Bullying linguístico: uma nova visão sobre o preconceito e a discriminação

Abstract

Este trabalho discorre sobre Bullyng Linguístico, preconceito e discriminação. A palavra preconceito sempre esteve em alta, mas nunca foi tão amplamente discutida quando no momento atual, pois sabemos que existem vários tipos e formas de preconceitos, como: o racial, o social, o religioso, o sexual e até mesmo o linguístico. É neste ponto, o preconceito linguístico, que a discriminação aparece e, muitas vezes, se transforma em bullying. Isso acontece quando determinado indivíduo sofre com constantes ataques e é estigmatizado por seu modo de falar. Dessa forma, o que seria inicialmente preconceito linguístico transforma-se em preconceito social. A sociolinguística e seus estudiosos nos fazem observar que um falante materno não comete erros ao usar sua língua, já que a gramática da língua está internalizada. Com isso, podemos refletir claramente que, na língua portuguesa, não há quem fale mais „bonito‟ ou mais „certo‟, o que existe é o que chamamos de variações linguísticas, que podem ser contextuais, geográficas, históricas ou socioculturais. A língua é dinâmica e se adapta conforme as situações e os interlocutores. A norma-padrão é um conjunto de regras idealizadas pelos gramáticos, mas que não tem falantes reais. A escola, principalmente, e o professor de língua portuguesa têm papel de suma importância na conscientização dos alunos em relação às variações linguísticas, no incentivo à pesquisa de sua língua materna, seus fenômenos e, principalmente, no sentido de extirpar, de uma vez por todas, o preconceito, a discriminação e o bullying, de muitas vidas, construindo assim uma sociedade melhor no futuro

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This paper was published in Repositório Institucional do UniCEUB.

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