PRÓ-POBRE OU EMPOBRECEDOR: QUAL ACONTRIBUIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO PARA ALAGOAS?

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo analisar a relação entre crescimento econômico e a pobreza para as microrregiões do estado de Alagoas, utilizando dados do Atlas do Desenvolvimento Humano para os anos 1991 e 2000. Buscou-se analisar em que medida o crescimento econômico tem se revelado um instrumento relativamente eficaz de combate à pobreza do ponto de vista qualitativo, ou seja, se esse crescimento pode ser considerado pró-pobre. Para tanto, foi estimada a elasticidade da pobreza em relação ao crescimento econômico para as microrregiões alagoanas, que apresentou uma relação negativa entre a pobreza e crescimento econômico. Em seguida foi construída a curva “crescimento-pobreza” para as microrregiões de Alagoas. E os resultados indicam que na maioria das microrregiões tem havido crescimento empobrecedor. Nessas microrregiões, durante o período de análise, verificou-se um crescimento econômico positivo, entretanto, houve redução da renda per capita para os quintis mais pobres e um aumento para os quintis mais ricos. Com isso, pode-se concluir que as políticas de crescimento econômico no estado de Alagoas não são de caráter pró-pobre. ------------------------------------This paper analyzes the relationship between economic growth and poverty in Alagoas, all data was obtained from Atlas of Human Development for this state of 1991 and of 2000. It’ll try to do an essay analyses about how the economic growth is an effective instrument to combat to the poverty qualitative, in others words, if that growth can be considered pro-poor. For that, we estimate the elasticity of the poverty with the economic growth for the microregions from Alagoas. Our findings indicate a negative relationship between growth economic and poverty. After that, using curve the growth-poverty, we can observe that in most of microregions has been having an anti-poor growth. In those regions the economic growth was positive, but was been having a reduction from income per capita to poorest quintile, an increase for the richest quintile. Thus, the policies of economic growth in Alagoas haven’t a pro-poor character

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