Para os investidores brasileiros e estrangeiros conhecer o comportamento do riscopaís, e a relação existente com o Ibovespa e a taxa de câmbio é uma premissa básica nosinvestimentos. Toda explicação passa pela teoria de risco e retorno entre as variáveis, poressa razão foram selecionados os 3 índices no período de junho de 2012 até junho de 2017.A utilização de um modelo estatístico multifatorial, dá-se pela busca estatística que evidenciede modo afirmativo e verídico as conexões entre as variáveis. Evidencia-se que 73% daoscilação do risco país pode de algum modo ser explicado pela variação do Ibovespa e pelataxa câmbio. Assim, pode-se inferir que o risco país (EMBI+) está relacionado com as variaçõesdo Ibovespa e também da cotação do câmbio.O mercado de capitais brasileiro desenvolveu-se rapidamente, impulsionado poralgumas reformas estruturais: abertura econômica, ingresso de capital estrangeiro em algunssetores da economia, privatizações, o Plano Real, câmbio flutuante regime de metas deinflação, lei de responsabilidade fiscal e outras. Essas modificações estruturais na economiaatraíram o capital internacional, resultando em um crescimento significativo dos investidoresnacionais e internacionais no mercado de capitais brasileiro.Contudo, para esses investidores que investem capital no mercado brasileiro, é crucialcompreender todo o cenário político-econômico do país, principalmente no que tange ainstabilidade e o risco. O objetivo do artigo é quantificar se o risco país é afetado pelaoscilação do índice Bovespa e pela variação da taxa cambial, de tal forma que, fique evidenteo risco e o retorno de um investidor que está investindo no Brasil