Duguit, e depois? Direito, propriedade e relações sociais

Abstract

Presentamos aquí la famosa crítica duguista de la propiedad a partir de sus fundamentos sociológicos. Volvemos así sobre las dificultades con que se topó Duguit para defender su tesis según la cual la propiedad sería una «función social»: la exigencia de solidaridad sobre la que se supone que se funda el derecho resulta ser no tanto un hecho objetivo como una exigencia axiológica, por lo que Duguit se encuentra ante la dificultad de definir con precisión la articulación entre los hechos y los valores, que se encuentra en la base de su proyecto de refundación del derecho. Demostramos que el interés de la acción duguista reside, sin embargo, en este intento inacabado de reinscribir la noción de propiedad privada en su marco social, lo que constituye una crítica de las relaciones de poder propias de la sociedad de mercado. La originalidad de Duguit reside entonces, aún hoy, en su intento de incorporar las instituciones públicas en la crítica eficaz de tal sociedad.Apresentamos aqui a famosa crítica duguista da propriedade a partir de seus fundamentos sociológicos. Voltamos assim sobre as dificuldades encontradas por Duguit para defender sua tese de acordo com a qual a propriedade seria uma “função social”: a exigência de solidariedade em que o direitoi supostamente se deve basear revela-se não tanto um facto objectivo mas uma exigência axiológica, de modo que Duguit encontra-se com a dificuldade de definir com precisão a articulação entre factos e valores, que está na base de seu projecto de refundação do direito. Demonstramos que o interesse da acção de duguista reside, no entanto, nesta tentativa inacabada de reinscrever a noção de propriedade privada em seu quadro social, o que constitui uma crítica das relações de poder típicas da sociedade de mercado. A originalidade de Duguit reside então, ainda hoje, em sua tentativa de incorporar as instituições públicas na crítica efectiva de tal sociedade.In this paper, we present the famous Duguist critique of property based on its sociological foundations. We thus return to the difficulties encountered by Duguit in defending his thesis that property would be a “social function”: the demand for solidarity on which the law is supposed to be based turns out to be not so much an objective fact as a demand axiological, for which Duguit finds himself faced with the difficulty of precisely defining the articulation between facts and values, which is at the base of his project of re-founding the law. We show that the interest of the Duguist action lies, however, in this unfi-nished attempt to re-inscribe the notion of private property in its social framework, which constitutes a critique of the power relations inherent to the market society. Duguit’s originality lies then, even today, in his attempt to incorporate public institutions into the effective critique of such a society.Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociale

    Similar works