Este estudo com oito monitores experientes de dois centros interativos de ciência Portugueses foca-se nas representações dos monitores sobre o questionamento dos alunos (13-14 anos) no âmbito de visitas de estudo a secções de ótica. Os dados recolhidos, através de entrevistas semiestruturadas aos monitores, revelam que na maioria das visitas de estudo a interação dos alunos com os módulos resulta num questionamento de nível cognitivo baixo e que são vários os fatores que condicionam o questionamento (a maioria dos quais relatados na literatura). Várias estratégias implementadas a nível institucional têm promovido o questionamento dos alunos, por exemplo, criação de fichas semiestruturadas ou de “questões de abertura” junto aos módulos. Para além disso, os monitores consideram que podem facilitar a aprendizagem dos alunos assumindo um papel de questionadores ao invés de transmissores de conhecimentos. Alguns exemplos de estratégias de questionamento que os monitores dizem implementar refletem criatividadeThis study with eight science museums educators from two interactive science centres in Portugal
focuses on their representation on students’ questioning during school visits to a thematic exhibition about
optics. Data collected through semi-structured interviews show that for monitors most of the students’
questioning is low cognitively. It also shoes that several factors affect the type of questioning that occurs during
students’ interactions (most of them already identified in the literature), and several institutional interventions
have contributed to increase students’ questioning, such as semi-structured worksheets or adjacent questions to
the exhibitions. In addition, museum educators believe they can promote learning through questioning and some
of the strategies that are being implemented with this aim show creativity.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT