São Paulo State University

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    Anita Malfatti: 100 Anos de Arte Moderna (III)

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    Anita Malfatti: 100 anos de arte moderna inclui pinturas e desenhos que pontuam diversos momentos da produção desta artista, sempre sensível às tendências artísticas a sua volta. Para além do belíssimo conjunto expressionista que a consagrou como estopim do modernismo brasileiro, a exposição apresenta paisagens e retratos de períodos posteriores, como as refinadas pinturas naturalistas das décadas de 1920 e 1930, e aquelas mais próximas à cultura popular, presente nos trabalhos dos anos 1940 e 1950. A celebração de cem anos de arte moderna no Brasil é uma excelente ocasião para rever o legado de Malfatti como artista pioneira - inspiradora da Semana de Arte Moderna de 1922 - cuja atualidade se prolongou tanto no radicalismo com que se lançou ao retorno à ordem, na década de 1920, quanto na ousadia com que se apropriou da “maneira popular”. Trata-se, sem dúvida, de uma artista ímpar, sintonizada com seu tempo e com diferentes aspectos de um modernismo que ajudou a construir

    Conjunto Arquitetônico da Pampulha

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    Na Igreja de São Francisco, considerada por muitos a obra-prima do conjunto, o arquiteto utilizou uma nova solução construtiva que, ao invés de uma estrutura independente, com lajes de concreto apoiadas em pilares, tal como propunha a arquitetura racionalista, vale-se de uma abóboda parabólica de concreto armado, a qual permite que um único elemento seja suficiente para que sejam construídos teto e paredes. No interior da Igreja, o mural de São Francisco, pintado por Cândido Portinari(1903-1962), ocupa toda a parede do fundo e encurta a abóboda, estreitando-a na direção do altar. O jogo de luz formado na relação entre o coro iluminado e a madeira escura da nave destaca ainda mais o mural. A facha posterior da capela é recoberta por uma composição branca e azul de azulejos, também de Portinari, que novamente representa São Francisco. Uma impactante dualidade cromática barroca, externa-interna, se opera: a cobertura de mosaicos do Paulo Werneck e o mural de azulejos de Portinari, ambos externos, são de tons azulados, frios e celestes formam um contraponto com os tons avermelhados, quentes, terrosos e carnais do forro de madeira e do mural interno de Portinari. Oscar Nieyemer confere à Igreja um caráter assimétrico e flexível vindo da liberdade criativa no emprego das curvas e linhas oblíquas, que tomam partido das possibilidades plásticas e escultóricas do concreto armado.A obra arquitetônica da Pampulha pode ser encarada como a principal reação contra a hegemonia do estilo estritamente retilíneo e excessivamente racional e funcional do modernismo mundial e o ponto de partida para a formação de uma identidade artística e arquitetural genuinamente brasileiras. O grupo de obras do Conjunto da Pampulha contribuiu para a definição dessa identidade e linguagem arquitetônica nacional que viria a ser conhecida internacionalmente como “Estilo Brasileiro”

    Cadeirais de San Agustín - Cidade do México(I)

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    Os cadeirais do antigo coro da igreja de San Agostín na Cidade do México, de lá foram removidos nos anos de 1859 por ordem do então presidente Juárez quando do triunfo das guerras da Reforma e remontados no Salão Generalito do antigo Colégio San Ildefonso da Companhia de Jesus no final do século XIX. A grandiosa obra de talha elaborada nos respaldos dos cadeirais data de 1702, do escultor Salvador Ocampo e narra cenas do Antigo Testamento, sob a ótica dos escritos do teólogo Santo Agostinho ao relatar os mistérios de Cristo e da Igreja como meios de salvação segundo pesquisas de Carlos Martínez Assad (2016). Em um dos conjuntos com sete cadeiras, estão esculpidas cenas dos dias da criação do mundo, retirados do livro do Gênesis: a criação da luz separando a terra das trevas; a separação das águas da terra: o brotar das sementes criando os vegetais; a criação dos luzeiros no firmamento; a criação das aves, animais e monstros marinhos (Gen. 1. 1.31). Em conjunto de quatro outras cadeiras, no espaldar há as cenas da Criação do Adão, Criação de Eva, O fruto do pecado original e a Expulsão do Paraíso. Seguem as cenas abaixo do espaldar com fatos bíblicos. Outros conjuntos mostram a atuação da Igreja – pensamento cristão – na salvação. Entre os assentos há divisórias para encosto dos braços com figuras ora de mascarões ora de sensuais sílfides, ambas terminadas em forma de patas tocando o solo

    Dulcina Abre o Pano

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    Tradicional, duas articulações; vermelho, branco e preto; tamanho: 21cm X 14,5 cm (peça fechada), 21cm x 29,5 cm (peça aberta

    Cadeirais de San Agustín - Cidade do México(II)

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    Os cadeirais do antigo coro da igreja de San Agostín na Cidade do México, de lá foram removidos nos anos de 1859 por ordem do então presidente Juárez quando do triunfo das guerras da Reforma e remontados no Salão Generalito do antigo Colégio San Ildefonso da Companhia de Jesus no final do século XIX. A grandiosa obra de talha elaborada nos respaldos dos cadeirais data de 1702, do escultor Salvador Ocampo e narra cenas do Antigo Testamento, sob a ótica dos escritos do teólogo Santo Agostinho ao relatar os mistérios de Cristo e da Igreja como meios de salvação segundo pesquisas de Carlos Martínez Assad (2016). Em um dos conjuntos com sete cadeiras, estão esculpidas cenas dos dias da criação do mundo, retirados do livro do Gênesis: a criação da luz separando a terra das trevas; a separação das águas da terra: o brotar das sementes criando os vegetais; a criação dos luzeiros no firmamento; a criação das aves, animais e monstros marinhos (Gen. 1. 1.31). Em conjunto de quatro outras cadeiras, no espaldar há as cenas da Criação do Adão, Criação de Eva, O fruto do pecado original e a Expulsão do Paraíso. Seguem as cenas abaixo do espaldar com fatos bíblicos. Outros conjuntos mostram a atuação da Igreja – pensamento cristão – na salvação. Entre os assentos há divisórias para encosto dos braços com figuras ora de mascarões ora de sensuais sílfides, ambas terminadas em forma de patas tocando o solo

    Anhanguera

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    Mármore (3,22m x 1,41m x 1,08m), Pedestal – Granito (1,06m x 2,25m x 2,25m) - Avenida Paulista, bairro Cerqueira Cesar, São Paulo, SP - BrasilBartolomeu Bueno da Silva ganhou o codinome de Anhangüera – em tupi guarani significa homem que faz fogo – porque quando estava nas Guianas, então terras brasileiras, procurando ouro e pedras preciosas, foi cercado por vários índios, que o ameaçaram de morte. Para se livrar da situação, ateou fogo em um pouco de álcool, produto desconhecido dos índios, que pensavam tratar-se de água. O bandeirante ameaçou fazer o mesmo em todo o rio. Assustados, os nativos entregaram todo o ouro de que dispunham. Acompanharam-no de volta à Capitania de São Paulo e ainda se dispuseram a ser seu exército. A obra foi concebida em Gênova, na Itália pelo escultor Luiz Brizzolara e inaugurada em 11 de agosto de 1924, nos jardins do Palácio dos Campos Elíseos. Depois de 11 anos foi transferida para a frente do parque Trianon.A iconografia do Bandeirante está diretamente relacionada à conquista de terras espanholas, do Rio Grande do Sul ao Amazonas. Baseou-se em uma litografia composta por desenhos de Debret em "Soldados de Mogi das Cruzes combatendo botocudos", publicado em seu livro Viagem pitoresca e histórica ao Brasil ), 1835. Nela um Bandeirante aparece vestido em um gibão ou acolchoado, piquete seta-prova que vai todo o modo até seus joelhos, escondendo parte de seu braço. O harquebus (arma de fogo) na mão e um chapéu de abas largas, bolsa de couro e cinto compõem os acessórios desta figura varonil. Não está claro, no entanto, se ele está usando leggings ou botas altas.Por ocasião do Primeiro Centenário de Independência do Brasil, em 1922, Afonso Taunay solicitou que o escultor italiano Luigi Brizzolara modelasse os Bandeirantes Raposo Tavares e Fernão Dias em mármore de Carrara, peças destinadas ao hall de entrada do Museu Paulista e de Anhanguera para o Trianon Parque. O fundo europeu do escultor fez-lhe adicionar elementos plásticos, exaltando a figura do homem viril, bem-construído e feito mais forte olhando pelas roupas e botas altas. Além disso, as figuras ganham uma ordem estética, com a postura grega de um pé para a frente, e militar, com o harquebus e a espada em forma de concha, bem como roupas bem-cortadas. Contrariando a simplicidade com que viviam naquele deserto, o novo herói-homem estava assim entronizado na iconografia paulistana, idealizada e europeizada, distante do seu verdadeiro estado mestiço, no qual vivia na extrema pobreza.A imagem do Bandeirante vai das esculturas ao heráldico através da obra do pintor paulista José Wasth Rodrigues - que mostra seu trabalho em livros escolares e no imaginário brasileiro - com o brasão da Cidade de São Paulo

    O mercado de arte moderna em São Paulo: 1947-51(II)

