de ideología de género. Se busca centrarse en las siguientes ideas de estas dos producciones: la transición del género masculino a lo femenino, la patologización y despatologización de las identidades trans, la relación entre el sexo anatómico e identidad de género, la violencia simbólica, la cisheteronormatividad y la sobrevaloración del adulto. El marco teórico utilizado son las reflexiones de John Thompson sobre comunicación de masa y violencia simbólica, los estudios de género y sobre diversidad sexual, así como los estudios posestructuralistas, especialmente la obra de Michel Foucault. Palabras clave: Identidad de género, Transexualida, Infancia, Violencia simbólica, Sociedad.Neste artigo discuto a transexualidade feminina na infância. Utilizo como objeto de análise o filme Minha vida em cor-de-rosa (Bélgica, França, Reino Unido, 1997) e o documentário Meu eu secreto (Estados Unidos da América, 2007), procurando fazer uma relação com o debate atual sobre ideologia de gênero. O interesse, então, está concentrado nas ideias centrais das duas produções, ou seja: a transição do gênero masculino para o feminino, a patologização e despatologização das identidades trans, a relação entre sexo anatômico e identidade de gênero, violência simbólica, cis heteronormatividade e a supervalorização do adulto. Para fazer esse debate recorro às reflexões de John Thompson (2009) sobre comunicação de massa e violência simbólica, os estudos de gênero e sobre diversidade sexual, bem como os estudos pós-estruturalistas, especialmente a obra de Michel Foucault. Palavras-chave: Identidade de gênero, Transexualidade, Infância, Violência simbólica, Sociedade.This article discusses female transsexualism in childhood. The movie My Life in Pink (Belgium, France, United Kingdom, 1997) and the documentary My Secret Self (United States of America, 2007) are used as object of analysis, trying to relate to the current debate on Gender Ideology. Then, the study focuses on the central ideas of the two productions, namely: the transition from male to female gender, the pathologization and depatologization of trans identities, the relationship between anatomical sex and gender identity, symbolic violence, cis-heteronormativity and adultcentrism. To make this debate, John Thompson’s (2009) reflections on mass communication and symbolic violence, gender studies and sexual diversity are considered in the article, as well as poststructuralist studies, especially Michel Foucault’s work. Keywords: Gender identity, Transsexuality, Childhood, Symbolic violence, Society

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This paper was published in Cadernos Espinosanos (E-Journal).

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