Universidade Paranaense: Revistas Científicas da UNIPAR
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Dados Macroscópicos Sobre as Lâminas do Omaso de Caprinos Mestiços
Lâminas do omaso de cabras mestiças foram estudadas morfológica e quantitativamente, em relação ao peso e idade, após separar o omaso do restante do aparelho digestório. O número total de lâminas, observado nos animais variou de 29 a 47 e, segundo sua amplitude, foram classificadas em primárias, secundárias e terciárias. Observou-se maior número de lâminas omasais primárias e secundárias em animais jovens, enquanto o maior número de lâminas terciárias foi registrado em animais mais velhos
Contribuição ao Estudo da Transferência de Embriões em Bovinos na Região Noroeste do Estado do Paraná, Brasil
A pesquisa foi conduzida durante um período de dois anos, na Região Noroeste do Estado do Paraná, utilizando-se 19 animais da raça Holandesa preta e branca (HPB) e Simental. Em todos os animais foi realizado exame ginecológico completo e havia o acompanhamento diário de estro. O hormônio utilizado foi o Foliculo Estimulante (FSH). A colheita dos embriões foi sistematicamente realizada no 7º dia após a IA e a implantação dos embriões realizou-se o diagnóstico de gestação via palpação retal. Dos achados concluiu-se: houve elevado percentual de embriões viáveis em cada colheita (71,8%) e da taxa geral de prenhez (60,8%); os Corpora lutea das receptoras, classificados como bom e ótimo, renderam melhores taxas de prenhez (76,1 e 62,5%) respectivamente ) do que o tipo regular; houve maior número de ovulações no ovário direito em relação ao esquerdo; obteve-se melhores taxas de gestação quando o dia do estro das receptoras ocorreu 1 ou 2 dias antes que o estro das doadoras, ou quando o estro aconteceu 1 ou 2 dias após o das doadoras; o estágio embrionário de blastocisto rendeu melhores taxas de prenhez que o estágio de mórula compacta; o grau de qualidade dos embriões (ótimo e bom) exerceu fortes influências na obtenção de melhores taxas de prenhez (70,5 e 61,1% respectivamente)
Estudo na Produção Leiteira de um Rebanho de Cabras Saanen na Região de Curitiba, Estado do Paraná
Foram avaliadas as lactações e um rebanho caprino da Raça Saanen, no Estado do Paraná. Utilizaram-se os dados provenientes dos registros produtivos de um capril, localizado na região metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná, entre 1986 e 1991. A produção leiteira apresentou média de 426,40 +- 232,00 Kg, para um período médio de lactação de 258,60 +- 99,4 dias. A produção máxima observada foi de 1.040,75 Kg/360 dias, com média de 2,88 Kg/dia. Durante o período, 17,0% das fêmeas produziram acima de 600,00 Kg, com uma média de 808,49 Kg/354,7 dias de lactação. Observou-se que a produção à primeira lactação foi 56,0% da produção à idade adulta, na terceira lactação, considerada a de produção máxima. A curva semanal de lactação apresentou piques de produção à quinta e oitava semanas, para a primeira lactação; terceira, sexta e nona semanas, para a segunda lactação; quarta, sexta, nona e décima semanas, para a terciera lactação, e quarta e nona semanas, para a quarta lactação
Ocorrência de Pontos de Miocárdio em Queixadas (Tayassu pecari)
Estudaram-se 27 corações de Queixadas (Tayassu pecari) adultos, 18 machos e 9 fêmeas, buscando evidenciar a ocorrência, a largura média e a localização das pontos de miocárdio, sobre os ramos das artérias coronária. Os corações, após lavagem de suas câmaras, foram injetados, através de suas artérias coronáris, com solução de substância plástica corada, fixados em solução aquosa de formol a 10% e em seguida dissecados. Das observações realizadas; julgamos poder concluir que: a) as pontes de miocárdio estão presentes em 78,57% dos casos observados; b) as pontes de miocárdio são encontradas mais freqüentemente em fêmeas (88,88%) do que em machos (77,78%); c) a largura média das pontes de miocárdio foi de 4,71 mm para aquelas encontradas sobre ramos da a. coronária esquerda, e de 4,22 mm quando vistas sobre ramos de a.coronária direita; e) a localização mais freqüente, sobre ramos de a.coronária direita, ofi nos terços médio (50,0%), distal (33,3%) e proximal (16,7%) do ramos subsinuoso; ao passo que, sobre ramos de a.coronária esuerda, apresentam-se mais freqüentemente sobre os terços médio (57,1%), proximal (35,&%) e distal (7,2%) do seu ramos paraconal
Neoplasias Oculares Diagnosticadas em Animais do Sul do Paraná, Brasil
Entre abril de 1974 e março de 1996, o Serviço de Patologia do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná diagnosticou 970 neoplasias em animais, dentre as quais 54 (5,56%) se localizavam no olho ou seus anexos. Tais neoplasias aconmeteram 18 cães, três gatos, seis cavalos, 25 bovinos, um camundongo e um carneiro. Quarenta e quatro neoplasias (81,4%) eram malignas, sendo 29 carcinomas espinocelulares, cinco melanocarcinomas, dois tumores venéricos transmissíveis, dois fibrossarcomas, dois adenocarcinomas de glândula sebácea, um carcinoma indiferenciado, um linfossarcoma e um mastocitoma. Dentre as dez (18,6%) neoplasias benignas, quatro foram consideradas como localmente agressivas, um tumor de células basais (carcinoma basocelular), uma epúlide acantomatosa e dois sarcóides eqüinos. As outras seis neoplasias benignas eram dois adenomas de glândulas sebácea, dois melanomas, um hemangioma e um papiloma
Infecção Urinária em Porcas - Revisão
As infecções urinárias em porcs são de extrema importância devido aos grandes prejuízos causado à suinocultura mundial. A modernização e as novas técnicas impostas para fazer frente ao aumento de demanda de produtos de orgiem suína tem intensificado a incidência dessas doenças. As infecções urinárias em porcas são de origem multifatorial, quando se aliam agentes microbianos e práticas de manejo condenáveis. Entre os microorganismos destaca-se o Actinomyces suis, um habitante normal do aparelho genital de cachaços e porcas, e outras bactérias, principalmente enterobactérias, de poder patogênico facultativo, principalemte a Escherichia coli. O A. suis só exerce seu poder patogênico após lesão prévia do epitélio causada pelo segundo grupo de bactérias. Dentre as práticas que predispóem as porcas à infeção urinária destacam-se: ingestão de volume insuficiente de água; água de má qualidade; má higiene das instalações e ocntato prolongado da vulva com o piso; pouca motilidade das porcas; porcas idosas; traumas e estresse. O diagnóstico das infecções urinárias em granjas é feito facilmente pela colheita da urina através de micação expontânea e determinação do pH e da presença de nitrito, sangue e proteína na urina através de tiras reagentes