A presente pesquisa foi feita em uma instituição intitulada Centro Sócio Educativo
Amigoniano (CESAMI). Esta é um centro de internação provisória com capacidade
máxima de 120 adolescentes. Tem como objetivo desenvolver um projeto de atenção
ao adolescente com suspeita de delito, encaminhado pela Vara da Infância e da
Juventude/DF, num período máximo de 45 dias até que o Juiz tome decisão quanto à
aplicação ou não de medida sócio-educativa como resposta ao ato infracional julgado.
Foi realizada nos meses de Março a Junho de 2006 e teve a finalidade de fazer uma
análise da linguagem do adolescente institucionalizado com base nos seguintes
objetivos: verificar como se processa a adaptação em termos de convivência e
sobrevivência dentro de grupos fechados; qual o sentido da utilização desta linguagem
específica nestes grupos para manutenção de vínculos sociais. Para tanto se realizou
primeiramente uma observação assistemática e ao mesmo tempo participante da
rotina diárias destes adolescentes. Após isso, foram feitas entrevistas com quatro
adolescentes da Turma Girassol (seguro). Diante disso estabeleceu-se categorias
para posterior análise e verificação das hipóteses, a saber: origem da forma de
linguagem; utilização da linguagem; formas de aprendizado da linguagem; adaptação
do novato à linguagem. Além disso, foi criado um glossário durante o tempo de
observação com expressões utilizadas no dia-a-dia destes adolescentes
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