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    Comemorando 70 anos da abertura da Galeria Domus em 5 de fevereiro de 1947, esta exposição apresenta obras do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, cujos autores frequentaram a galeria. Em cinco anos, a Domus organizou 91 exposições, sendo pioneira em privilegiar artistas do modernismo brasileiro e da geração que os sucedeu, como indicava sua exposição inaugural. Transformada em ponto de reunião de intelectuais e artistas, favoreceu a mobilização da classe na divulgação da produção artística, estimulando estratégias de publicidade e foco da crítica, como o lançamento da revista Artes Plásticas.(...) As iniciativas da Domus lograram conjugar o propósito comercial com a repercussão crítica, tornando mais conhecidos seus artistas e provocando a discussão das características da arte paulista naquele período. Esta exposição, recolocando em perspectiva histórica esse conjunto de obras, estimula a análise de sua significação e potência no panorama da arte brasileira

    Caderno de Formação (13) - Orientações de estágio curricular supervisionado

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    O estágio curricular supervisionado é parte indispensável da formação profissional nos cursos superiores. A sua realização pressupõe o cumprimento de alguns aspectos legais, entre os quais, a existência de um regulamento que estabeleça os tipos de estágios e a natureza das atividades, os locais e períodos de realização, as atribuições dos estagiários e dos orientadores. Para atender o aspecto legal o Conselho de Curso de Pedagogia aprovou o Regulamento de Estágio que, juntamente com outros documentos que compõem este Caderno, tem o objetivo de orientar estagiários e orientadores sobre as condições para realização do estágio e as alternativas para que seja um espaço para vivência de diferentes possibilidades para uma formação profissional mais diversificada e plena. O Caderno como um todo e o regulamento de estágio, em particular, deve ser visto como diretriz de trabalho comum a todos os Polos. Todavia, pelas características deste curso e pela diversidade de situações a serem enfrentadas durante a realização do estágio, haverá espaço para adequações e ajustes ao longo do processo. Neste sentido, a Comissão Geral de Estágio deverá ter papel fundamental na orientação e normatização das referidas situações

    Anita Malfatti: 100 Anos de Arte Moderna (II)

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    Anita Malfatti: 100 anos de arte moderna inclui pinturas e desenhos que pontuam diversos momentos da produção desta artista, sempre sensível às tendências artísticas a sua volta. Para além do belíssimo conjunto expressionista que a consagrou como estopim do modernismo brasileiro, a exposição apresenta paisagens e retratos de períodos posteriores, como as refinadas pinturas naturalistas das décadas de 1920 e 1930, e aquelas mais próximas à cultura popular, presente nos trabalhos dos anos 1940 e 1950. A celebração de cem anos de arte moderna no Brasil é uma excelente ocasião para rever o legado de Malfatti como artista pioneira - inspiradora da Semana de Arte Moderna de 1922 - cuja atualidade se prolongou tanto no radicalismo com que se lançou ao retorno à ordem, na década de 1920, quanto na ousadia com que se apropriou da “maneira popular”. Trata-se, sem dúvida, de uma artista ímpar, sintonizada com seu tempo e com diferentes aspectos de um modernismo que ajudou a construir

    Mosteiro São Bento (Fachada)

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    Largo de São Bento, s/n - Centro, São Paulo - SPA fundação de pedra foi colocada em 1910 pelo arquiteto alemão Richard Berndl, professor da Universidade de Munique. O edifício, uma mistura de estilos bizantino e gótico, foi supervisionado pelo arquitecto polaco Georg Przyrembel. As pinturas internas são do bélga Benectine D. Gressnight, auxiliado pelo Irmão Clemente Maria Frischauf; Além disso, o belga desenhou as peças executadas em mármore, bronze e madeira, bem como os vitrais da igreja, executados pela empresa Mayer de Munique. O altar-mor foi feito na Itália e os detalhes de bronze foram feitos nos escritórios da abadia beneditina de Maredsou, na Bélgica. Há um grupo de imagens que representam a cena do Calvário em cima da barra transversal do altar-mor, obra do escultor Anton Lang de 1921. Há duas imagens imponentes no retábulo do santuário de São Bento e da Santa Escolástica, feito em lama seca pelo irmão brasileiro Agostinho de Jesus, por volta de 1650. Discípulo do frade português Agostinho da Piedade, do mosteiro beneditino de Salvador, Agostinho de Jesus Trabalhou em São Paulo, Parnaíba e Santos . O órgão é de origem alemã, fabricado em 1908, em Ennetach-Mengen pelos irmãos Spaeth. Seis sinos provenientes de Lauigen, em Baviera, foram instalados no campanário da basílica em 1920. Um relógio, vindo de Munique, produzido pela empresa J. Mannhardt, Turmuhren-Fabrik também foi instalado na fachada

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