Chronic kidney disease has emerged as a public health problem of substantial proportions, and the number of patients who require renal replacement therapy has been growing over the years. The mortality rate of patients with ESRD remains amazing, and a large part of this mortality is due to cardiovascular disease. The inadequate fluid removal during hemodialysis is a major factor responsible for this unfavorable development. The hypervolemia leads to chronic hypertension, left ventricular hypertrophy, pulmonary congestion and increased rates of hospitalization and mortality. The hypovolemia, moreover, is associated with nausea, vomiting, diminished quality of life, loss of residual renal function, access thrombosis and reduction of dialysis adequacy, due to frequent interruptions of dialysis sessions. Clinically estimated dry weight, defined as the lowest post-dialysis weight at which most excess body fluid will have been removed, is widely used but is poorly predictive of volemic status. Despite the lack of gold standards, related to limitations in accuracy and feasibility, fluid volume has been assessed by using various tools, including ultrasonographic evaluation of the inferior vena cava (IVC). We sought to determine whether a nephrologist with limited ultrasound training can accurately assess the IVC in patients undergoing haemodialysis compared with a cardiologist by using a regular ultrasound system (RUS) or a full cardiovascular ultrasound system (CVUS). In a cross-sectional study, an experienced cardiologist and a nephrologist without formal ultrasound training consecutively measured the indexed IVC expiratory diameter (VCDi) and IVC collapsibility index (IVCCI) of 52 patients during haemodialysis sessions. In protocol I, the nephrologist used an RUS and the cardiologist used a CVUS; in protocol II, the machines were interchanged. In both protocols, Pearson and kappa correlation coefficients were used to evaluate the
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interobserver correlation of continuous and categorical data, respectively. The interexaminer agreement was determined by the Bland–Altman method. High-quality IVC images were obtained in 96% of the patients. The VCDi measurements showed strong correlation in both protocols (r = 0.88 and 0.84 in protocols I and II, respectively). The volaemic classifications were excellent in protocol I (kappa = 0.82 and 0.93 by the VCDi and IVCCI, respectively) and substantial in protocol II (kappa = 0.77 and 0.75 by the VCDi and IVCCI, respectively). The interexaminer agreement on the VCDi measurements was also very good in both protocols. Ultrasound evaluation of the IVC can be performed by nephrologists without formal training using an RUS to assess volaemic status in patients undergoing haemodialysis. The same equipment that is already being used in dialysis clinics for several other purposes, such as guided renal biopsy, guided venous access, evaluation of the urinary tract, vascular mapping and study of fistulas and grafts can be used to determine the dry weight. We hope reduce costs and improve the quality of care for dialysis patients, through the spread of ultrasound evaluation of the IVC.A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública mundial e o número de pacientes inscritos em programas de terapia de substituição de função renal vem crescendo progressivamente. A morbimortalidade dos pacientes com DRC é impressionante e se deve principalmente a doença cardiovascular. A remoção inadequada de líquidos durante a hemodiálise é um dos principais fatores responsáveis por esta evolução desfavorável. A hipervolemia crônica leva a hipertensão, hipertrofia ventricular esquerda, congestão pulmonar e aumenta as taxas de hospitalização e mortalidade. A hipovolemia, por outro lado, se associa com náuseas, vômitos, diminuição da qualidade de vida, perda da função renal residual, trombose do acesso venoso e redução da adequação da diálise, devido às frequentes interrupções das sessões de diálise. O peso seco, definido como o menor peso atingido pelo paciente no final das sessões, quando a maior parte do excesso de líquido acumulado tenha sido removido, ainda é avaliado clinicamente, mas tem fraca correlação com a verdadeira volemia. Apesar de não podermos contar com método que seja “padrão-ouro”, devido às limitações na acurácia e aplicabilidade, várias exames complementares tem sido estudados e validados para a determinação mais precisa da volemia em pacientes dialíticos, incluindo a avaliação ultrassonográfica da veia cava inferior (VCI). O alto custo dos ecocardiógrafos e a necessidade de um ecocardiografista para operá-los têm impedido a disseminação da ultrassonografia para avaliar a VCI e, consequentemente, a volemia. Nós hipotetizamos que a classificação volêmica baseada na determinação do diâmetro expiratório da VCI indexado pela superfície corpórea (DVCIi) e o índice de colabamento inspiratório da VCI (ICVCI) realizada por médico nefrologista, sem especialização em ultrassonografia, é similar àquela obtida no mesmo exame
realizado por médico especialista em ecocardiografia utilizando um ecocardiógrafo padrão (ECO) ou um equipamento de ultrassom convencional (US). Neste estudo transversal, um ecocardiografista experiente e um nefrologista sem especialização formal em ultrassonografia avaliaram consecutivamente o DVCIi e o ICVCI de 52 pacientes, durante as sessões de hemodiálise. No protocolo I, o nefrologista usou o US e o cardiologista usou o ECO; no protocolo II os aparelhos foram invertidos entre os pesquisadores. Em ambos os protocolos, os coeficientes de Pearson e kappa foram utilizados para avaliar a correlação entre as variáveis contínuas e categóricas, respectivamente. A concordância entre os examinadores foi avaliada pelo Bland-Altman. Obtivemos imagens de boa qualidade da VCI em 96% dos pacientes. As avaliações do DVCIi apresentaram forte correlação em ambos os protocolos (r= 0,88 e 0,84, nos protocolos I e II, respectivamente). A correlação entre as classificações volêmicas foi excelente no protocolo I (kappa = 0,82 e 0,93 pelo DVCIi e ICVCI, respectivamente) e substancial no protocolo II (kappa = 0,77 e 0,75 pelo DVCIi e ICVCI, respectivamente). A concordância entre os examinadores pelo gráfico de Bland-Altman das avaliações de DVCIi foi também muito boa em ambos os protocolos. Nefrologistas sem especialização formal em ultrassonografia usando um US podem avaliar a volemia de pacientes dialíticos através da ultrassonografia de VCI. O mesmo equipamento que já equipa as clínicas de diálise e é utilizado para diversas outras finalidades, como biópsia renal guiada, acesso venoso guiado, avaliação do trato urinário, mapeamento vascular e estudo das fístulas e enxertos, pode ser utilizado para determinação do peso seco. Esperamos assim, reduzir custos e melhorar a qualidade do atendimento dos pacientes dialíticos, através da disseminação da avaliação ultrassonográfica da VCI.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio