Hospital São Lucas da PUCRS

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    A experiência da arte no cotidiano da educação infantil: agenciamentos possíveis entre a formação das professoras e a intencionalidade pedagógica das propostas para as crianças

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    A presente dissertação problematiza o entendimento de professoras de Educação Infantil a respeito da experiência da arte no cotidiano da escola e investiga os agenciamentos que essa experiência provoca no desenvolvimento e nas aprendizagens das crianças. Para tanto, tem como objetivo geral estudar a perspectiva das professoras em relação à experiência da arte na Educação Infantil e os agenciamentos provocados por ela para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Como objetivos específicos, se tem: 1) investigar como a experiência da arte na Educação Infantil é compreendida pelas professoras e qual sua relevância no cotidiano escolar; 2) analisar a intencionalidade das práticas pedagógicas em arte na Educação Infantil e qual a sua articulação com o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças; e 3) estudar as potencialidades da experiência da arte na Educação Infantil relacionando-as com a literatura científica produzida dentro da temática. O caminho é percorrido com o emprego da metodologia de pesquisa qualitativa de caráter exploratório. A isso se alia o uso da revisão de literatura e da pesquisa no/sobre o cotidiano com técnicas de entrevistas semiestruturadas, observações assistemáticas e diário de campo. Princípios da a/r/tografia possibilitam a escrita dessa dissertação a partir de um entrelugar artista/pesquisadora/professora adotando uma escrita com arte a partir da experiência estética. Se tem como principais aportes teóricos Duarte Jr. (1983) para pensar a arte como a criação de formas expressivas do sentimento humano, Vygotsky (2009) para entendê-la como fruto da atividade criadora humana que exercita funções psicológicas superiores e González-Rey (2017) para estudar seus agenciamentos no processo de subjetivação. .Dewey (2010) e Benjamin (1987) oferecem contribuições para situar a arte como uma experiência estética e Bondía (2002) possibilita asseverar sobre a necessidade de que crianças e professoras sejam sujeitos da experiência da arte na escola. Participam dessa pesquisa quatro professoras, duas de rede privada e duas de rede pública. O fato de que apenas uma delas possui formação inicial em pedagogia e apenas metade afirmou ter cursado disciplinas voltadas à arte em sua formação já demanda um olhar atento à qualidade da formação docente. A Análise de Conteúdo a partir dos pressupostos de Bardin (2010) permite considerar que a arte não é reconhecida como experiência na escola, mas como atividade. Diante de uma formação inicial inadequada, as professoras têm no senso comum e em suas opiniões pessoais o sustentáculo para suas propostas com arte. Logo, apesar de considerarem a arte importante na escola, não possuem saberes que justifiquem seus argumentos e não têm na literatura científica o norte para sua profissão. Nesse sentido, a intencionalidade de suas práticas está mais para o aprimoramento de habilidades reprodutoras do que para aprendizagens significativas, e suas práticas priorizam o desenvolvimento motor das crianças em detrimento ao desenvolvimento integral. Como resultado, a intencionalidade das professoras em pouco conversa com o que as crianças estão realizando na escola, visto que elas não dão conta de contemplar as especificidades do encontro de crianças de primeira infância com a arte na Educação Infantil. Se apresenta uma série de desencontros: entre o que as professoras pessoalmente entendem por arte e a arte que elas propõem às crianças, entre suas propostas e as realizações das crianças, entre seus entendimentos acerca dos agenciamentos através da arte e a literatura científica produzida dentro da temática. .O supracitado estudo evidencia que a formação insuficiente para os saberes da arte põe em risco a garantia do direito das crianças a uma educação de qualidade, visto que as especificidades da Educação Infantil não são contempladas efetivamente nas propostas com arte. Essa pesquisa não se encerra aqui; pelo contrário, anuncia a necessidade de continuação. Um dos caminhos apontados é o investimento na formação docente. Esta deve ser pela experiência estética de modo a proporcionar o encontro das próprias professoras com a arte para que, assim, elas saibam pela experiência e estejam melhor amparadas para realizar experiências estéticas no chão da escola que protagonizem o encontro das crianças enquanto sujeitos integrais e sensíveis com a arte.This dissertation problematizes the understanding of Early Childhood Education teachers regarding the experience of art in everyday school life and investigates the effects that this experience has on children's development and learning. To this end, the general objective is to study the teachers' perspective on the experience of art in Early Childhood Education and the effects it has on children's development and learning. The specific objectives are: 1) to investigate how the experience of art in Early Childhood Education is understood by teachers and what its relevance is in everyday school life; 2) to analyze the intentionality of pedagogical practices in art in Early Childhood Education and how they relate to children's development and learning; and 3) to study the potential of the experience of art in Early Childhood Education, relating it to the scientific literature produced on the subject. The path is followed using exploratory qualitative research methodology. This is combined with the use of a literature review and research in/on everyday life using semi-structured interview techniques, unsystematic observations and field diaries. The principles of a/r/tography make it possible to write this dissertation from a place between artist/researcher/teacher, adopting writing with art based on aesthetic experience. The main theoretical contribution is made up of Duarte Jr. (1983) to think of art as the creation of expressive forms of human feeling, Vygotsky (2009) to understand it as the fruit of human creative activity that exercises higher psychological functions and González-Rey (2017) to study its agency in the process of subjectivation. Dewey (2010) and Benjamin (1987) offer contributions to situating art as an aesthetic experience and Bondía (2002) makes it possible to assert the need for children and teachers to be subjects of the art experience at school. .Four teachers took part in this research, two from private schools and two from public schools. The fact that only one of them has an initial degree in pedagogy and only half of them said they had studied subjects related to art in their training already demands a close look at the quality of teacher training. Content analysis based on the assumptions of Bardin (2010) allows us to consider that art is not recognized as an experience at school, but as an activity. Faced with inadequate initial training, the teachers rely on common sense and their personal opinions to support their proposals with art. Therefore, although they consider art to be important in school, they don't have the knowledge to justify their arguments and they don't have the scientific literature to guide their profession. In this sense, the intentionality of their practices is more geared towards improving reproductive skills than meaningful learning, and their practices prioritize children's motor development to the detriment of integral development. As a result, the teachers' intentions have little to do with what the children are doing at school, as they fail to take into account the specificities of early childhood children's encounters with art in Early Childhood Education. There is a series of mismatches: between what the teachers personally understand by art and the art they propose to the children, between their proposals and the children's achievements, between their understanding of agency through art and the scientific literature produced on the subject. The aforementioned study shows that insufficient training in art knowledge jeopardizes the guarantee of children's right to a quality education, since the specificities of Early Childhood Education are not effectively taken into account in art proposals. This research does not end here; on the contrary, it announces the need to continue. .One way forward is to invest in teacher training. This should be based on aesthetic experience in order to provide teachers with an encounter with art themselves, so that they know from experience and are better supported to carry out aesthetic experiences on the school floor that lead to children meeting art as integral and sensitive subjects

