Malungo’s stigma and experience: the tavern drinking culture

Abstract

O artigo apresenta os resultados parciais de uma pesquisa de doutorado sobre a história das tavernas no Brasil e realiza um esforço inicial de reflexão sobre os contextos de consumo de bebida alcoólica naqueles espaços, bem como nos seus entornos. A partir da crítica de um estereótipo segundo o qual a ingestão alcoólica dos grupos escravizados estava associada ao pecado, ao vício e à doença, investigo suas práticas de beber a partir do conceito de cultura etílica (drinking culture). A taverna foi um dos locais onde estas experiências aconteciam, assim como as senzalas e terreiros. Neste sentido, ela também foi o palco da conformação de identidades e resistências não violentas constituídas pelos africanos diaspóricos.This article presents partial results of a PhD research on the history of taverns in Brazil and makes an initial effort to reflect about alcohol consumption practices in those spaces as well as in their surroundings. Based on the critic of a stereotype according to which alcohol consumption by enslaved groups was associated with sin, addiction and disease, I investigate their drinking practices using the concept of “drinking culture”. The tavern was one of the spaces where these practices took place, as well as the slave quarters and yards. In this sense, taverns were also a kind of other nest to formation of identities and non-violent resistances constituted by diasporic Africans

    Similar works