Judgment, Conscience and Shylock’s Bond

Abstract

This paper aims to analyse part of the trial scene in Shakespeare’s Merchant of Venice. Even though Portia praises mercy in her speech, she shows no mercy to Shylock. Portia conducts a trial which obliges Shylock to accept the Duke’s and Antonio’s decision on his life, religion and money. In fact, Portia’s judgement points to the inflexible law in Venice and in late Renaissance, wherein class and ethnic choices were taken into account in public trials. Portia’s conscience interferes in Shylock’s judgement, suggesting that conscience and judgement are intermingled in such a way that it determines the whole trial.Este artigo tem como objetivo analisar parte da cena do julgamento no Mercador de Veneza de Shakespeare. Embora Portia elogie a misericórdia em seu discurso, ela não mostra misericórdia para Shylock. Portia conduz um julgamento que obriga Shylock a aceitar a decisão do Duque e Antonio em relação à sua vida, religião e dinheiro. De fato, o julgamento de Portia aponta para a lei inflexível em Veneza e no final do Renascimento, em que as escolhas de classe e étnica eram levadas em consideração em julgamentos públicos. A consciência de Portia interfere no julgamento de Shylock, sugerindo que a consciência e o julgamento são misturados de tal forma que determina todo o julgamento

    Similar works