O ambiente urbano construído carece atualmente de novas considerações e entendimentos sobre o seu potencial. Para isto é necessário compreender quais são as necessidades e prioridades no desenvolvimento das urbes de modo a traçar uma estratégia de intervenção coincidente com as necessidades das populações. De maneira a inverter a tendência dos centros urbanos cada vez mais amorfos, pensa-se que a reabilitação é hoje em dia encarada como uma espécie de possível solução capaz de contribuir para a redução do impacte ambiental e também como oportunidade de investimento financeiro. No desenvolvimento do presente artigo, procura-se entender através da abordagem a esta tendência - relacionada com os aspetos económicos, sociais e ambientais espelhados nos princípios sustentáveis - de que maneira podem a sustentabilidade e a reabilitação do espaço construído caminhar no mesmo sentido contribuindo para um crescimento social, económico e ambiental. É ainda abordado neste artigo como referência a uma digna prática sustentável, o recente caso de regeneração urbana do Parque Olímpico planeado e pensado para receber o evento Londres2012, devido às opções tomadas e à implementação de medidas na reabilitação, reconstrução e revitalização dos espaços construídos
