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Qual o papel do jornalismo na literacia da saúde? – estado da arte

Abstract

Qual o papel do jornalismo na literacia da saúde? Será que os jornalistas devem desempenhar um papel ativo não só como informadores mas também como formadores no âmbito da saúde? Ou devem tratar este tópico à luz da sua habitual praxis profissional, escamoteando objetivos educativos em benefício de valores como a atualidade ou a isenção? O jornalista deve assumir-se como promotor de literacia ou remeter-se ao seu papel de repórter? A Organização Mundial de Saúde define a literacia da saúde como as “competências cognitivas que definem a capacidade e motivação dos indivíduos para acederem, compreenderem e usarem informação de forma a promoverem e manterem uma boa Saúde”. De facto, sabemos que a saúde ocupa um lugar central entre as preocupações da sociedade. Numa época em que a esperança média de vida atinge valores recordes nos países ocidentais, e em que as expectativas face à capacidade da ciência dar resposta aos problemas são elevadíssimas, obter informações sobre Saúde tornou-se essencial para uma parte substancial da população que segue atentamente estes conteúdos noticiosos, ávida de conhecer as mais avançadas estratégias terapêuticas. Os média vão dando resposta a esta ânsia social, concedendo espaço editorial aos assuntos sobre Saúde e, consequentemente, tornaram-se num dos principais veículos de informação sobre este tema para a população. Contudo, o jornalismo possui não só a capacidade de informar mas também de influenciar as atitudes dos seus públicos, pelo que importa perceber que papel deve desempenhar no âmbito da literacia da saúde. Neste trabalho, através de uma revisão da literatura, pretendemos fazer o levantamento das principais visões sobre a postura que os jornalistas devem adotar quando comunicam saúde, debater os argumentos apresentados e sumarizar esse conhecimento, avançando com respostas para as questões acima levantadas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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