Portal Periódicos da UFRRJ (Univ. Federal Rural do Rio de Janeiro)
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CORPO, MOVIMENTO E EDUCAÇÃO: CONTRIBUTOS DO LIVRO “EDUCAÇÃO FÍSICA: ENSINO E MUDANÇAS” PARA A GINÁSTICA
O presente ensaio discute elementos teóricos e filosóficos a partir das contribuições do Professor Elenor Kunz, como possibilidade pedagógica de uma Educação Física centrada no sujeito. O objetivo é expandir o conhecimento sobre a prática da ginástica, o que pressupõe despertar novos sentidos e significados das crianças, reconhecendo que o agir humano tece relações significativas para e com o mundo, por meio de experiências que remetem aos sentidos atribuídos pelo ser que se movimenta. Considerando que o agir humano é carregado de intencionalidade e conexão entre o corpo e mundo, busco anunciar uma ginástica por meio da resolução de problemas e da participação das crianças nas aulas que aconteça com autonomia, criatividade e liberdade
Cotas raciais no Paraná: enegrecendo a universidade estadual de Maringá
O artigo objetiva apresentar como a implementação das cotas para população negra ocorreram na Universidade Estadual de Maringá no Estado do Paraná (UEM/PR), para diálogo do estabelecido, as discussões permeiam a luta contínua do movimento negro em diferentes tempos históricos, e como suas ações fizeram emergir concretudes que reestruturaram a sociedade, e em específico a educação. Desde a implementação da Lei 10.639/2003 se evidenciou que a (re)existência da população historicamente discriminada foi fundamental para o rompimento das fragmentações dos racismos que se apresentam nas relações sociais. Os caminhos percorridos à implementação das ações afirmativas elucidaram o quanto as relações de poder se apossam da universidade, impossibilitando a constituição de um ambiente diverso, com pluralidade de ideias e culturais, instaurando desta maneira o epistemicídio. Refletir sobre as mobilizações para implementação das cotas para população negra no estado do Paraná, invoca o reescrever da história, de modo a descortinar a tentativa de apagamento da história e da cultura do povo negro neste espaço. Nestes escritos se apresenta a argumentação de que a adoção das cotas para a população negra no Ensino Superior tensiona a estrutura da universidade, no reivindicar às políticas de permanência, representatividade no corpo docente, reestruturação dos currículos e adoção de cotas na pós-graduação. Conclui-se que o enegrecimento da UEM, por meio das cotas para população negra promoveu mudanças significativas no campo simbólico e material, de modo a expressar-se as (re)existências para uma instituição mais igualitária e representativa
Editorial: Insistindo na reconstrução das políticas educacionais
Este Editorial apresenta o n. 12 (2024) de Formação em Movimento
Por uma educação antirracista no ensino de química
O artigo é fruto de pesquisa bibliográfica e documental, que teve como objeto de investigação os saberes populares no ensino de Química, em especial, analisamos a Base Nacional Comum Curricular e o Currículo Referência do Estado de Minas Gerais, e a inserção desses saberes como conteúdo para promover uma educação antirracista no ensino de Química no Ensino Médio. A proposta metodológica da pesquisa está fundamentada na abordagem qualitativa. A técnica utilizada para analisar os dados foi a da análise de conteúdo de Bardin (1979). A pesquisa demonstrou que os documentos analisados não inserem os saberes populares no ensino de Química de maneira clara e evidente, nem oferece aos docentes formas de como trabalhar, e em qual momento da trajetória do currículo deve ser trabalhado. A BNCC aborda a Lei Federal nº 10.639/2003, mas não há um direcionamento para o ensino da Química, desenvolver ações pedagógicas e didáticas para uma educação antirracista
Negra, pobre e camponesa: a educação do campo na universidade federal do recôncavo da Bahia enquanto parte institucional da política de ação afirmativa
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) nasceu da luta histórica do povo do campo por Educação. Nascida e criada por nossa gente, a Federal do Recôncavo pode ser considerada a maior Política Pública de Ação Afirmativa no âmbito da Educação conquistada nesse Território de Identidade nas últimas duas décadas. Enquanto uma universidade majoritariamente negra, feminina, pobre e camponesa a UFRB também pode ser considerada uma grande Política de Educação do Campo. Nesse artigo iremos refletir sobre como as territorialidades camponesas do Curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC) da UFRB demarcam a importância desse curso no bojo nas Ações Afirmativas que compõe a política institucional dessa universidade
EDUCAÇÃO FÍSICA, GÊNERO E SEXUALIDADE: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS)
Este trabalho objetivou relatar e analisar uma experiência didático-pedagógica no âmbito do planejamento e metodologia do ensino com os estudos de gênero na formação de professores(as) de Educação Física. Durante o segundo semestre do ano de 2023, em uma disciplina na universidade pública da região sudeste, foram desenvolvidos encontros com 43 cursistas a partir de quatro unidades/módulos/eixos: “introdução ao campo da didática”, “espaços de ensino não formais”, “identidade e diferença” e “avaliação e planejamento”. Entre materiais textuais e audiovisuais, notou-se a inquietação dos(as) graduandos(as) em questionarem saberes e práticas generificados de ensino na área de Educação Física
Carta de Vitória
A Carta de Vitória é um documento elaborado coletivamente pelas entidades organizadoras do XIV Seminário Nacional de Formação de Professores / 45° Encontro Nacional do FORUMDIR / III Seminário Nacional ForParfor e ForPibid-Rp - “Da CONAE 2024 ao PNE 2024-2034: reconstruindo espaços democráticos no campo da educação””, realizado nos dias 18, 19 e 20 de setembro de 2024, na Universidade Federal do Espírito Sant