O presente trabalho tem por finalidade investigar o papel dos novos atores das relações internacionais, como os movimentos sociais e organizações não governamentais, na construção de redes de cooperação descentralizada para a proteção da sociobiodiversidade. Para tanto, utilizou-se o método de abordagem dialético, associado ao método de procedimento funcionalista e das técnicas de pesquisa bibliográfica. Concluiu-se que os novos atores das relações internacionais vêm exercendo papéis cada vez mais acentuados e decisivos, desafiando o papel dos Estados e adotando práticas mais eficazes de proteção e conscientização ambiental. Além disso, essas práticas políticas sugerem novos enfoques críticos para o Direito Internacional, incitando outras formas de pensar sobre o seu papel na proteção do meio ambiente. Ademais, a cooperação internacional descentralizada desses atores constitui uma potente ferramenta de governança global, pautada no desenvolvimento sustentável e na garantia de condições mais dignas para as futuras gerações