Técnicas não convencionais no trompete e a sua incidência no repertório português dos últimos quarenta anos

Abstract

Presentes com particular ênfase desde a década de 1940 (Tribuzi, 1992: 3), a experimentação e inovação na escrita para trompete ganham particular relevo no repertório deste instrumento a partir da década de 1970, incluindo Cherry (2009: 311) entre as designadas técnicas não convencionais (extended techniques) os multifónicos, as vocalizações, o flatterzunge, 1 o glissando, 2 os trilos labiais, os trémulos e posições auxiliares, as surdinas,3 a remoção de bombas e as notas pedais. Hickman (2006) refere também a respiração circular e enumera os vários tipos de surdina, enquanto Sherman (1979) inclui, entre as técnicas, a utilização do vibrato de forma não convencional (Faria, 2018: 38). Tribuzi (1992: 4) classifica as técnicas não convencionais em duas categorias, consoante sejam executadas com os lábios ou apenas com a coluna de ar. Já Ghahremani (2016: 12)sugere uma classificação em cinco categorias, a saber, técnicas labiais, técnicas de articulação, vocalizações, multifónicos, e técnicas de bombas e pistões

    Similar works