    Barquitetura De Agentes Autonomos Para Ambientes Textuais Baseada Em Bdi

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    Desenvolver agentes autônomos para lidar com problemas do mundo real é desafiador, principalmente quando os desenvolvedores não são necessariamente especialistas em inteligência artificial. Avanços recentes em aprendizado de máquina para lidar com tarefas de processamento de linguagem natural estão atingindo níveis de desempenho relevantes para aplicações práticas, embora essas abordagens dependam de modelos opacos e obscuros. Esses fatores impõe três desafios em relação à interface da programação com o desenvolvedor, a eficiência dos agentes resultantes e a avaliação de seu comportamento. Nesta tese, abordamos esses desafios por meio de uma arquitetura eficiente de agentes que aproveita os desenvolvimentos recentes em processamento de linguagem natural e a abstração intuitiva da psicologia popular representada pela arquitetura de beliefs, desires, intentions (BDI). A arquitetura resultante lida com ambientes de linguagem natural utilizando técnicas existentes de aprendizado de máquina para aprimorar as capacidades de raciocínio do agente, ao mesmo tempo em que permite que um desenvolvedor o instrua de forma mais direta, usando a linguagem natural como sua interface de programação. Demonstramos empiricamente os ganhos de eficiência dessa combinação, ao mesmo tempo em que introduzimos um agente autônomo transparente e compreensível para humanos.Developing autonomous agents to deal with real-world problems is challenging, especially when developers are not necessarily specialists in artificial intelligence. Recent advances in machine learning to address natural language processing tasks are reaching performance levels suitable for practical applications, although these approaches rely on opaque and inscrutable models. This poses three key challenges regarding the interface of the programming with the developer, the efficiency of the resulting agents, and the scrutiny of their behaviour. In this thesis, we tackle these challenges in an efficient agente architecture that leverages recent developments in natural language processing, and the intuitive folk psychology abstraction of the beliefs, desires, intentions (BDI) architecture. The resulting architecture handles natural language environments using existing machine learning techniques to bootstrap the agent’s reasoning capabilities while allowing a developer to instruct the agent more directly using natural language as its programming interface. We empirically demonstrate the efficiency gains of this combination while introducing a transparent and human-understandable autonomous agent

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